#O Demônio de Salomão e o Animal Estranho

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#O Demônio de Salomão e o Animal Estranho https://youtu.be/fpOZ6SM9FLg?si=rOYIe8Xq0V8NnB0_ O rei Salomão era conhecido por sua sabedoria e riquezas. Ele também era um grande mago, e tinha poder sobre os demônios. Um dia, Salomão decidiu construir um templo para o Senhor. Ele sabia que seria uma tarefa árdua, pois as pedras para a construção eram muito grandes e pesadas. Então, Salomão invocou um demônio poderoso. O demônio era capaz de cortar pedras com facilidade, e logo começou a trabalhar na construção do templo. O demônio trabalhava dia e noite, e em pouco tempo o templo estava quase pronto. Salomão estava muito satisfeito com seu trabalho, e o demônio foi recompensado com a liberdade. Anos depois, um grupo de exploradores estava viajando pelo deserto quando se deparou com um estranho animal. O animal era grande, com um corpo coberto de escamas. Ele tinha uma boca enorme, cheia de dentes afiados. Os exploradores ficaram curiosos com o animal, e decidiram segui-lo. O ani

tipos de médiuns 2

envie seu relato sobrenatural ou pergunta piresvale@gmail.com os relatos serão divulgado aqui

03.9 - POSSESSÃO:
POSSESSÃO = INCORPORAÇÃO
Muitos confundem obsessão com possessão. Entretanto, é preciso que não se confunda uma situação com a outra. Para o espiritismo tratam-se de coisas diversas e que foram estudadas por Kardec. Segundo o escritor espírita Marcos Milani "Obsessão é a ação persistente que um mau Espírito exerce sobre um indivíduo. Apresenta caracteres muito diferentes, desde a simples influência moral sem sinais exteriores sensíveis até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais".
Já a possessão é a ação que um Espírito exerce sobre um indivíduo encarnado, substituindo-o temporariamente em seu próprio corpo material. Esta ação não é permanente, nem integral, considerando-se que a união molecular do perispírito ao corpo opera-se somente no momento da concepção".
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Muitos médiuns incorporam espíritos 'que possuem o corpo para se expressar. Essa posse do corpo pode ser feita por um espírito inferior com objetivos escusos e prejudiciais, como também por um espírito bom e iluminado, que usa o corpo do médium para transmitir ensinamentos e realizar outros atos louváveis.
Segundo Allan Kardec:
"A obsessão sempre é o resultado da atuação de um Espírito malfeitor. A possessão pode ser o feito de um bom Espírito que quer falar e, para dar mais impressão sobre os seus ouvintes, toma emprestado o corpo de um encarnado, que este lhe cede voluntariamente como se empresta uma roupa. Isto se faz sem nenhuma perturbação ou incômodo e, durante este tempo, o Espírito se encontra em liberdade como em um estado de emancipação e freqüentemente se conserva ao lado de seu substituto para o ouvir".
Resumidamente, a possessão pode ser realizada por espíritos bons e maus, ao passo que a obssessão é sempre obra de espíritos inferiores que podem levar o obsediado a situações críticas tanto do ponto de vista físico como mental.

O que é Possessão?
Em a Gênese, Kardec faz referência à obsessão e à possessão. Ele diz que, na obsessão, o espírito atua exteriormente por meio de seu períspirito, que ele identifica com o do en­carnado; este último encontra-se, então, enlaçado como numa teia e é constrangido a agir contra sua vontade.
Na possessão, em lugar de agir exte­riormente, o espírito livre se substitui, por assim dizer, ao espírito encarnado; faz do­micílio em seu corpo, sem que todavia este o deixe definitivamente, o que só pode ter lugar na morte.
A possessão é sempre temporária e in­termitente, esclarece Kardec, pois um es­pírito desencarnado não pode tomar de­finitivamente o lugar de um encarnado, dado que a união molecular do períspirito e do corpo não pode se operar senão no momento da concepção.
O espírito em possessão momentânea do corpo dele se serve como se fosse o seu próprio corpo; fala por sua boca, enxerga pelos seus olhos, age com os seus braços,  como o teria feito se fosse vivo. Já não é mais como na mediunidade falante, na qual o espírito encarnado fala transmitin­do o pensamento de um espírito desencar­nado; é este último mesmo que fala e que se agita.
A possessão pode ser o feito de um bom espírito quê quer falar e, para fazer mais impressão sobre seus ouvintes, toma em­prestado o corpo de um encarnado, que lhe cede voluntariamente, tal como se em­presta uma roupa. Isso se faz sem nenhu­ma perturbação ou incômodo, e durante esse tempo o espírito se encontra em liber­dade, como no estado de emancipação, e com mais frequência se conserva ao lado de seu substituto para ouvir.
Já quando o espírito possessor é mau, as coisas se passam de outro modo; ele não toma emprestado o corpo, mas se apodera dele, caso o titular não tenha força moral para resistir. Ele o faz por maldade diri­gida contra o possesso, a quem tortura e martiriza por todas as maneiras até pre­tender fazê-lo perecer.
Fonte: Espiritismo & Ciência Especial - nº 21 - 30 Questões Essenciais do Espiritismo

03.10 - MEDIUNIDADE NOS ANIMAIS:
Os irracionais não possuem faculdades mediúnicas propriamente ditas. Contudo, têm percepções psíquicas embrionárias, condizentes ao seu estado evolutivo, através das quais podem indiciar as entidades deliberadamente perturbadoras, com fins inferiores, para estabelecer a perplexidade naqueles que os acompanham, em determinadas circunstâncias.
O CONSOLADOR - Emmanuel - 1940
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Dentro da Teosofia, C.W.Leadbeater, em seu livro A Clarividencia, afirma existir em alguns seres primitivos (selvagens), comum na África Central, até na Europa Ocidental,  desenvolvem um tipo de clarividencia a nível etérico, espontânea, passiva e sem controle. Afirmando que a paranormalidade, está de acordo com o desenvolvimento espiritual de cada ser.
Já no caso dos animais, a paranormalidade, é a nível etérico. Um cão, um gato, ou qualquer outro animal irracional, não possui veículo físico, nem espiritual desenvolvido em suas estruturas para perceber as esferas astrais. Podem pressentir, sentir cheiros, até perceber determinados vultos etéricos, mas não enxergam espiritos, a não ser que esses espiritos se materializem. Allan Kardec no O LIVRO DOS MÉDIUNS, no ítem  236 - Capítulo 21, corrobora com essa afirmação.
Beraldo Figueiredo.

Mediunidade nos Animais:
A questão da mediunidade nos animais apareceu no tempo de Kardec e foi objeto de estudos e debates na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas. Tanto os Espíritos,quanto Kardec e a Sociedade Espírita consideraram o assunto como sem fundamento.
O animal pode ser considerado como o último elo da cadeia evolutiva que culmina no homem. Depois da Humanidade inicia-se um novo ciclo da evolução com a Angelitude (Reino Espiritual). Não há descontinuidade na evolução. Tudo se encadeia no Universo, como acentuou Kardec.
A teoria doutrinária da criação dos seres, isto é, a Ontogênese Espírita (do grego: onto é ser; logia é estudo) revela o processo evolutivo a partir do reino mineral até o reino hominal.

Léon Denis a divulgou numa sequência poética e naturalista: “A alma dorme na pedra, sonha no vegetal, agita-se no animal e acorda no homem“. Entre cada uma dessas fases existem faixas intermediárias , nas quais o ser guarda características da fase que está deixando, incorporando-se à próxima, sem que esteja plenamente caracterizado. Assim, a teoria espírita da evolução considera o homem como um todo formado de espírito e matéria. A própria evolução á apresentada como um processo de interação entre esses dois elementos.
Cada fase, definida num dos reinos da Natureza, caracteriza-se por condições próprias, como resultantes do desenvolvimento de potencialidades dos reinos anteriores. Só nas zonas intermediárias, que marcam a passagem de uma fase para a outra, existe misturas das características anteriores com as posteriores.

Por exemplo: entre o reino vegetal e o reino animal, há a zona dos vegetais carnívoros; entre o reino animal e o reino hominal, há a zona dos antropóides. A teoria da evolução se confirma na pesquisa científica por dados evidentes e significativos.
A caracterização específica de cada reino define as possibilidades de cada um deles e limita-os em áreas de desenvolvimento próprio. A pedra não apresenta sinais de vida, embora em seu núcleo estrutural intensa atividade esteja se processando nas forças de atração; o vegetal tem vida e sensibilidade, o animal acrescenta às características da planta a mobilidade e os órgãos sensoriais específicos, com inteligência em processo de desenvolvimento. Somente no homem todas essas características dos reinos naturais se apresentam numa síntese perfeita e equilibrada, com inteligência desenvolvida, razão e pensamento contínuo e criador. Mas a mais refinada conquista da evolução, que marca o homem com o endereço do plano angélico (Reino Espiritual) é a Mediunidade. Função sem órgão, resultante de todas as funções orgânicas e psíquicas da espécie, a Mediunidade é a síntese por excelência, que consubstancia todo o processo evolutivo da Natureza. Querer atribuí-la a outras espécies que não a humana é absurdo, uma vez que mediunidade requer processo de sintonia impossível de acontecer no pensamento fragmentado do animal. Por isso, todos os que querem encontrá-la nos animais a reduzem a um sistema comum de comunicação animal, desconhecendo-lhe a essência para só encará-la através dos efeitos.
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O ponto de máximo absurdo nessa teoria da mediunidade nos animais é a aceitação de “incorporação” de espíritos humanos em animais.
As comunicações mediúnicas são possíveis somente no plano humano. A Natureza emprega os processos das formas no desenvolvimento das espécies animais e no crescimento das criaturas humanas, sempre no âmbito de cada espécie e segundo as leis das lentas variações da formação dos seres. Jamais o Espiritismo admitiu os excessos de imaginação que o fariam perder de vista as regras do bom senso e a firmeza com que avança na conquista dos mais graves conhecimentos de que a Humanidade necessita para prosseguir na sua evolução moral e espiritual.

As pesquisas parapsicológicas atuais demonstram a percepção extra-sensorial no animal que lhes permite perceber (enxergar, ouvir) vibrações de ondas não passíveis de serem captadas pelo sensório humano.
Certas faculdades dos animais são agudas como a visão na águia e no lince, a do olfato e da audição nos cães, a da direção nas aves e animais marinhos; faculdades estas desenvolvidas na medida das necessidades de sobrevivência de certas espécies.
As nossas faculdades correspondentes são menos acentuadas, porque já possuímos outros meios para aferir a realidade, usando faculdades superiores de que temos maior necessidade no campo da evolução espiritual. A percepção extra-sensorial é muito difundida no reino animal, e os espíritos incumbidos de zelar por esse reino, em certos casos podem excitar suas percepções para atender a circunstâncias especiais. Os casos de animais que se recusam a passar num trecho da estrada porque este é assombrado - segundo lendas, nada tem que ver com a mediunidade. Muitas vezes o animal se recusa porque percebeu não um espírito, mas sim a presença de uma serpente no mato.
Na Revista Espírita, Junho de 1860, pg 179, no artigo - O Espírito e o Cãozinho - é relatado o caso de um cão que percebia a presença do Espírito de seu dono, desencarnado havia pouco. É perguntado ao Espírito do rapaz por que meios o cão o reconhece, e ele responde:
“A extrema finura dos sentidos do cão”.
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Posteriormente o Espírito Charles comunica-se explicando:
“A vontade humana atinge e adverte o instinto dos animais, sobretudo dos cães, antes que algum sinal exterior o revele. Por suas fibras nervosas o cão é colocado em relação direta conosco, Espíritos, quase tanto quanto com os homens: percebe as aparições; dá-se conta da diferença existente entre elas e as coisas reais ou terrenas, e lhes tem muito medo”.
“(...) Acrescentarei que seu órgão visual é menos desenvolvido do que as suas sensações; ele vê menos do que sente; o fluido elétrico o penetra quase que habitualmente”.

Desse modo, compreendemos que o cão percebe a presença de Espíritos, não através da mediunidade, mas através da percepção peculiar acentuada e por ser, em princípio, constituído do mesmo fluido que os Espíritos.
Outros casos comentados são as aparições de animais - fantasmas. Na Revista Espírita - Maio de 1865, pg 125 a 129, é relatada a aparição de uma cachorra chamada Mika.

Será que o princípio inteligente, que deve sobreviver nos animais como no homem, possuiria, em certo grau, a faculdade de comunicação como o Espírito humano?
Posteriormente, é recebida a seguinte comunicação de um Espírito, sobre o assunto (transcrevemos parte dela):
 
“(...) Assim, a manifestação pode dar-se, mas é passageira, porque o animal para subir um degrau, necessita de um trabalho latente que aniquila, em todos, qualquer sinal exterior de vida. Esse estado é a crisálida espiritual, onde se elabora a alma, perispírito informe, não tendo nenhuma figura reprodutiva de traços (...)“.
 
“(...) que o animal, seja qual for, não pode traduzir seu pensamento pela linguagem humana, suas idéias são apenas rudimentares; para ter a possibilidade de exprimir-se como faria o Espírito de um homem, ele necessitaria ter idéias, conhecimentos e um desenvolvimento que não tem, nem pode ter. Tende, pois,como certo, que nem o cão, o gato, o burro, o cavalo ou o elefante, podem manifestar-se por via mediúnica. Os Espíritos chegados ao grau da humanidade, e só eles, podem fazê-lo, e ainda em razão do seu adiantamento porque o Espírito de um selvagem não vos poderá falar como o de um homem civilizado”.
 
As manifestações de fantasmas-animais não são naturalmente conscientes como as de criaturas humanas, mas são produzidas por entidades espirituais interessadas nessas demonstrações, seja para incentivar o maior respeito pelos animais na Terra, seja por motivos científicos.
Continuando nossa análise, recorremos aos capítulos XIX e XXII de O Livro dos Médiuns e juntos, analisemos fatores que nos permitam compreender o papel dos médiuns nas comunicações, excluindo assim a possibilidade dos animais serem médiuns.
 
O Livro dos Médiuns
• cap XIX - Papel dos Médiuns nas Comunicações;
• Cap XXII – Da Mediunidade nos animais, questão 236
”(...) que é um Médium? É o ser, é o indivíduo que serve de traço de união aos Espíritos para que estes possam comunicar-se facilmente com os homens, Espíritos encarnados. Por conseguinte, sem médium, não há comunicações tangíveis, mentais, escritas, físicas, de qualquer natureza que seja”.
“(...) os semelhantes agem através de seus semelhantes e como os seus semelhantes. Ora, quais são os semelhantes dos Espíritos, senão os Espíritos, encarnados ou não? (...) o vosso perispírito e o nosso procedem do mesmo meio, são de natureza idêntica, são, numa palavra, semelhantes. Possuem uma propriedade de assimilação mais ou menos desenvolvida, de magnetização mais ou menos vigorosa, que nos permite aos Espíritos e aos encarnados entrar facilmente em relação. Enfim, o que pertence especificamente aos médiuns, à essência mesma de sua individualidade, é uma afinidade especial, e ao mesmo tempo, uma força de expansão particular, que anulam neles toda possibilidade de rejeição, estabelecendo entre eles e nós, uma espécie de corrente ou fusão, que facilita as nossas comunicações. É, de resto, essa possibilidade de rejeição, própria da matéria, que se opõe ao desenvolvimento da mediunidade, na maior parte dos que não são médiuns”.
“(. ..) o fogo que anima os irracionais, o sopro que os faz agir, mover, e falar na linguagem que lhes é própria, não tem quanto ao presente, nenhuma aptidão para se mesclar, unir, fundir com o sopro divino, a alma etérea, o Espírito em uma palavra, que anima o ser essencialmente perfectível: o homem (...)“.

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“(...) não mediunizamos diretamente nem os animais, nem a matéria inerte. Precisamos sempre do concurso consciente ou inconsciente, de um médium humano, porque precisamos da união de fluidos similares, o que não achamos nem nos animais nem na matéria bruta”.
O Sr. T..., diz-se, magnetizou o seu cão. A que resultado chegou? Matou-o, porquanto o infeliz animal morreu, depois de haver caído numa espécie de atonia, de langor, conseqüência de sua magnetização. Com efeito, saturando de um fluido haurido numa essência superior à essência especial da sua natureza de cão, ele o esmagou, agindo sobre ele, embora mais lentamente, à semelhança do raio. Assim, não havendo nenhuma possibilidade de assimilação entre o nosso perispírito e o envoltório fluídico dos animais, propriamente ditos, nós os esmagaríamos imediatamente ao mediunizá-los.

"(...)sabeis que tiramos do cérebro do médium os elementos necessários para dar ao nosso pensamento a forma sensível e apreensível para vós. É com o auxílio dos seus próprios materiais que o médium traduz o nosso pensamento em linguagem vulgar. Pois bem: que elementos encontraríamos no cérebro de um animal? Haveria ali palavras, números, letras, alguns sinais semelhantes aos que encontramos no homem, mesmo o mais ignorante? Entretanto, direis, os animais compreendem o pensamento do homem, chegam mesmo a adivinhá-lo. Sim, os animais amestrados compreendem certos pensamentos, mas já os vistes reproduzi-los? Não. Concluí, pois, que os animais não podem servir-nos de intérpretes".

Resumindo: os fenômenos mediúnicos não podem produzir-se sem o concurso consciente ou inconsciente dos médiuns, e é somente entre os encarnados, Espíritos como nós, que encontramos os que podem servir-nos de médiuns. Quanto a ensinar cães, pássaros e outros animais, para fazerem estes ou aqueles serviços, é problema vosso e não nosso. – ERASTO”

Assim concluímos ser a Mediunidade uma faculdade natural do Espírito. Querer encontrá-la nos animais significa não entender seu mecanismo, finalidade e função, ignorando-lhe a essência para só encará-la através dos efeitos. Os principais elementos que permitem o desabrochar dessa faculdade só apareceram no homem: a sensibilidade aprimorada ao extremo das possibilidades materiais, o psiquismo requintado e sutil, a afetividade elaborada aos impulsos da transcendência, a vontade dirigida por finalidades superiores, a mente racional e perquiridora , a consciência discriminadora e analítica, o juízo disciplinador e avaliador que avalia a si mesmo, a memória arquivada nas profundezas do inconsciente, o pensamento criador e dominador do espaço e do tempo, a intuição inata de Deus como o selo vivo e atuante do Criador na criatura.


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BIBLIOGRAFIA:
1. KARDEC, Allan - O Livro dos Médiuns: 2.ed. São Paulo:FEESP, 1989 - Cap. XIX e XXII
2. KARDEC, Allan - O Livro dos Espíritos: ed. especial São Paulo:EME, 1997 - Cap. XI q. 592 a 613
3. KARDEC, Allan – Revista Espírita: Sobradinho-DF: EDICEL,
• Junho de 1860 – O Espírito e o Cãozinho
• Julho de 1861 – Papel dos médiuns nas comunicações, Erasto e Timóteo
• Agosto de 1861 – Os animais médiuns, Erasto
• Setembro de 1861 – Carta do Sr Mathieu sobre mediunidade das aves
• Maio de 1865 – Manifestação do Espírito dos animais
4. PIRES, J. Herculano - Mediunidade: 2. ed. São Paulo: PAIDÉIA, 1992 - Cap XI, Mediunidade Zoológica
 
Sinônimos:
Os médiuns, aqueles que tem o dom da mediunidade, foram chamados das mais diversas formas durante o correr da história:
Pítons, pitonisas, siblilas, profetas, videntes,  sacerdotes, oráculos, magos, bruxas, hierofantes, Rishis, feiticeiros, curandeiros, adivinhos, necromantes, etc.
Importância na História:
Eram consultados para as mais tolas decisões e muitas vezes viviam profissionalmente desse dom. Foram conselheiros de Reis e dirigentes de grupos religiosos poderosos.
Na Idade Média, muitos médiuns foram perseguidos, torturados,  queimados vivos nas fogueiras da inquisição sob a acusação de bruxaria, o exemplo mais conhecido é da guerreira francesa Joana D’arc.
Mediunidade na Bíblia:
É interessante observarmos que na própria história bíblica, história do povo hebreu, está documentada a mudança do substantivo que era usado para designar o indivíduo portador do dom da mediunidade. Inicialmente eram conhecidos como videntes. Mais tarde, aqueles que permitiam o contato do mundo físico com o mundo espiritual, foram conhecidos como profetas.
Antigamente em Israel,todos que iam consultar Iahvéh assim diziam:Vinde vamos ter com o vidente (roêh); por que aquele que hoje se chama profeta (navi), se chamava outrora vidente(roêh).”“.
I Samuel 9,9
O termo profeta é derivado do grego prophétes que significa alguém que fala diante dos outros, no idioma hebraico o termo têm um significado mais amplo: aquele que anuncia.
Em inúmeras passagens Bíblicas os profetas dialogam com anjos, ou os vêem. Anjo no idioma hebraico tem o sentido de mensageiro. Então vemos que os profetas viam ou ouviam os mensageiros de Deus.
Isso, em linguagem contemporânea traduz-se por: médiuns que vêem ou ouvem Espíritos. Espíritos esses que, muitas vezes, são realmente mensageiros da Luz Divina, outras vezes não. São responsáveis pela transmissão, para o mundo físico, dos ensinamentos Divinos necessários à redenção da alma humana.
Na Bíblia encontramos documentados vários tipos de mediunidade, citaremos apenas alguns exemplos como ilustração. Mediunidade de audiência, Noé, Gênesis 6,13; mediunidade de clariaudiência, Abrahão, Gênesis 12; mediunidade de vidência e audiência, Agar, Gênesis 16, 7-12; mediunidade e materialização, Abrahão, Gênesis 18,1-3 e Jacob 32, 23-33; mediunidade onírica, Jacob, Gênesis 28,10-19; mediunidade de efeito físico (voz direta), Êxodo 3, 1-22.
Existe uma corrente de pensamento no meio cristão tradicional que defende a tese de que Moisés teria condenado a mediunidade ou os médiuns. Teria ainda condenado a comunicação com os Espíritos. Isso não é o que efetivamente encontramos no texto bíblico.
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Moisés saiu e disse ao povo as palavras de Iahweh. Em seguida reuniu setenta anciãos dentre o povo e os colocou ao redor da Tenda. Iahweh desceu na Nuvem.
 Falou-lhe e tomou do Espírito que repousava sobre ele e o colocou nos setenta anciãos.
Quando o Espírito repousou sobre eles, profetizaram; porém, nunca mais o fizeram.
Dois homens haviam permanecido no acampamento:
um deles se chamava Eldad e o outro Medad.
O Espírito repousou sobre eles; ainda que não tivessem vindo à Tenda, estavam entre os inscritos.
Puseram-se a profetizar no acampamento.
Um jovem correu e foi anunciar a Moisés:
 “Eis que Eldad e Medad”, disse ele, “estão profetizando no acampamento”. Josué, filho de Nun, que desde a sua infância servia a Moisés, tomou a palavra e disse: “Moisés, meu senhor, proíbe-os!”
 Respondeu-lhe Moisés:
“Estás ciumento por minha causa?
 Oxalá todo o povo de Iahweh fosse profeta, dando-lhe Iahweh o seu Espírito!”
A seguir Moisés voltou ao acampamento e com ele os anciãos de Israel.

Números 11, 24-30

Observem ainda a história bíblica abaixo transcrita:
Samuel tinha morrido.
Todo o Israel participara dos funerais, e o enterraram em Ramá, sua cidade. De outro lado, Saul tinha expulsado do país os necromantes e adivinhos.
Os filisteus se concentraram e acamparam em Sunam. Saul reuniu todo o Israel e acamparam em Gelboé.
Quando viu o acampamento dos filisteus, Saul teve medo e começou a tremer. Consultou a Javé, porém Javé não lhe respondeu, nem por sonhos, nem pela sorte, nem pelos profetas.
Então Saul disse a seus servos: "Procurem uma necromante, para que eu faça uma consulta".
Os servos responderam: "Há uma necromante em Endor".
Saul se disfarçou, vestiu roupa de outro, e à noite, acompanhado de dois homens, foi encontrar-se com a mulher.
- Saul disse a ela: "Quero que você me adivinhe o futuro, evocando os mortos.Faça aparecer a pessoa que eu lhe disser”.
- A mulher, porém, respondeu: "Você sabe o que fez Saul, expulsando do país os necromantes e adivinhos.Por que está armando uma cilada, para eu ser morta?"
- Então Saul jurou por Javé:"Pela vida de Javé
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, nenhum mal vai lhe acontecer por causa disso".
- A mulher perguntou:"Quem você quer que eu chame?"
- Saul respondeu: "Chame Samuel”.
- Quando a mulher viu Samuel aparecer, deu um grito e falou para Saul: "Por que você me enganou? Você é Saul! "
- O rei a tranqüilizou: "Não tenha medo.O que você está vendo?"
- A mulher respondeu:"Vejo um espírito subindo da terra".
- Saul perguntou: "Qual é a aparência dele?" - A mulher respondeu:"É a de um ancião que sobe, vestido com um manto".
- Então Saul compreendeu que era Samuel, e se prostrou com o rosto por terra. Samuel perguntou a Saul: "Por que você me chamou, perturbando o meu descanso?"
- Saul respondeu: "É que estou em situação desesperadora:os filisteus estão guerreando contra mim.Deus se afastou de mim e não me responde mais, nem pelos profetas, nem por sonhos.Por isso, eu vim chamar você, para que me diga o que devo fazer”.
- Samuel respondeu: "Por que você veio me consultar, se Javé se afastou de você e se tornou seu inimigo? Javé fez com você o que já lhe foi anunciado por mim: tirou de você a realeza e a entregou para Davi. Porque você não obedeceu a Javé e não executou o ardor da ira dele contra Amalec.É por isso que Javé hoje trata você desse modo.E Javé vai entregar aos filisteus tanto você, como seu povo Israel. Amanhã mesmo, você e seus filhos estarão comigo, e o acampamento de Israel também: Javé o entregará nas mãos dos filisteus”.

I Samuel 28,7-17

Alegam os mesmos cristãos tradicionais que o senhor determinou que Saul fosse morto por ter consultado a pitonisa. Não é o que o texto claramente afirma. Neste texto o Espírito de Samuel deixa claro que Saul foi morto por não ter obedecido a ordem divina de executar Amalec.
 Eclesiástico é um dos livros que não foram aceitos pelos reformistas, por isso consta apenas das Bíblias católicas. Neste livro, no capítulo 46, versículo 23,  encontramos a confirmação de que efetivamente Samuel se manifestou naquela oportunidade, como Espírito, vindo das “profundezas da terra”. O texto bíblico vai além disso, ele comprova e ressalta a importância do fato que a predição do Espírito Samuel foi cumprida.
Mesmo Depois de morrer Samuel profetizou,anunciou ao rei o seu fim;Do seio da terra ele elevou a sua voz para profetizar, para apagar a iniqüidade do povo.
Eclesiástico 46,23
Outras traduções assim traduzem o mesmo versículo:
Depois disso, adormeceu e apareceu ao rei, e lhe mostrou seu fim (próximo); levantou a sua voz do seio da terra para profetizar a destruição da impiedade do povo.
Eclesiástico 46,23.
 
Nesta época os hebreus criam que os espíritos habitavam as profundezas da terra, o sheol, que algumas vezes foi traduzido como inferno, por isso usavam a expressão: fazer subir.
O rigor e a disciplina exigidos de um médium, para que este seja capaz de manter-se em sintonia com as esferas superiores, permanentemente ocupadas com o exercício do bem, foram bem exemplificados pelo Mestre Jesus. Especialmente, no episódio da transfiguração, quando ele recebeu apoio e orientação dos Espíritos de Elias e Moisés. O recolhimento, o respeito e a prece foram os recursos usados pelo mestre para contatar os profetas já desencarnados.
Seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro,  os irmãos Tiago e João, e os levou a um lugar à parte, sobre uma alta montanha. E se transfigurou diante deles:o seu rosto brilhou como o sol,  e as suas roupas ficaram brancas como a luz.
Nisso lhes apareceram Moisés e Elias, conversando com Jesus. Então Pedro tomou a palavra, e disse a Jesus: "Senhor, é bom ficarmos aqui. Se quiseres, vou fazer aqui três tendas: uma para ti, outra para Moisés, e outra para Elias."
 Pedro ainda estava falando, quando uma nuvem luminosa os cobriu com sua sombra,  e da nuvem saiu uma voz que dizia:
 "Este é o meu Filho amado, que muito me agrada.Escutem o que ele diz."
- Quando ouviram isso, os discípulos ficaram muito assustados,  e caíram com o rosto por terra. Jesus se aproximou, tocou neles e disse:
"Levantem-se, e não tenham medo. "  - Os discípulos ergueram os olhos,  e não viram mais ninguém, a não ser somente Jesus. Ao descerem da montanha, Jesus ordenou-lhes:
"Não contem a ninguém essa visão, até que o Filho do Homem tenha ressuscitado dos mortos".
Mateus 17,1-9
Outro trecho que é impressionante pela clareza com que se refere á mediunidade é o alerta de João, em sua primeira Epístola, trata-se de uma advertência extremamente importante e atual.
Amados, não creiais a todo Espírito, mas provai se os espíritos são de Deus porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.
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João, I Epístola 4,1

Muitos outros exemplos de mediunidade profética e de cura são encontrados tanto no Novo quanto no Velho Testamento. Entre os ensinamentos de cristo encontramos o estímulo para a prática responsável e caridosa da mediunidade.
O livro, “Atos dos Apóstolos” que relata a história do Cristianismo primitivo, têm inúmeras passagens referentes aos fenômenos mediúnicos, a mais clara e espetacular delas relata o dia de Pentecostes.
E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo,as quais pousaram sobre cada um deles.E todos foram cheios do Espírito Santo,  e começaram a falar noutras línguas,  conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
 Atos dos apóstolos 1,3-4.
No capítulo 6 de Atos dos Apóstolos, versículo 8, Estevão é descrito como cheio de fé e poder. E por isso, fazia prodígios diante do povo.
A libertação de Pedro da prisão é organizada por um Anjo do Senhor que nada mais é que um espírito superior materializado. Ele o conduz pelos obstáculos e pelos guardas sem que haja qualquer dificuldade. Chega a libertá-lo das correntes que o prendiam. A clareza deste trecho é emocionante.
 
E eis que sobreveio o anjo do Senhor, e resplandeceu uma luz na prisão; e, tocando a Pedro na ilharga, o despertou, dizendo:Levanta-te depressa. E caíram-lhe das mãos as cadeias.
Atos dos Apóstolos12, 7
Como nosso tempo é curto somos obrigados a encerrar esse estudo. A análise de outros trechos das escrituras seria muito engrandecedora, pois reforçaria os exemplos citados neste breve resumo e nos faria admirar ainda mais a sabedoria e as revelações contidas em relatos tão antigos.
Podemos concluir que só não admitem como mediunidade os fenômenos descritos acima, aqueles que se recusam a aceitar que um vocábulo novo pode ter um significado mais preciso para descrição de um fato ou objeto. Esse novo vocábulo, criado por Allan Kardec, descreve perfeitamente o que aconteceu nos tempos bíblicos e o que continua acontecendo.
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As revelações não foram suspensas. A misericórdia Divina continua existindo e nos confortando através das mensagens que chegam do além, por intermédio dos profetas modernos, os médiuns.
O conhecimento atual permite que desmistifiquemos o papel desses intermediários e que os vejamos como são realmente. Humanos, falíveis, dotados de um dom que pode ser usado adequadamente ou pode ser desperdiçado no exercício da leviandade. Assim, não corremos o risco de nos iludirmos com falsas mensagens. As mensagens de origem Divina são sempre brandas, úteis e benéficas. A razão é o instrumento a ser usado nessa crítica.
Autora: Giselle Fachetti Machado.

Segundo a doutrina espírita, a psicografia seria uma das múltiplas possibilidades de expressão mediúnica existentes. Allan Kardec classificou-a como um tipo de manifestação inteligente, por consistir na comunicação discursiva escrita de uma suposta entidade sobrenatural ou espírito, por intermédio de um homem.

O mecanismo de funcionamento da psicografia, ainda segundo Kardec, pode ser consciente, semi-mecânico ou mecânico, a depender do grau de consciência do médium durante o processo de escrita.
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No primeiro caso, o menos passível de validação experimental, o médium tem plena consciência daquilo que escreve, apesar de não reconhecer em si a autoria das idéias contidas no texto. Tem a capacidade de influir nos escritos, evitando informações que lhe pareçam inconvenientes ou formas de se expressar inadequadas.

No segundo, o médium poderia até estar consciente da ocorrência do fenômeno, perceber o influxo de idéias, mas seria incapaz de influenciar o texto, que basicamente lhe escorreria das mãos. O impulso de escrita é mais forte do que sua vontade de parar ou conduzir voluntariamente o processo.

No terceiro caso, o mais adequado para uma averiguação experimental controlada, o médium poderia escrever sem sequer se dar conta do que está fazendo, incluindo-se aí a possibilidade de conversar com interlocutores sobre determinado tema enquanto psicografa um texto completamente alheio ao assunto em pauta[carece de fontes?]. Isso porque, segundo Kardec, esses médiuns permitiriam ao espírito agir diretamente sobre sua mão ou seu braço, sem recorrer à mente.

Além da doutrina espírita, há várias correntes místicas e religiosas que admitem a possibilidade da ocorrência desse fenómeno, como a Umbanda e a Teosofia.

Entre os textos ditos psicografados encontram-se obras atribuídas a autores conhecidos — uns adeptos, em vida, de doutrinas compatíveis com esta prática, como Allan Kardec ou Arthur Conan Doyle, outros nem tanto, como Camilo Castelo Branco ou Albert Einstein.

A psicografia nos tribunais:
No Brasil, em alguns casos, a psicografia foi utilizada como prova em tribunal. Um dos casos mais recentes registrou-se em maio de 2006, em Porto Alegre (RS), tendo a ré, Iara Marques Barcelos sido inocentada do assassinato do ex-amante, Ercy da Silva Cardoso, graças a uma carta que teria sido ditada pelo falecido. Mais recentemente, em 17 de maio de 2007, o julgamento do réu, Milton dos Santos, pelo assassinato de Paulo Roberto Pires (o "Paulinho do Estacionamento") em abril de 1997, foi suspenso devido a uma carta recebida pelo médium Rogério Leite em uma sessão espírita realizada em 2004, na qual Paulinho inocenta o acusado. Fotografias da sessão espírita foram anexadas aos autos do processo.

No entanto, o advogado Roberto Selva da Silva Maia indicou em um artigo[2] que os documentos psicografados podem ser aceitos no tribunal como documento particular, mas não como prova judicial. Isso se dá porque a lei estabelece que a morte extingue a personalidade humana, logo um morto não poderia gerar documento legal. Segundo, a psicografia depende da aceitação de premissas religiosas, e o judiciário não é religioso visto que nosso estado é laico e, por fim, não haveria forma de se usufruir do princípio do contraditório e da ampla defesa .

Bibliografia:
AMORIM, Deolindo. Espiritismo e Criminologia. Rio de Janeiro: CELD, . 224p.
NOBRE, Freitas. O Crime, a Psicografia e os Transplantes.
PARANHOS, Adalberto. O Espírita diante da Lei.
TIMPONI, Miguel. A Psicografia ante os Tribunais (5a. ed.). Rio de Janeiro: FEB, 1978.

Psicofonia (do grego psyké, alma e phoné, som, voz), de acordo com a Doutrina Espírita, é o fenômeno mediúnico no qual um espírito se comunica através da voz de um médium.

A Doutrina Espírita identifica duas classe principais de psicofonia:

a consciente - quando o médium afirma ter percebido mentalmente ou escutado uma fala proveniente de um espírito que desejava se comunicar, tendo-a reproduzido com o seu aparelho fonador;

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e inconsciente ou sonambúlica - quando o médium afirma não saber o que disse, fazendo entender, neste caso, que o espírito comunicante ter-se-ia utilizado diretamente de seu aparelho fonador, por estar ele, médium, inconsciente.
Como se verifica em toda classificação espírita, esta deve ser entendida como didática, sabendo-se haver uma diversidade de nuances entre uma e outra classe.

Allan Kardec, em O Livro dos Médiuns chama os médiuns psicofônicos inconscientes de médiuns falantes.
 
fonte: Wikipedia
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