#O Demônio de Salomão e o Animal Estranho

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#O Demônio de Salomão e o Animal Estranho https://youtu.be/fpOZ6SM9FLg?si=rOYIe8Xq0V8NnB0_ O rei Salomão era conhecido por sua sabedoria e riquezas. Ele também era um grande mago, e tinha poder sobre os demônios. Um dia, Salomão decidiu construir um templo para o Senhor. Ele sabia que seria uma tarefa árdua, pois as pedras para a construção eram muito grandes e pesadas. Então, Salomão invocou um demônio poderoso. O demônio era capaz de cortar pedras com facilidade, e logo começou a trabalhar na construção do templo. O demônio trabalhava dia e noite, e em pouco tempo o templo estava quase pronto. Salomão estava muito satisfeito com seu trabalho, e o demônio foi recompensado com a liberdade. Anos depois, um grupo de exploradores estava viajando pelo deserto quando se deparou com um estranho animal. O animal era grande, com um corpo coberto de escamas. Ele tinha uma boca enorme, cheia de dentes afiados. Os exploradores ficaram curiosos com o animal, e decidiram segui-lo. O ani

Astrologia reencarnação

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Os astrólogos actuais podem repartir-se em duas tendências: os racionalistas e os espiritualistas.






Os primeiros praticam a astrologia como um meio de conhecimento
imediato dos homens. Empoleirada nas técnicas de investigação
psicológica do século XIX e XX (psicanálise etc.), essa astrologia
recusa as dimensões espirituais esotéricas. E, em suma, a irmã gémea da
"medicina de consertos" ocidental, que só conhece o corpo material.
Recusando a existência do corpo esotérico e do corpo astral, essa
medicina só vê no homem um conjunto de reacções psicoquímicas. Como a
medicina derivada das teorias de Pasteur, a astrologia racionalista
ignora a finalidade cósmica do homem.



Para os astrólogos da segunda tendência, os espiritualistas, o estudo
do tema individual não só descreve o corpo doente, a mente
desequilibrada, ou a vida emocional perturbada, como também, mais
ainda, esse tema astrológico pode responder às questões fundamentais
que o indivíduo se coloca: "Quem sou eu? Para que serve a minha existência? Aonde irei depois de minha morte? De onde vim?"

O astrólogo espiritualista recoloca o homem numa estrutura de espaço e
de tempo que esclarece sua finalidade. A astrologia espiritualista ou
esotérica é naturalmente reencarnacionista. Seu nível de explicação é
muito mais amplo. O tema actual representa apenas uma encarnação, a
mais recente, que é a resultante das precedentes... O tema (em particular no momento da morte) chega a dar indicações sobre a próxima encarnação!




Efectivamente, um tema analisado nessa perspectiva "cármica" explica
luminosamente os gostos, o temperamento, os defeitos e as qualidades do
nativo. Descemos aí a um nível de investigação muito mais profundo do
que a psicanálise, já que essa astrologia espiritual reconhece a marca
das experiências anteriores sobre o comportamento actual do sujeito. Os
traumatismos das vidas anteriores podem ser lidos num tema se o
astrólogo é suficientemente competente, e se as faculdades de juízo são
suficientemente refinadas.

Sem ser ela mesma uma religião, a astrologia espiritualista é uma
espécie de revelação sobre a organização divina do Cosmos. Assim como a
"religião" tem algo a ver com "ligar", a astrologia espiritualista nos
liga ao "projecto divino". "No começo, Deus criou o céu e a terra"- diz
o Génesis. E Deus diz: "Que haja luminárias no firmamento do céu para
separar o dia e a noite; que elas sirvam de sinais, tanto para as
festas como para os dias e as estações." O estudo dessas luminárias
devia ser uma forma de meditação transcendental. Assim praticada, a
astrologia desemboca num deslumbramento, enlightment, como dizem os americanos (traduzindo assim a noção de iluminação, cara aos budistas). A astrologia, a cabala, a numerologia, a alquimia, o I Ching, etc. são os arcanos do conhecimento superior.




Esta era também a maneira de pensar dos grandes mestres da Antiguidade.
Aí está por que reencarnação e astrologia nunca se opuseram nas
civilizações antigas.

Caminhavam lado a lado, com toda a naturalidade, como dois tipos de
pesquisas paralelas conduzidas simultaneamente pelos sacerdotes e pelos
iniciados. Terão eles, entretanto, feito a síntese entre as duas?







No Oriente, sim. No Ocidente é menos nítido. Um enorme número de
tradições esotéricas ocidentais, que se transmitiam de boca em boca,
perderam-se. Foi ocaso do ensinamento dos druidas, por exemplo que, na
Gália e na Grã-Bretanha, bem parecem ter coordenado astrologia e
reencarnação, como testemunha César.

CALDEUS, GREGOS E ROMANOS




Os caldeus, observadores pacientes e apaixonados do céu, criaram a
astrologia ocidental. Seus assombrosos conhecimentos astronómicos
haviam feito com que descobrissem os planetas, até Saturno, inclusive.
Já haviam medido suas revoluções - sideral e sinódica, com uma margem
de erro muito pequena, e podiam prever com antecedência sua posição.
Eram particularmente bem informados sobre as diferentes fases da Lua, e
previam com precisão a volta dos eclipses. Foram eles que, tendo
traçado os limites da eclíptica, haviam-na dividido em 12 porções, que
se tornaram os "signos do Zodíaco". E como haviam compreendido que
certas posições astronómicas pareciam ocasionar de novo os mesmos
movimentos (os mesmos traços de carácter), tinham desenvolvido a
interpretação simbólica daquelas posições astrais - ou seja, a nossa
astrologia.




Mas teriam eles associado esta última à reencarnação? Numa palavra,
seriam eles capazes de reencontrar as vidas anteriores através da
leitura de um tema? Não se sabe exactamente.

Mestres consumados na arte de prever o futuro, interessar-se-iam pelo
passado anterior? Os caldeus não eram certamente, assim como nós hoje
em dia, estranhos à noção de reencarnação: Zoroastro parece ter sido
herdeiro de uma velha tradição local. E altamente provável que certos
sacerdotes-astrólogos iniciados utilizassem a astrologia para conhecer
a evolução cármica das almas. Mas nenhum texto ou documento chegou até
nós, actualmente.




Os babilónios, que vieram depois dos caldeus, retomaram e desenvolveram
amplamente sua ciência, tanto em astronomia-astrologia, quanto em
esoterismo. Transmitiram-na aos gregos, de quem a herdamos.

Pensa-se que os egípcios não ignoravam de modo algum a astrologia
reencarnacionista. Mas seus conhecimentos nesse assunto permanecem tão
misteriosos quanto a Esfinge e a Grande Pirâmide...




Quanto aos gregos, um grande número deles, como vimos, acreditavam na
transmigração das almas. Mas os filósofos do período clássico que a
mencionaram não a ligaram à astrologia caldéia (que só foi vulgarizada
tardiamente entre os gregos, no século III antes de Cristo).



Entretanto, Alexandre trouxera brâmanes da sua expedição à índia,
intensificando assim os intercâmbios religiosos com o mundo grego. As
tradições caldeia e egípcia, assim como a mitologia grega e a
influência indiana irão misturar-se para dar aqueles "mistérios"
iniciáticos, tão em voga no início da era cristã, mas não parecem ter
convergido para criar uma verdadeira escola de astrologia
reencarnacionista. Ninguém, no Ocidente, parece ter-se preocupado em
coordenar astrologia e reencarnação.



Ninguém, salvo, talvez, os druidas. Mas estes logo vão desaparecer, sem
deixar seus ensinamentos. A consciência das vidas anteriores apaga-se
pouco a pouco na Europa, a partir do século VII. A astrologia, em
compensação, permanece oficial ainda durante mil anos. Mas ninguém lhe
pede que seja "reencamacionista". O Ocidente esqueceu tudo...

Nos séculos XVIII e XIX, grande buraco negro: a astrologia, por sua
vez, cai num descrédito total. Raros esotéricos, rosacrucianos,
alquimistas e cabalistas conseguiram, no entanto, manter viva a chama,
por vezes à custa de suas vidas. Eles estarão na origem de um
renascimento que só se ampliará no século seguinte. Na Alemanha,
Goethe, no entanto, mostrar-se-á convencido da realidade da
reencarnação, e se apaixonará pela astrologia. Não estabelecerá, no
entanto, a ligação entre as duas.




Enfim, na segunda metade do século XIX, e no início do século XX, irão
levantar-se alguns grandes espíritos que se voltarão para as fontes
indianas e tibetanas: no Oriente não se rejeitou a reencarnação, nem a
astrologia. Melhor ainda, integrou-se uma à outra, com toda a
naturalidade! Corajosamente, pioneiros europeus e americanos
reintroduzem no Ocidente esses dois espantalhos, "ilusões diabólicas",
"especulações perigosas", nascidas de uma "mentalidade pré-científica".






Como me dizia recentemente uma velha senhora: "A reencarnação? Minha
filha, é muito perigoso mexer com essas coisas! Não se meta nisso de
jeito nenhum. Todos os meus conhecidos que caíram nessa história
tiveram os piores aborrecimentos!" 

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