#O Demônio de Salomão e o Animal Estranho

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#O Demônio de Salomão e o Animal Estranho https://youtu.be/fpOZ6SM9FLg?si=rOYIe8Xq0V8NnB0_ O rei Salomão era conhecido por sua sabedoria e riquezas. Ele também era um grande mago, e tinha poder sobre os demônios. Um dia, Salomão decidiu construir um templo para o Senhor. Ele sabia que seria uma tarefa árdua, pois as pedras para a construção eram muito grandes e pesadas. Então, Salomão invocou um demônio poderoso. O demônio era capaz de cortar pedras com facilidade, e logo começou a trabalhar na construção do templo. O demônio trabalhava dia e noite, e em pouco tempo o templo estava quase pronto. Salomão estava muito satisfeito com seu trabalho, e o demônio foi recompensado com a liberdade. Anos depois, um grupo de exploradores estava viajando pelo deserto quando se deparou com um estranho animal. O animal era grande, com um corpo coberto de escamas. Ele tinha uma boca enorme, cheia de dentes afiados. Os exploradores ficaram curiosos com o animal, e decidiram segui-lo. O ani

tipos de médiuns

envie seu relato sobrenatural ou pergunta piresvale@gmail.com os relatos serão divulgado aqui
Produzem fenômenos materiais como movimentos em corpos inertes ruídos, etc.

03.3.1.1 – Médiuns Tiptólogos:
Aqueles pela influência dos quais se produzem os ruídos, as pancadas. Variedade muito comum, com ou sem intervenção da vontade.
03.3.1.2 - Médiuns Motores: Os que produzem movimentos dos corpos inertes. Variedade muito comum, com ou sem intervenção da vontade.
03.3.1.3 - Médiuns de translações e de suspensões: os que produzem a translação aérea e a suspensão dos corpos inertes no espaço, sem ponto de apoio. Entre eles há os que podem elevar-se a si mesmos. Mais ou menos raros, conforme a amplitude do fenômeno; muito raros, no último caso.

03.3.1.4 – Médiuns de Efeitos Musicais:
Os que produzem execução de instrumentos musicais sem o contato físico. Provocam a execução de composições, em certos instrumentos de música. Muito raros.

03.3.1.5 – Médiuns de Transporte:
Movimentam um objeto de grande porte de um lado para outro. Telecinéticos. Inclusive a longas distâncias são os que podem servir de auxiliares aos Espíritos para o transporte de objetos materiais. Variedade dos médiuns motores e de translações. Excepcionais.

03.3.1.6 – Médiuns de Aparições:
Conseguem com aparições fluídicas, tangíveis usando matéria astral chamada de ectoplasma. Os que podem provocar aparições fluídicas ou tangíveis, visíveis para os assistentes. Muito excepcionais.

03.3.1.7 – Médiuns Noturnos:
Os que só na obscuridade obtêm certos efeitos físicos, outros só obtém certos efeitos físicos na obscuridade total.

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03.3.1.8 –
Médiuns Pneumatógrafos: os que obtêm a escrita direta. Fenômeno muito raro e, sobretudo, muito fácil de ser imitado pelos trapaceiros.
NOTA: Os Espíritos insistiram, contra a nossa opinião, em incluir a escrita direta entre os fenômenos de ordem física, pela razão, disseram eles, de que: "Os efeitos inteligentes são aqueles para cuja produção o Espírito se serve dos materiais existentes no cérebro do médium, o que não se dá na escrita direta. A ação do médium é aqui toda material, ao passo que no médium escrevente, ainda que completamente mecânico, o cérebro desempenha sempre um papel ativo."
03.3.1.9 – Médiuns curadores: os que têm o poder de curar ou de aliviar o doente, só pela imposição das mãos, ou pela prece. "Esta faculdade não é essencialmente mediúnica; possuem-na todos os verdadeiros crentes, sejam médiuns ou não. As mais das vezes, é apenas uma exaltação do poder magnético, fortalecido, se necessário, pelo concurso de bons Espíritos."
03.3.1.10 – Médiuns excitadores: pessoas que têm o poder de, por sua influência, desenvolver nas outras a faculdade de escrever.
"Aí há antes um efeito magnético do que um caso de mediunidade propriamente dita, porquanto nada prova a intervenção de um Espírito. Como quer que seja, pertence à categoria dos efeitos físicos."
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03.3.2 -MÉDIUNS DE EFEITOS INTELECTUAIS:

03.3.2.1 - Médiuns audientes: os que ouvem os Espíritos. Muito comuns. "Muitos há que imaginam ouvir o que apenas lhes está na imaginação."
 
03.3.2.2 - Médiuns falantes: os que falam sob a influência dos Espíritos. Muito comuns.
 
03.3.2.3 - Médiuns videntes: os que, em estado de vigília, vêem os Espíritos. A visão acidental e fortuita de um Espírito, numa circunstância especial, é muito freqüente; mas, a visão habitual, ou facultativa dos Espíritos, sem distinção, é excepcional.
"É uma aptidão a que se opõe o estado atual dos órgãos visuais. Por isso é que cumpre nem sempre acreditar na palavra dos que dizem ver os Espíritos."
 
03.3.2.4 - Médiuns inspirados: aqueles a quem, quase sempre mau grado seu, os Espíritos sugerem idéias, quer relativas aos atos ordinários da vida, quer com relação aos grandes trabalhos da inteligência.
 
03.3.2.5 - Médiuns de pressentimentos: pessoas que, em dadas circunstâncias, têm uma intuição vaga de coisas vulgares que ocorrerão no futuro.

03.3.2.6 - Médiuns proféticos: variedade dos médiuns inspirados, ou de pressentimentos. Recebem, permitindo-o Deus, com mais precisão do que os médiuns de pressentimentos, a revelação de futuras coisas de interesse geral e são incumbidos de dá-las a conhecer aos homens, para instrução destes. "Se há profetas verdadeiros, mais ainda os há falsos, que consideram revelações os devaneios da própria imaginação, quando não são embusteiros que, por ambição, se apresentam como tais." (Veja-se, em O Livro dos Espíritos, o n. 624 - "Características
do verdadeiro profeta".)

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03.3.2.7 - Médiuns sonâmbulos: os que, em estado de sonambulismo, são assistidos por Espíritos.

03.3.2.8 - Médiuns extáticos: os que, em estado de êxtase, recebem revelações da parte dos Espíritos. "Muitos extáticos são joguetes da própria imaginação e de Espíritos zombeteiros que se aproveitam da exaltação deles. São raríssimos os que mereçam inteira confiança."
 
03.3.2.9 - Médiuns pintores ou desenhistas: os que pintam ou desenham sob a influência dos Espíritos. Falamos dos que obtêm trabalhos sérios, visto não se poder dar esse nome a certos médiuns que Espíritos zombeteiros levam a fazer coisas grotescas, que desabonariam o mais atrasado estudante.
Os Espíritos levianos se comprazem em imitar. Na época em que apareceram os notáveis desenhos de Júpiter, surgiu grande número de pretensos médiuns desenhistas, que Espíritos levianos induziram a fazer as coisas mais ridículas. Um deles, entre outros,
querendo eclipsar os desenhos de Júpiter, ao menos nas dimensões, quando não fosse na qualidade, fez que um médium desenhasse um monumento que ocupava muitas folhas de papel para chegar à altura de dois andares. Muitos outros se divertiram fazendo que os médiuns pintassem supostos retratos, que eram verdadeiras caricaturas.

03.3.2.10 - Médiuns músicos: os que executam, compõem, ou escrevem músicas, sob a influência dos Espíritos. Há médiuns músicos, mecânicos, semimecânicos, intuitivos e inspirados, como os há para as comunicações literárias. (Veja-se - Médiuns para efeitos musicais.)


03.3.3 - VARIEDADES DOS MÉDIUNS ESCREVENTES
 
03.3.3.1 - Segundo o modo de execução:
 
03.3.3.1.1 - Médiuns escreventes ou psicógrafos: os que têm a faculdade de escrever por si mesmos sob a influência dos Espíritos.
Médiuns escreventes mecânicos: aqueles cuja mão recebe um impulso involuntário e que nenhuma consciência têm do que escrevem. Muito raros.
03.3.3.1.2 - Médiuns semimecânicos: aqueles cuja mão se move involuntariamente, mas que têm, instantaneamente, consciência das palavras ou das frases, à medida que escrevem. São os mais comuns.
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03.3.3.1.3 - Médiuns intuitivos: aqueles com quem os Espíritos se comunicam pelo pensamento e cuja mão é conduzida voluntariamente. Diferem dos médiuns inspirados em que estes últimos não precisam escrever, ao passo que o médium intuitivo escreve o pensamento que lhe é sugerido instantaneamente sobre um assunto determinado e provocado. "São muito comuns, mas também muito sujeitos a erro, por não poderem, multas vezes, discernir o que provem dos Espíritos do que deles próprios emana."
03.3.3.1.4 - Médiuns polígrafos: aqueles cuja escrita muda com o Espírito que se comunica, ou aptos a reproduzir a escrita que o Espírito tinha em vida. O primeiro caso é muito vulgar; o segundo, o da identidade da escrita, é mais raro.
03.3.3.1.5 - Médiuns poliglotas: os que têm a faculdade de falar, ou escrever, em línguas que lhes são desconhecidas. Muito raros.
03.3.3.1.6 - Médiuns iletrados: os que escrevem, como médiuns, sem saberem ler, nem escrever, no estado ordinário. "Mais raros do que os precedentes; há maior dificuldade material a vencer."
03.3.3.2 - Segundo o desenvolvimento da faculdade:
 
03.3.3.2.1 - Médiuns novatos: aqueles cujas faculdades ainda não estão completamente desenvolvidas e que carecem da necessária experiência.
03.3.3.2.2 - Médiuns improdutivos: os que não chegam a obter mais do que coisas insignificantes, monossílabos, traços ou letras sem conexão. (Veja-se o capítulo "Da formação dos médiuns”.)
 
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03.3.3.2.3 - Médiuns feitos ou formados: aqueles cujas faculdades mediúnicas estão completamente desenvolvidas, que transmitem as comunicações com facilidade e presteza, sem hesitação. Concebe-se que este resultado só pelo hábito pode ser conseguido, porquanto nos médiuns novatos as comunicações são lentas e difíceis.
 
03.3.3.2.4 - Médiuns lacônicos: aqueles cujas comunicações, embora recebidas com facilidade, são breves e sem desenvolvimento.
 
03.3.3.2.5 - Médiuns explícitos: as comunicações que recebem têm toda a amplitude e toda a
extensão que se podem esperar de um escritor consumado. "Esta aptidão resulta da expansão e da facilidade de combinação dos fluidos. Os Espíritos os procuram para tratar de assuntos que comportam grandes desenvolvimentos."
03.3.3.2.6 - Médiuns experimentados: a facilidade de execução é uma questão de hábito e que muitas vezes se adquire em pouco tempo, enquanto que a experiência resulta de um estudo sério de todas as dificuldades que se apresentam na prática do Espiritismo. A experiência dá ao médium o tato necessário para apreciar a natureza dos Espíritos que se manifestam, para lhes apreciar as qualidades boas ou más, pelos mais minuciosos sinais, para distinguir o embuste dos Espíritos zombeteiros, que se acobertam com as aparências da verdade. Facilmente se compreende a importância desta qualidade, sem a qual todas as Outras ficam destituídas de real utilidade. O mal é que muitos médiuns confundem a experiência, fruto do estudo, com a aptidão, produto da organização física. Julgam-se mestres, porque escrevem com facilidade; repelem todos os conselhos e se tomam presas de Espíritos mentirosos e hipócritas, que os captam, lisonjeando-lhes o orgulho. (Veja-se, adiante, o capítulo "Da obsessão".)
03.3.3.2.7 - Médiuns maleáveis: aqueles cuja faculdade se presta mais facilmente aos diversos gêneros de comunicações e pelos quais todos os Espíritos, ou quase todos, podem manifestar-se, espontaneamente, ou por evocação. "Esta espécie de médiuns se aproxima muito da dos médiuns sensitivos."
03.3.3.2.8 - Médiuns exclusivos: aqueles pelos quais se manifesta de preferência um Espírito, até com exclusão de todos os demais, o qual responde pelos outros que são chamados.
"Isto resulta sempre de falta de maleabilidade. Quando o Espírito é bom, pode ligar-se ao médium, por simpatia, ou com um intento louvável; quando mau, é sempre objetivando pôr o médium na sua dependência. E mais um defeito do que uma qualidade e muito próximo da obsessão." (Veja-se o capítulo "Da obsessão".)
03.3.3.2.9 - Médiuns para evocação: os médiuns maleáveis são naturalmente os mais próprios para este gênero de comunicação e para as questões de minudências que se podem propor aos Espíritos. Sob este aspecto, há médiuns inteiramente especiais. "As respostas que dão não saem quase nunca de um quadro restrito, incompatível com o desenvolvimento dos assuntos gerais."
03.3.3.2.10 - Médiuns para ditados espontâneos: recebem comunicações espontâneas de Espíritos que se apresentam sem ser chamados. Quando esta faculdade é especial num médium, torna-se difícil, às vezes impossível mesmo, fazer-se por ele urna evocação. "Entretanto, são mais bem aparelhados que os da classe precedente. Atenta em que o aparelhamento de que aqui se trata é o de materiais do cérebro, pois mister se faz, freqüentemente, direi
mesmo - sempre, maior soma de inteligência para os ditados espontâneos, do que para as evocações. Entende por ditados espontâneos os que verdadeiramente merecem essa denominação e não algumas frases incompletas ou algumas idéias corriqueiras, que se
deparam em todos os escritos humanos."
03.3.3.3 - Segundo o gênero e a particularidade das comunicações:
03.3.3.3.1 - Médiuns versejadores: obtêm, mais facilmente do que outros, comunicações em verso. Muito comuns, para maus versos; muito raros, para versos bons.
 
03.3.3.3.2 - Médiuns poéticos: sem serem versificadas, as comunicações que recebem têm qualquer coisa de vaporoso, de sentimental; nada que mostre rudeza. São, mais do que os outros, próprios para a expressão de sentimentos ternos e afetuosos. Tudo, nas suas comunicações, é vago; fora inútil pedir-lhes idéias precisas. Muito comuns.
03.3.3.3.3 - Médiuns positivos: suas comunicações têm, geralmente, um cunho de nitidez e precisão, que muito se presta às minúcias circunstanciadas, aos informes exatos. Muito raros.
03.3.3.3.4 - Médiuns literários: não apresentam nem o que há de impreciso nos médiuns poéticos, nem o terra-a-terra dos médiuns positivos; porém, dissertam com sagacidade. Têm o estilo correto, elegante e, freqüentemente, de notável eloqüência.
03.3.3.3.5 - Médiuns incorretos: podem obter excelentes coisas, pensamentos de inatacável moralidade, mas num estilo prolixo, incorreto, sobrecarregado de repetições e de termos
impróprios. "A incorreção material do estilo decorre geralmente de falta de cultura intelectual do médium que, então, não é, sob esse aspecto, um bom instrumento para o Espírito, que a isso, aliás, pouca importância liga. Tendo como essencial o pensamento, ele vos deixa a liberdade de dar-lhe a forma que convenha. Já assim não é com relação às idéias falsas e ilógicas que uma comunicação possa conter, as quais constituem sempre um índice da inferioridade do Espírito que se manifesta."
03.3.3.3.6 - Médiuns historiadores: os que revelam aptidão especial para as explanações históricas. Esta faculdade, como todas as demais, independe dos conhecimentos do médium, porquanto não é raro verem-se pessoas sem instrução e até crianças tratar de assuntos que lhes não estão ao alcance. Variedade rara dos médiuns positivos.
03.3.3.3.7 - Médiuns científicos: não dizemos sábios, porque podem ser muito ignorantes e, apesar disso, se mostram especialmente aptos para comunicações relativas às ciências.
03.3.3.3.8 - Médiuns receitistas: têm a especialidade de servirem mais facilmente de intérpretes aos Espíritos para as prescrições médicas. Importa não os confundir com os médiuns curadores, visto que absolutamente não fazem mais do que transmitir o pensamento do Espírito, sem exercerem por si mesmos influência alguma. Muito comuns.
03.3.3.3.9 - Médiuns religiosos: recebem especialmente comunicações de caráter religioso, ou que tratam de questões religiosas, sem embargo de suas crenças, ou hábitos.
03.3.3.3.10 - Médiuns filósofos e moralistas: as comunicações que recebem têm geralmente por objeto as questões de moral e de alta filosofia. Muito comuns, quanto à moral. "Todos estes matizes constituem variedades de aptidões dos médiuns bons. Quanto aos que têm uma aptidão especial para comunicações científicas, históricas, médicas e outras, fora do alcance de suas especialidades atuais, fica certo de que possuíram, em anterior existência, esses conhecimentos, que permaneceram neles em estado latente, fazendo parte dos materiais cerebrais de que necessita o Espírito que se manifesta; são os elementos que a este abrem caminho para a transmissão de idéias que lhe são próprias, porquanto, em tais médiuns encontra ele instrumentos mais inteligentes e mais maleáveis do que num ignaro." - (Erasto.)
03.3.3.3.11 - Médiuns de comunicações triviais e obscenas: estas palavras indicam o gênero de comunicações que alguns médiuns recebem habitualmente e a natureza dos Espíritos que as dão. Quem haja estudado o mundo espírita, em todos os graus da escala, sabe que Espíritos há, cuja perversidade iguala à dos homens mais depravados e que se comprazem em exprimir seus pensamentos nos mais grosseiros termos. Outros, menos abjetos, se contentam com expressões triviais. E natural que esses médiuns sintam o desejo de se verem livres da preferência de que são objeto por parte de semelhantes Espíritos e que devem invejar os que, nas comunicações que recebem, jamais escreveram uma palavra inconveniente.
Fora necessário uma estranha aberração de idéias e estar divorciado do bom senso, para
acreditar que semelhante linguagem possa ser usada por Espíritos bons.
03.3.3.4 - Segundo as qualidades físicas do médium:
 
03.3.3.4.1 - Médiuns calmos: escrevem sempre com certa lentidão e sem experimentar a mais ligeira agitação.
 
03.3.3.4.1 - Médiuns velozes: escrevem com rapidez maior do que poderiam voluntariamente, no estado ordinário. Os Espíritos se comunicam por meio deles com a rapidez do relâmpago. Dir-se-ia haver neles uma superabundância de fluido, que lhes permite identificarem-se instantaneamente com o Espírito. Esta qualidade apresenta às vezes seu inconveniente: o de que a rapidez da escrita a toma muito difícil de ser lida, por quem quer que não seja o médium. "É mesmo muito fatigante, porque desprende muito fluido inutilmente."
 
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03.3.3.4.1 - Médiuns convulsivos: ficam num estado de sobreexcitação quase febril. A mão e algumas vezes todo o corpo se lhes agitam num tremor que é impossível dominar. A causa primária desse fato está sem dúvida na organização, mas também depende muito da natureza dos Espíritos que por eles se comunicam. Os bons e benévolos produzem sempre uma impressão suave e agradável; os maus, ao contrário, produzem-na penosa. "É preciso que esses médiuns só raramente se sirvam de sua faculdade mediúnica, cujo uso freqüente lhes poderia afetar o Sistema nervoso." (Capítulo "Da identidade dos Espíritos", diferenciação dos bons e maus Espíritos.)
03.3.3.5 - Segundo as qualidades morais dos médiuns:
Da influência moral do médium, Da obsessão, Da identidade dos Espíritos e outros, para os quais chamamos particularmente a atenção do leitor. Aí se verá a influência que as qualidades e os defeitos dos médiuns pode exercer na segurança das comunicações e quais os que com razão se podem considerar médiuns imperfeitos ou bons médiuns.
 
Médiuns imperfeitos:
 
03.3.3.5.1 - Médiuns obsediados: os que não podem desembaraçar-se de Espíritos importunos e enganadores, mas não se iludem.
03.3.3.5.2 - Médiuns fascinados: os que são iludidos por Espíritos enganadores e se iludem sobre a natureza das comunicações que recebem.
03.3.3.5.3 - Médiuns subjugados: os que sofrem uma dominação moral e, muitas vezes, material da parte de maus Espíritos.
03.3.3.5.4 - Médiuns levianos: os que não tomam a sério suas faculdades e delas só se servem por divertimento, ou para futilidades.
03.3.3.5.5 - Médiuns indiferentes: os que nenhum proveito moral tiram das instruções que obtêm e em nada modificam o proceder e os hábitos.
03.3.3.5.6 - Médiuns presunçosos: os que têm a pretensão de se acharem em relação somente com Espíritos superiores. Crêem-se infalíveis e consideram inferior e errôneo tudo o que deles não provenha.
03.3.3.5.7 - Médiuns orgulhosos: os que se envaidecem das comunicações que lhes são dadas; julgam que nada mais têm que aprender no Espiritismo e não tomam para si as lições que recebem freqüentemente dos Espíritos. Não se contentam com as faculdades que possuem, querem tê-las todas.
03.3.3.5.8 - Médiuns suscetíveis: variedade dos médiuns orgulhosos, suscetibilizam-se com as críticas de que sejam objeto suas comunicações; zangam-se com a menor contradição e, se mostram o que obtêm, é para que seja admirado e não para que se lhes dê um parecer. Geralmente, tomam aversão às pessoas que os não aplaudem sem restrições e fogem das reuniões onde não possam impor-se e dominar. "Deixai que se vão pavonear algures e procurar ouvidos mais complacentes, ou que se isolem; nada perdem as reuniões que da presença deles ficam privadas." - ERASTO.
03.3.3.5.9 - Médiuns mercenários: os que exploram suas faculdades.
 
03.3.3.5.10 - Médiuns ambiciosos: os que, embora não mercadejem com as faculdades que possuem, esperam tirar delas quaisquer vantagens.
03.3.3.5.11 - Médiuns de má-fé: os que, possuindo faculdades reais, simulam as de que carecem, para se darem importância. Não se podem designar pelo nome de médium as pessoas que, nenhuma faculdade mediúnica possuindo, só produzem certos efeitos por meio do charlatanismo.
03.3.3.5.12 - Médiuns egoístas: os que somente no seu interesse pessoal se servem de suas faculdades e guardam para si as comunicações que recebem.
 
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03.3.3.5.13 - Médiuns invejosos: os que se mostram despeitados com o maior apreço dispensado a outros médiuns, que lhes são superiores. Todas estas más qualidades têm necessariamente seu oposto no bem.
Bons médiuns:
03.3.3.5.13 - Médiuns sérios: os que unicamente para o bem se servem de suas faculdades e para fins verdadeiramente úteis. Acreditam profaná-las, utilizando-se delas para satisfação de curiosos e de indiferentes, ou para futilidades.
Médiuns modestos: os que nenhum reclamo fazem das comunicações que recebem, por mais belas que sejam. Consideram-se estranhos a elas e não se julgam ao abrigo das mistificações. Longe de evitarem as opiniões desinteressadas, solicitam-nas.
03.3.3.5.13 - Médiuns devotados: os que compreendem que o verdadeiro médium tem uma missão a cumprir e deve, quando necessário, sacrificar gostos, hábitos, prazeres, tempo e mesmo interesses materiais ao bem dos outros.
03.3.3.5.13 - Médiuns seguros: os que, além da facilidade de execução, merecem toda a confiança, pelo próprio caráter, pela natureza elevada dos Espíritos que os assistem; os que, portanto, menos expostos se acham a ser iludidos. Veremos mais tarde que esta segurança de modo 'algum depende dos nomes mais ou menos respeitáveis com que os Espíritos se manifestem.

Fonte: Texto do Livro dos Médiuns - Allan Kardec.
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03.4 - OUTRA CLASSIFICAÇÃO:

Autor: Carlos Toledo Rizzini

Não é fácil abranger os tipos de mediunidades numa classificação, porque existem peculiaridades pessoais dos dois lados, quando combinadas, geram tipos únicos. Mas ignorando isso podemos organizar uma classificação:

03.4.1 – MEDIUNIDADE DE EFEITOS FÍSICOS:

1 – Ruídos: - Golpes, estrondos, arrastar de móveis, correntes, estalos.

2 – Vozes: - Fala direta direta de por uma laringe ectoplasmática.

3 – Música: - Música transcendental e instrumentos sem seres humanos tocando.

4 – Luzes: - Globo luminoso, mãos luminosas, centelhas, bolas de luzes, fachos, luzes disformes, riscos de luz.

5 – Fogo: - Parapirogenia, fogo espontâneo.

6 – Psicocinesia e Telecinesia: - Levitação, movimento de objetos, transporte.

7 – Escritas: - Desenhos, sinais, pinturas em paredes, telas, pele ou papel. Psicopictografia.

8 – Aparições: - Objetos, pessoas falecidas, animais.

9 – Mudança de Estado: - Desmaterialização de objetos, correntes de ventos, frio, calor, alterações de peso, alteração na claridade ambiental.

10 – Gravação de Vozes inaudíveis: - Vozes vinda do espaço (plano astral), são gravadas em fitas magnéticas, palavras ou frases curtas, vozes sepulcrais, sentenças em tom baixo.

03.4.2 – MEDIUNIDADE DE EFEITOS INTELECTUAIS:

11 – Lucidez:- Clarividência, vidência, audiência, psicometria. Captação dos estados mentais de desencarnados inconscientes (pensamentos e emoções).

12 – Intuição: – O espírito comunicante transmite suas idéias ao encarnado que, entende-as, interpreta-as e as anuncia com suas próprias palavras.

13 – Inspiração: – Semelhante a anterior (11), porém a interferência é bem menos perceptível, mais discreta, é uma forma do homem receber ajuda dos planos superiores.

 
14 – Desdobramento: Projeção do corpo astral, apometria, clarividência viajora (expansão da consciência)

15 – Incorporação: – Psicografia, psicofonia, consciente ou inconsciente.

03.4.3 – MEDIUNIDADE CURATIVA:
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16 – Passes: – Imposição das mãos, transfusão de fluídos, magnetismo curativo.

17 – Receituário: – Indicação de medicamentos alopáticos ou homeopáticos pela via espiritual.

18 – Operações: – Com ou sem instrumentos cirúrgicos. Anestesia, assepsia e homostasia por conta de uma equipe espiritual.

03.4.4 – ALGUNS MECANISMOS:

03.4.4.1 – Desdobramentos: - Dá-se o desprendimento do espírito do médium, cujo corpo físico fica em estado cataléptico ou letárgico em repouso. Em dois tipos se caracteriza o desdobramento mediúnico, quase sempre comandado por amparadores espirituais:

03.4.4.1.1 – Transe Letárgico: - O corpo astral (psicossoma) sai do corpo físico e viaja pelo espaço enquanto o corpo físico fica adormecido.

03.4.4.1.2 – Transe Cataléptico: - Clarividência viajora, uma parte do corpo astral sai do corpo físico (expansão da consciência), viaja pelo espaço e relata o que vê e ouve aos que estão perto do corpo físico.

03.4.4.2 – Incorporações: – O corpo do médium se afasta um pouco, tende lateralmente e pelas costas existe a penetração do espírito pela outra parte lateral, para um clarividente que observa uma incorporação notará que existira um corpo com 3 cabeças (paracabeça, cabeça física e cabeça do desencarnado).

03.4.4.3 – Psicofonia Consciente: Quando o médium afasta-se lateralmente mas permanece consciente, como no caso da psicografia, controla a comunicação, varia o grau de sensibilidade, alguns sentem apenas uma dormência no braço e nas mãos.

03.4.4.4 – Psicofonia inconsciente: Quando o médium e adormece, ficando o controle totalmente do espírito desencarnado.

 

03.5 - CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A NATUREZA:
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Fácil observar-se que a mediunidade, embora una em sua essência (faculdade que permite ao homem encarnado entrar em relação com os espíritos), não o é quanto a sua natureza, ou razão de ser; variando de indivíduo para indivíduo.
Assim, destacamos:

03.5.1 - MEDIUNIDADE PRÓPRIA OU NATURAL - Edgard Armond a define: “À medida que evolui e se moraliza, o indivíduo adquire faculdade psíquica e aumenta conseqüentemente sua percepção espiritual. A isso denominamos mediunidade natural. ”.

03.5.2 - MEDIUNIDADE DE PROVA OU TRABALHO - Faculdade oferecida ao indivíduo, em caráter precário, como uma tarefa a desenvolver, quando encarnado, com vistas à sua melhoria espiritual e a de seus semelhantes.
Preparado no plano espiritual, o médium, ao reencarnar tem, no exercício mediúnico, abençoada oportunidade de trabalho.

03.5.3 - MEDIUNIDADE DE EXPIAÇÃO - Há determinadas pessoas compromissadas grandemente em virtude do mau uso de seu livre-arbítrio anterior (em passadas existências), a sensibilidade psíquica aguçada é imposta ao médium como oportunidade para ressarcimento de seus atos menos felizes do pretérito com vistas à sua libertação futura.
Esta mediunidade se manifesta à revelia da criatura e comumente lhe causa sofrimentos aos quais não se pode furtar.
A sua forma de manifestação mais comum é a obsessão que pode atingir até o estagio de subjugação.

03.5.4 - MÉDIUNS MISSIONÁRIOS - Convém lembrar que, além dos aspectos acima referidos, excepcionalmente podemos encontrar médiuns que são verdadeiramente missionários do plano espiritual, entre os homens, os quais, pelos seus elevados dotes morais e espirituais, se tornam, a título de testemunho, em instrumentos da vontade Divina, em favor da humanidade.
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03.6 - Mecanismos das Comunicações:


03.6.1 - INTRODUÇÃO:

“A mente permanece na base de todos os fenômenos mediúnicos”.
“Em mediunidade não podemos olvidar o problema da sintonia”.
“No socorro espiritual, os benfeitores e amigos das esferas superiores, tanto quanto os companheiros encarnados, quais o diretor da reunião e seus assessores que manejam o verbo educativo, funcionam lembrando autoridades competentes no trabalho curativo, mas o médium é o enfermo convidado a controlar o doente, quanto lhe seja possível, impedindo, a este último, manifestações tumultuárias e palavras obscenas”.(3)

 
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03.6.2 - PROCESSO MENTAL:

Para que um Espírito se comunique é mister se estabeleça a sintonia da mente encarnada com a desencarnada.
Esse mecanismo das comunicações espíritas, mecanismo básico que se desdobra, todavia, em nuanças infinitas, de acordo com o tipo de mediunidade, estado psíquico dos agentes - ativo e passivo - valores espirituais, etc.
Sintonizando o comunicante com o medianeiro, o pensamento do primeiro se exterioriza através do campo físico do segundo, em forma de mensagem grafada ou audível.
Na incorporação (psicofonia), o médium cede o corpo ao comunicante, mas, de acordo com os seus próprios recursos, pode comandar a comunicação, fiscalizando os pensamentos, disciplinando os gestos e controlando o vocabulário do Espírito.
O pensamento do Espírito, antes de chegar ao cérebro físico do médium, passa pelo cérebro perispiritual, resultando disso a propriedade que tem o medianeiro, em tese, de fazer ou não fazer o que entidade pretende.

 

03.6.3 - SINTONIA (VIBRAÇÕES COMPENSADAS):

Sintonia significa, em definição mais ampla, entendimento, harmonia, compreensão, ressonância ou equivalência.
Sintonia é, portanto, um fenômeno de harmonia psíquica, funcionando naturalmente, a base de vibrações.
Duas pessoas sintonizadas estarão, evidentemente, com as mentes perfeitamente entrosadas, havendo, entre elas, uma ponte magnética a vinculá-las, imantando-as profundamente.

Fonte: www.espirito.org.br/portal/cursos/curso-basico-mediunidade-00.html
Eis aqui as respostas que nos deram os Espíritos às perguntas que lhes dirigimos sobre este assunto no Livro dos Médiuns:
1ª) Podem considerar-se as pessoas dotadas de força magnética como formando uma variedade de médiuns?
"Não há que duvidar."
2ª) Entretanto, o médium é um intermediário entre os Espíritos e o homem; ora, o magnetizador, haurindo em si mesmo a força de que se utiliza, não parece que seja intermediário de nenhuma potência estranha.
"É um erro; a força magnética reside, sem dúvida, no homem, mas é aumentada pela ação dos Espíritos que ele chama em seu auxilio. Se magnetizas com o propósito de curar, por exemplo, e invocas um bom Espírito que se interessa por ti e pelo teu doente, ele aumenta a tua força e a tua vontade, dirige o teu fluido e lhe dá as qualidades necessárias."
3ª) Há, entretanto, bons magnetizadores que não crêem nos Espíritos?
"Pensas então que os Espíritos só atuam nos que crêem neles? Os que magnetizam para o bem são auxiliados por bons Espíritos. Todo homem que nutre o desejo do bem os chama, sem dar por isso, do mesmo modo que, pelo desejo do mal e pelas más intenções, chama os maus."
4ª) Agiria com maior eficácia aquele que, tendo a força magnética, acreditasse na intervenção dos Espíritos? "
"Faria coisas que consideraríeis milagre."
5ª) Há pessoas que verdadeiramente possuem o dom de curar pelo simples contacto, sem o emprego dos passes magnéticos?
"Certamente; não tens disso múltiplos exemplos?"
6ª) Nesse caso, há também ação magnética, ou apenas influência dos Espíritos?
"Uma e outra coisa. Essas pessoas são verdadeiros médiuns, pois que atuam sob a influência dos Espíritos; isso, porém, não quer dizer que sejam quais médiuns curadores, conforme o entendes."
7ª) Pode transmitir-se esse poder?
"O poder, não; mas o conhecimento de que necessita, para exercê-lo, quem o possua. Não falta quem não suspeite sequer de que tem esse poder, se não acreditar que lhe foi transmitido."
8ª) Podem obter-se curas unicamente por meio da prece?
"Sim, desde que Deus o permita; pode dar-se, no entanto, que o bem do doente esteja em sofrer por mais tempo e então julgais que a vossa prece não foi ouvida."
9ª) Haverá para isso algumas fórmulas de prece mais eficazes do que outras?
"Somente a superstição pode emprestar virtudes quaisquer a certas palavras e somente Espíritos ignorantes, ou mentirosos podem alimentar semelhantes idéias, prescrevendo fórmulas. Pode, entretanto, acontecer que, em se tratando de pessoas pouco esclarecidas e incapazes de compreender as coisas puramente espirituais, o uso de determinada fórmula contribua para lhes infundir confiança. Neste caso, porém, não é na fórmula que está a eficácia, mas na fé, que aumenta por efeito da idéia ligada ao uso da fórmula."

03.6.4 - Bibliografia:

(1) “O Livro dos Médiuns” - FEB - 29ª edição - Rio de Janeiro
(2) “Os Mensageiros” - FEB - 4ª edição - Rio de Janeiro.
(3) “Nos Domínios da Mediunidade” - FEB - 2ª edição - Rio de Janeiro.
(4) “Mediunidade” - LAKE - 9ª edição - São Paulo.
(5) “Estudando a Mediunidade” - FEB - 4ª edição - Rio de Janeiro.
(6) “Desobsessão” - FEB - 1ª edição - Rio de Janeiro.
(7) “Conduta Espírita” - FEB - 1ª edição - Rio de Janeiro.


03.7 - MEDIUNIDADE x ANIMISMO:
Por Maísa Intelisano (Revista Espiritismo & Ciência Especial - Nº 11 - Mediunidade)

A PALAVRA ANIMISMO VEM DO LATIM ANIMA, QUE significa "alma", e foi usada pela primei¬ra vez por Alexander Aksakov em seu livro Animismo e Espiritismo (Ed. BestSeller), para designar "todos os fenômenos inte¬lectuais e físicos que deixam supor uma atividade extracorpórea ou à distância do organismo humano e, mais especialmente, os fenômenos mediúnicos que podem ser explicados por uma ação que o homem vivo exerce além dos limites do corpo".
André Luiz, em .seu livro Mecanismos da Mediunidade (FEB), pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, define animismo como sendo "o conjunto dos fenômenos psíquicos produzidos com a cooperação consciente ou inconsciente dos médiuns em ação".
Já Richard Simonetti, em seu livro Mediunidade - Tudo o que você precisa saber (Ed. CEAC), diz que animismo "na prática mediúnica, é algo da alma do próprio médium, interferindo no intercâmbio".
Ramatís, no livro Mediunismo (Ed. do Conhecimento), pela psicografia de Hercílio Maes, diz que "animismo, conforme explica o dicionário do vosso mundo, é o sistema fisiológico que considera a alma como a causa primária de todos os fatos intelectivos e vitais".
"O fenômeno anímico, portanto, na esfera de atividades espíritas, significa a intervenção da própria personalidade do médium nas comunicações dos Espíritos desencarnados, quando ele impõe algo de si mesmo à conta de mensagens transmitidas do Além-Túmulo."
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Partindo de definições como estas, o termo passou a ser usado de forma negativa e pejorativa para tudo aquilo que fosse produzido por um médium, mas que não tivesse qualquer contribuição ou participação de espíritos desencarnados. Com essa definição, o animismo passou a ser o pesadelo de todos os médiuns, especialmente os iniciantes, por ser usado como sinônimo de mistificação e fraude.
No ENTANTO, MISTIFICAÇÃO é uma coisa completamente diferente, caracterizada pela fraude consciente do médium e a simulação premeditada do fenômeno mediúnico, com intenção de enganar os outros.
Médium mistificador, portanto, é aquele que finge, premeditada e conscientemente, estar em transe mediúnico, recebendo comunicação de Espíritos desencarnados, quando, na verdade, está apenas inventando a mensagem para impressionar ou agradar as pessoas à sua volta.
A atuação anímica do médium, por sua vez, acontece de forma quase sempre inconsciente, de modo que o próprio médium dificilmente consegue perceber a sua própria interferência ou participação no fenômeno que manifesta, não conseguindo separar o que é seu do que é criação mental do comunicante, mesmo quando o fenômeno, em si, é consciente.
É o que nos diz Hermínio C.Miranda, em seu livro Diversidade dos Carismas (Publicações Lachâtre), quando afirma que "o fenômeno fraudulento nada tem a ver com animismo, mesmo quando inconsciente. Não é o espírito do médium que o está produzindo através de seu corpo mediunizado, para usar uma expressão dos próprios espíritos, mas o médium, como ser encarnado, como pessoa humana, que não está sendo honesto, nem com os assistentes, nem consigo mesmo. O médium que produz uma página por psicografia automática, com os recursos do seu próprio inconsciente, não está, necessariamente, fraudando e, sim, gerando um fenômeno anímico. É seu espírito que se manifesta. Só estará sendo desonesto e fraudando se desejar fazer passar sua comunicação por outra, acrescentando-lhe uma assinatura que não for a sua ou atribuindo-a, deliberadamente, a algum espírito desencarnado." (grifo nosso). 
PORTANTO, O ANIMISMO NÃO É DEFEITO MEDIÚNICO e nem deve ser tratado como distúrbio ou desequilíbrio da mediunidade ou do médium. Na verdade, como parte dos fenômenos psíquicos humanos, ele deve ser considerado também parte do fenômeno mediúnico, já que, como diz Richard Simonetti no livro já citado, "o médium não é um telefone. Ele capta o fluxo mental da entidade e o transmite, utilizando-se de seus próprios recursos" (grifo nosso).

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"Se o animismo faz parte do processo mediúnico, sempre haverá um porcentual a ser con¬siderado, não fixo, mas variável, envolvendo o grau de desenvolvimento do médium."
Hermínio Miranda, no livro já citado, diz que, "em verdade, não há fenômeno espírita puro" (grifo nosso), de vez que a manifestação de seres desencarnados, em nosso contexto terreno, precisa do médium encarnado, ou seja, precisa do veículo das faculdades da alma (espírito encarnado) e, portanto, anímicas".
Interessante também vermos algumas anotações de Kardec referentes a instruções dos espíritos, em O Livro dos Médiuns:
"A alma do médium pode comunicar-se como qualquer outra".

"O Espírito do médium é o intérprete, porque está ligado ao corpo que serve para a comunicação e porque é necessária essa cadeia entre vós e os Espíritos comunicantes, como é necessário um fio elétrico para transmitir uma notícia à distância, e, na ponta do fio, uma pessoa inteligente que a receba e comunique".

Seja o médium consciente ou inconsciente, intuitivo ou mecânico, dele sempre depende a transmissão e sua pureza".
QUANDO KARDEC, AINDA NO mesmo livro, pergunta se "o Espírito do médium não é jamais completamente passivo", os Espíritos lhe respondem dizendo que "ele é passivo quando não mistura suas próprias idéias com as do Espírito comunicante,mas nunca se anula por completo. Seu concurso é indispensável como intermediário, mesmo quando se trata dos chamados médiuns mecânicos".
Hermínio Miranda, citando ensinamento dos Espíritos no livro de Kardec, diz ainda que "assim como o espírito manifestante precisa utilizar-se de certa parcela de energia, que vai colher no médium, para movimentar um objeto, também para uma comunicação inteligente ele precisa de um intermediário inteligente", ou seja, do Espírito do próprio médium.
"O bom médium, portanto, é aquele que transmite, tão fielmente quanto possível, o pensamento do comunicante, interferindo o mínimo que possa no que este tem a dizer".
"Reiteramos, portanto, que não há fenômeno mediúnico sem participação anímica (grifo nosso). O cuidado que se torna necessário ter na dinâmica do fenômeno não é colocar o médium sob suspeita de animismo, como se o animismo fosse um estigma, e, sim, ajudá-lo a ser um instrumento fiel, traduzindo, em palavras adequadas, o pensamento que lhe está sendo transmitido sem palavras pelos espíritos comunicantes".
Também em O Livro dos Médiuns, quando Kardec pergunta aos Espíritos se "o Espírito do médium influi nas comunicações de outros Espíritos que ele deve transmitir", recebe a seguinte resposta:
"Sim, pois se não há afinidade entre eles, o Espírito do médium pode alterar as respostas, adaptando-as às suas próprias idéias e às suas tendências".
Em seguida, Kardec lhes pergunta se "é essa a causa da preferência dos Espíritos por certos médiuns", ao que os Espíritos respondem:
"Não existe outro motivo. Procuram intérprete que melhor simpatize com eles e transmita com maior exatidão o seu pensamento".
PORTANTO,VEMOS QUE,mais do que parte integrante, o animismo é, até certo ponto, condição necessária para o fenômeno mediúnico, garantindo a sintonia adequada para que a transmissão seja a mais fiel possível às idéias do comunicante. Sem o conteúdo do médium, é muito mais difícil para o Espírito transmitir-lhe suas idéias e o que pretende com elas. De posse do conteúdo mental e até emocional do médium, no entanto, toma-se muito mais fácil para o Espírito se fazer entender, podendo assim transmitir com mais naturalidade e desenvoltura o seu raciocínio.

No livro Mediunismo, Ramatis nos diz que "mesmo na vida física é necessário ajustar-se cada profissional à tarefa ou responsabilidade que favoreça o melhor êxito ou eficiência para alcance dos objetivos em foco".
"Da mesma forma, o espírito do médico desencarnado logrará mais êxito, ao se comunicar com o mundo material, se dispuser de um médium que também seja médico".

"Quando o médium e o espírito manifestante afinizam-se pelos mesmos laços intelectivos e morais, ou coincide semelhança profissional, as comunicações mediúnicas tomam-se flexíveis, eloqüentes e nítidas".

"Os espíritos não se preocupam em eliminar radicalmente o animismo nas comunicações espíritas, porque o seu escopo principal é o de orientar os médiuns, aos poucos, para as maiores aquisições espirituais, morais e intelectivas, a ponto de poderem endossar-lhes, depois, as comunicações anímicas, como se fossem de autoria dos desencarnados".
Notamos, assim, que a preocupação com o animismo é muito mais de médiuns e dirigentes do que dos Espíritos que se comunicam nas reuniões mediúnicas.

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MEDIUNIDADE CONSCIENTE é aquela em que o médium, como o próprio nome diz, permanece consciente durante todo o transe, registrando a mensagem e quase tudo o que se passa à sua volta durante a comunicação, e participando ativa e conscientemente do fenômeno, imprimindo à mensagem muito de suas características pessoais. Nesse caso, a comunicação se faz mente a mente, telepática e/ou energeticamente, sem o desdobramento do médium. Mais de 70% dos médiuns apresentam esse tipo de fenômeno.
Mediunidade   inconsciente é aquela em que, ao contrário da anterior, o médium, a partir da ligação com o Espírito comunicante, fica inconsciente, incapaz de registrar qualquer parte da mensagem ou mesmo de qualquer coisa que ocorra à sua volta durante o transe. Nesse caso, o médium é totalmente afastado de seu corpo físico, permanecendo projetado durante a comunicação, e o Espírito assume o comando do órgão físico correspondente ao tipo de mensagem (psicografia
braço e mão: psicofonia garganta; ectoplasmia cérebro) a ser transmitido, sem que o conteúdo da mensagem passe por sua mente.
Entre as duas, poderíamos citar a medi unidade semiconsciente, que é aquela em que o médium percebe o que se passa à sua volta, mas não é capaz de registrar completamente todos os detalhes, nem mesmo da mensagem que está transmitindo. Nesse caso, o médium é afastado parcialmente de seu corpo físico e o comunicante se coloca entre este e o seu perispírito, ligando-se tanto com a sua mente, como com o órgão físico correspondente ao tipo de mensagem, atuando duplamente.
Importante notar que fenômeno mediúnico consciente não é o mesmo que fenômeno anímico.
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No FENÔMENO CONSCIENTE, a mensagem não é do médium, embora ele esteja consciente de todo o processo e participe do fenômeno que ocorre com ele, sem interferir no seu conteúdo, sem deturpar a idéia central da mesma. O estilo, o vocabulário, a forma e o tom da mensagem são seus, mas o tema, a idéia, a essência e o conteúdo são da entidade.
Por esse motivo, médiuns conscientes costumam transmitir mensagens muito parecidas em termos de estilo e forma, porque é mais ou menos como se recebessem dos mentores um tema e alguns tópicos para redação e coubesse a eles desenvolvê-los, com seu jeito e palavras.
Já no fenômeno anímico, é o Espírito do próprio médium que se comunica e dá a mensagem através de seu próprio corpo em transe, na maioria das vezes sem que ele tenha consciência de que é ele mesmo que está passando a mensagem, mesmo que esteja consciente do fenômeno, e durante o fenômeno. Ou seja, ele pode até estar consciente de tudo, mas não tem consciência de que é ele mesmo que está se comunicando e transmitindo uma mensagem. Ele pode acompanhar o desenrolar da comunicação, mas não sabe que o comunicante é ele mesmo, ou uma porção inconsciente de sua própria consciência ou Espírito.
Importante ressaltar também que é possível a Espíritos encarnados afastar-se de seu corpo físico, em desdobramento ou projeção, e se manifestar por intermédio de outros encarnados que sejam médiuns, sem que, no entanto, esse seja um fenômeno anímico. Na verdade, esse é um fenômeno mediúnico entre encarnados (ou entre vivos, como, incorretamente, se convencionou chamar, já que vivos somos todos, encarnados e desencarnados), pois se caracteriza pela interação espiritual de duas consciências encarnadas diferentes.
Se, como diz Hermínio C.Miranda, não há fenômeno mediúnico sem participação anímica, é importante que o médium se conscientize da necessidade e da importância do estudo sistemático e da prática constante, como meios de garantir uma participação anímica de melhor nível nas comunicações mediúnicas que se fazem por seu intermédio.
Quanto mais conhecimento técnico e teórico tiver o médium, mais fácil será para mentores e amparadores encontrarem, em seus arquivos mentais, material em sintonia com as mensagens a serem transmitidas.
Da mesma forma, quanto mais prática, quanto mais vivência mediúnica e espiritual tiver o médium, mais fácil será para ele mesmo compreender o sentido do que lhe é transmitido, podendo repassar com mais segurança e desenvoltura as idéias que recebe mentalmente.
PES PODERES EXTRA-SENSORIAIS:
SENDO O ANIMISMO A interferência, participação ou mesmo manifestação do Espírito do próprio médium no fenômeno, vamos notar que determinadas capacidades psíquicas, classificadas como mediúnicas, são na verdade anímicas, por serem capacidades inerentes ao próprio ser humano, pois não dependem da interferência ou ação de mentes externas, encamadas ou desencarnadas, para se manifestarem.
Vejamos alguns desses casos:
  • Clarividência, incluindo a precognição, a retrocognição e a visão à distância, que são tipos de clarividência;
  • Telepatia que, embora precise de outra mente para se caracterizar, é anímica, funcionando como interação entre receptor e emissor; 
  • Psicometria, que poderia ser considerada também um tipo de clarividência, já que se trata da visualização de fatos e cenas, geralmente passados, relacionados a objetos;
  • Clariaudiência: Capacidade de ouvir sons, vozes extrafísicos.
  • Clariolfatismo: Capacidade de sentir odores extrafísicos.
  • Transmissão de energias, seja por que técnica ou método for, desde o passe comum até bênçãos, etc.  
  • Desdobramento ou desprendimento astral, mesmo os ocorridos durante trabalhos mediúnicos ou os provocados mediunicamente, ou seja, por Espíritos desencarnados.
Acontece que, muitas vezes, essas capacidades são despertadas ou desenvolvidas com a ajuda direta de Espíritos desencarnados, dando a impressão de serem mediúnicas. Nesse caso, a capacidade é anímica, pois é da pessoa e poderia se manifestar sem o auxílio de Espíritos, mas a sua manifestação é mediúnica, pois só acontece quando entidades desencarnadas atuam, com energias e fluidos, sobre os comandos que a controlam.
Acontece também de, muitas vezes, os Espíritos desencarnados se comunicarem com as pessoas por meio dessas capacidades anímicas, dando também a impressão de serem mediúnicas. Nesse caso, a capacidade é anímica, pois existe independentemente da presença dos desencarnados, mas o uso é mediúnico, já que é utilizada para a comunicação ou a transmissão de mensagens de Espíritos desencarnados para os encarnados.
Fonte: Revista Especial de Mediunidade - Ciências e Espiritismo

03.8 - TULKU:



O termo “tulku” abrange um espectro mais amplo de possibilidades, podendo ser definido como sendo uma sombra ou projeção, nesse mundo, de entidades de uma categoria superior. Significa, literalmente, “aparecer num corpo”, “transformar o eu de alguém”, “modificar um corpo” ou “tomar a posse de um veículo”. Mas o termo abrange outros fatos como o de criar um segundo corpo temporário, criar um corpo permanente para ser usado quando necessário e usar o corpo de uma outra pessoa ainda encarnada ou imediatamente após o seu desencarne. Em tibetano a palavra é sprul-sku e em sânscrito é avesa.

Existem numerosos fenômenos na natureza cuja explicação se acha na doutrina do tulkuísmo. É o caso, por exemplo, de Apolônio de Tyana, de Sai Baba, de Antônio de Pádua, de Santa Teresa Neumann 101:30 e de outros santos da Igreja Católica, se “bilocando” e se materializando à distância, e deixando em seu lugar um “fantasma” de si mesmo. Essas criações mágicas, descritas por Patânjali em seus Yoga-sutras como siddhis, poderes adquiridos pela prática iogue, quando feitas por um Buddha, ou um Bodhisattva, são capazes de receber uma vida real, infundida pelo próprio criador, e adquirir personalidade própria.

Os Tulkus podem ser emanações, projeções ou veículos, digamos assim, fabricados por um Ser de elevada espiritualidade, com a finalidade de ficar às suas ordens ou serviço, uma espécie de estátua viva, da mais alta qualidade espiritual e física. Os Tulkus são seres ligados ao seu escultor ou Senhor (de cérebro para cérebro ou de inteligência para inteligência) e coexistem com ele, embora esse não fique completamente encarnado naquele, numa forma de “continuidade de consciência”. São os veículos dos quais se utilizam os Buddhas, Christos e Bodhisattvas (Cf. no Volume 3) para continuar a sua missão de restaurar o Dharma (os ensinamentos da Lei) e reencarnar continuamente até que a última alma se ilumine.

O tulkuísmo, em linhas mais gerais, objetiva o processo de transmitir cultura ou sabedoria (mental, psíquica ou moral) do exterior para o interior, de um ser mais sábio para um aprendiz. Dessa forma, qualquer professor que de alguma forma possa enviar parte da sua consciência e vontade, por um período de tempo variável, para um mensageiro/aluno que seja enviado por ele para ensinar a humanidade ou cumprir uma determinada tarefa, é um exemplo de tulkuísmo. Portanto, generalizando, o aluno seria um tulku de seu professor, o qual lhe transfere seus conhecimentos, e, da mesma forma, tudo o que existe na natureza é tulku de algo que lhe é superior: o homem é tulku do Adepto ou Sábio, o animal é tulku do homem, o vegetal é tulku do animal e o mineral é tulku do vegetal.
A mediunidade está no outro extremo dessa condição de tulku. Todo homem é um médium, falando no sentido de "mediador", de ponte, de pontífice. Enquanto o médium é um simples joguete inconsciente (em transe) e vítima, na maioria das vezes, de embustes de elementais inferiores e elementares habitantes do mundo astral, o tulku desempenha o seu papel sem perda da consciência pessoal. Ele tem conhecimento definido e completo do que está ocorrendo, como se a consciência adquirida fosse a sua própria. O tulku simplesmente empresta o seu organismo “físico/astral” para uso temporário de uma consciência superior, por consentimento mútuo, e não se sente desgastado com isso, muito pelo contrario, se sente amplamente revigorado com a experiência.

O médium comum, para a sua evolução, tem que aprender a dominar completamente suas tendências mediúnicas desordenadas e patológicas, mantendo-as sob o seu domínio e vontade espiritual, não se deixando dominar sob nenhuma hipótese. Tem que se transformar em um mediador consciente (um transmissor) e não um médium de transe inconsciente ou, na melhor das situações, semiconsciente.
O tulku age, na verdade, como um transformador que capta a energia superior e a transmuta em outra que pode ser apreendida pela humanidade. Para servir como mediador, o tulku deve ser capaz de não se sujeitar à vontade de quem quer que seja nem sofrer influências de seu próprio “eu inferior”.

Por isso, as doutrinas religiosas em geral proíbem, desde logo, àquele que há de ser um tulku, todo o ritual que estimule a mediunidade comum e a comunicação com seres astrais que deprimem e sugam a energia mental do médium, para que a Iluminação, que deve ser obtida pelo estudo e esforço da mente, não venha a ser prejudicada. O teósofo tem por meta se preparar para ser tulku de Homens que aprenderam, por meio de árduo treinamento oculto, como se retirar, temporariamente, de suas próprias constituições exteriores e penetrar em outras para transmitir o poder, o conhecimento e a influência deles.
A esses Homens a teosofia chama de Mahatmas (Cf. no Volume 3).

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