Morte na visão do Espiritismo
“Na vida, não vale tanto o que temos, nem tanto importa o que
somos. Vale o que realizamos com aquilo que possuímos e, acima de tudo,
importa o que fazemos de nós! ” (Chico Xavier)
Quando falamos sobre a morte, é importante compreendermos como cada
indivíduo, como a sociedade em que ele está inserido e como a religião
que ele professa, a compreendem. A crença religiosa professada pelo
indivíduo é muito importante, pois é por meio dessa crença que ele fará a
interpretação deste advento.
Dando continuidade aos posts sobre a compreensão da morte em
determinadas religiões, abordaremos neste post o Espiritismo.
Exploraremos como os fiéis dessa religião se relacionam com a realidade
da morte e buscaremos compreender o significado de seus rituais.
No século 19, um fenômeno agitou a Europa:
as mesas girantes. Tal fenômeno chamou a atenção de Hippolyte Léon
Denizard Rivail um pesquisador, pedagogo e educador discípulo do célebre
Johann Pestalozzi. Rivail, fluente em diversos idiomas, autor de livros
didáticos e adepto de rigoroso método de investigação científica não
aceitou de imediato os fenômenos das mesas girantes, mas estudou-os
atentamente, observou que uma força as movia e investigou a natureza
dessa força, que se identificou como os “
Espíritos dos homens”
que haviam morrido. A partir daí passou a estudar metodicamente os
fenômenos, observando, comparando, analisando e concluindo sobre todas
as experiências de que participava formando um conjunto de mais de
cinquenta cadernos de relatos. Por ser algo extraordinário, vários
periódicos na Europa e inclusive alguns periódicos brasileiros na época
também noticiaram o fenômeno – tais como: “O Jornal do Comércio – Rio de
Janeiro” e “Diário de Pernambuco”.
Rivail fez centenas de perguntas aos espíritos, analisou as
respostas, comparou-as e codificou-as. Ao concluir que as respostas
obtidas continham profundo sentido lógico, o estudioso publicou em 1857 o
“
Livro dos Espíritos“. O livro foi publicado sob o pseudônimo
de Allan Kardec visto que o professor Rivail não achava justo publicar
algo que não era dele, mas que provinha do ensinamento de pessoas que já
haviam falecido. No ano seguinte fundou a
Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas e editou a
Revista Espírita. Em 1859 publicou “
O que é o Espiritismo/“, em 1861, o “Livro dos Médiuns“, em 1864 “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, em 1865 “O Céu e o Inferno“, e em 1868 “A Gênese“. Portador de uma lesão grave no coração, Rivail morreu em 31 de março de 1869, aos 65 anos de idade.
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