Kianumaka-Maná é a Deusa Onça
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Kianumaka-Maná é a Deusa Onça. Ela é uma guerreira de espírito livre que carrega consigo a força das onças pintadas. Também abençoa as batalhas dos índios. O arquétipo desta deusa brasileira traz o poder e a força para enfrentar os medos.
Kianumaka-Manã
Contos
Primeira Versão
"A mãe e a filha estavam passeando. A mãe disse: - Estou com fome e com vontade de comer carne. A filha respondeu: - Eu vou lá. Vou matar uma vaca. Quando eu voltar correndo com a boca aberta, coloque esse ramo na minha boca. A moça sumiu e logo depois uma onça pulou em cima de uma novilha e a matou. Voltou correndo com a boca aberta para a mulher. A mulher teve medo e correu. A onça era a moça e nunca mais voltou a ser moça. Ela se escondia de dia, e de noite saía e ia aos currais dos fazendeiros e matava a vaca. Os fazendeiros um dia entregaram o ferro de marcar o gado e a onça cabocla não comia mais o seu gado."
Segunda Versão.
"Era uma vez uma índia que sentia tristeza de ver seus familiares perseguidos por tanta gente que invadia as suas terras. Pediu a seus companheiros que invocassem o espírito para que ela ficasse encantada. Durante a noite, transformada em onça, ela caçava os animais pertencentes aos fazendeiros. Matava, mas queria que a carne fosse distribuída entre os caboclos. Ao amanhecer o dia, vinha correndo e pedia a sua mãe que colocasse o ramo em sua boca para que voltasse à forma humana. Num desses dias, a mãe não encontrou o ramo necessário. Nunca mais foi feito o desencanto da índia. Passaram os fazendeiros a persegui-la até em caravana para matar a onça cabocla. Ela se refugiava numa das grutas, naquela em que existe o trono em que se sentavam os chefes. Ali os índios executavam as danças à meia-noite e a onça cabocla era desencantada e se transformava na bela índia Yndaiá, com as cantorias e batidas. Os índios comiam pedaços de carne e louvavam ao ver a onça ao seu lado."
O mito está associado de modo evidente a aspectos da história do contacto entre os Xakriabá e os criadores de gado que ocuparam o seu território.
Arakuni, Amado de Kianumaka-Manã
Em alguns contos de Kianuamaka-Manã vemos o envolvimento da onça com o indio Arakuni, que teria se apaixonado por ela mesmo sabendo que poderia sofrer bastante com isso, dizem que ele foi morto pela tribo rival, enquanto fugia com ela. Entretando durante um eclipse solar, ela conseguiu trazer eles dos mortos com a Ajuda de Jaci
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