#O Demônio de Salomão e o Animal Estranho

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#O Demônio de Salomão e o Animal Estranho https://youtu.be/fpOZ6SM9FLg?si=rOYIe8Xq0V8NnB0_ O rei Salomão era conhecido por sua sabedoria e riquezas. Ele também era um grande mago, e tinha poder sobre os demônios. Um dia, Salomão decidiu construir um templo para o Senhor. Ele sabia que seria uma tarefa árdua, pois as pedras para a construção eram muito grandes e pesadas. Então, Salomão invocou um demônio poderoso. O demônio era capaz de cortar pedras com facilidade, e logo começou a trabalhar na construção do templo. O demônio trabalhava dia e noite, e em pouco tempo o templo estava quase pronto. Salomão estava muito satisfeito com seu trabalho, e o demônio foi recompensado com a liberdade. Anos depois, um grupo de exploradores estava viajando pelo deserto quando se deparou com um estranho animal. O animal era grande, com um corpo coberto de escamas. Ele tinha uma boca enorme, cheia de dentes afiados. Os exploradores ficaram curiosos com o animal, e decidiram segui-lo. O ani

O Falso Médium (RELATO)

Boa tarde!
Cá estou eu de novo com mais um tópico  Cheesy
Hoje decidi falar acerca de uma experiência que aconteceu com uma familiar minha. Na verdade, não sei se estarei a iniciar este tópico no local mais correto mas, como estamos na secção 'Relatos e Experiências' e o que vou contar é - de facto - uma experiência, cá vai! O meu intuito é alertar/ avisar todas as pessoas que se depararem com este tópico - principalmente pessoas menos experientes/iniciantes - de forma a que saibam que nem tudo com o que se deparam é benévolo e que, infelizmente, existem muitas pessoas mal-intencionadas por aí.
A familiar de que falo perdeu a mãe. O relacionamento das suas era intrincado e atribulado. As duas tinham um feitio difícil, porém muito parecido. Em suma, a relação não era nada das melhores.
Ora, a mãe infelizmente faleceu de doença prolongada. A família ficou devastada mas acabava mesmo por ser a minha familiar a dar força apesar de ter acabado de perder a progenitora. Sofreu sim mas 'curou' rápido. 'Culpo' isto à relação tão distante e difícil que ambas tinham uma com a outra apesar de serem mãe e filha. O tempo foi passando e, mais ou menos 2/3 meses depois, as mudanças na minha familiar foram notórias. Estava triste, abatida, chorava a toda a hora e dizia que, apesar de tudo o que se passara entre as duas, sentia imensa falta da mãe. Para além disso, queixava-se de uma falta de ânimo enorme. Na minha mais sincera opinião, penso que foi naquela altura que ela começou verdadeiramente a fazer o seu luto e quando realmente lhe caiu a ficha de que a mãe falecera. Toda a família lhe dizia a mesma coisa e foi-lhe dado o máximo de apoio. No entanto, a minha familiar (que para ser honesta também é um bocadinho 'de luas' e teimosa como um touro) colocou na cabeça que era o espírito da falecida mãe que lhe estava a causar isto e - palavras dela - ' nem falecida a deixava em paz '. Vá-se lá entender... Toda a família, de imediato, desatendeu essa ideia, dizendo-lhe que era a dor a falar mais alto, que não estava a pensar corretamente e que a mãe nunca - viva ou morta - lhe quereria ou desejaria mal.
Ela parou de falar no assunto e toda a família pensou que, finalmente e Graças a Deus, ela tinha descartado essa ideia.


No entanto, não foi isso que aconteceu e é aqui que o relato da experiência em si tem um início.
A minha familiar nunca fora uma pessoa ligada ao paranormal nem a nada que engloba este mundo. Totalmente inexperiente e sem contar nem dizer nada a ninguém, decide procurar um médium 'às três pancadas' que a ajudasse a falar com a falecida mãe, de forma a saber se esta lhe queria dizer alguma coisa e para acabar de vez com o sofrimento e angústia que sentia e que insistia em culpar a mãe.
Diz que encontrou o dito médium através de um flyer que vira e que lhe pareceu ser o indicado para ela.
Entrou em contacto, e atendeu-lhe uma mulher que se identificou como assistente e recepcionista. Marcou um dia, uma hora e lá foi ela. Ao chegar lá, estranhou logo o sítio. Situava-se num sítio isolado, com escassas casas à volta. Ela esperava um gabinete 'xpto' mas deparou-se com uma casa velha e a necessitar de obras. Tinha as mínimas condições sim mas, segundo ela, esperava algo diferente. Colocou essa ideia para trás, e entrou. Deparou-se de imediato com a recepcionista que lhe indicou que esperasse pois o 'Dr.' - como ela o intitulou - estava a acabar de almoçar. A minha familiar realçou o aspeto 'estranho' da então recepcionista. Diz que sentiu uma aura estranha em volta da dita rapariga e que , para uma recepcionista, a sua postura/forma de estar era pouco positiva. Novamente, colocou essa ideia para trás das costas. Enquanto esperava, chegou uma outra mulher, também cliente, a quem a recepcionista dera o mesmo recado. Passado uns 20 minutos, o então médium chegou à sala de espera, perguntando pela minha familiar. Depara-se com um homem já de alguma idade, sotaque estrangeiro de cadeira de rodas. Dirigi-se então para a sala de consultas: era simples. Música ambiente, uma pequena secretária com um computador e alguns papéis e uma maca. Foi-lhe dito para se deitar na maca, colocar-se à vontade e relaxar. A minha familiar frisa sempre que o homem tinha uma voz calma, capaz de acalmar qualquer pessoa. Falou um pouquinho com ela, e disse-lhe inclusive que não era do país e que na verdade tinha o consultório à  muito pouco tempo. Já deitada, ele pede-lhe para fechar os olhos e começa a massajar-lhe a zona da cabeça. Disse que a sentia muito pesada e perguntou-lhe qual era o seu intuito/principal objetivo que pretendia tirar daquela consulta. Ela falou-lhe então da mãe.

Fez um background da relação que tinham, de como a mesma morrera e do que tinha vindo a sentir após a sua morte. Ficou lá por volta de 1 hora. O tal médium disse que a mãe de facto tinha algo para lhe dizer. Descreveu a relação que elas tinham em vida e mais algumas coisas - que ingenuamente a minha familiar não percebeu na altura que eram coisas que ela lhe tinha dito mas ele as estava a dizer por outras palavras -, e que realmente ela lhe tinha algo para dizer mas que ainda não se encontrava preparada. A minha familiar frisou que o tal médium tem um dom de palavra espetacular e que acredita que poucas pessoas o possuem. De tal maneira que se ele dissesse 'O céu não é azul mas sim amarelo' e o fundamentasse (da mesma forma que fundamentou algumas coisas que lhe disse na consulta) era capaz de convencer qualquer pessoa, por mais difícil que fosse. Disse-lhe que ia 'trabalhar' na mãe dela e numa próxima consulta já saberia o que a mãe tanto lhe queria dizer. A minha familiar estava maravilhada. Ao agendar uma consulta, ele faz um 'pedido' um tanto quanto estranho. Na próxima consulta, ela teria de estar nua durante todo o procedimento. Ele prontificou-se a explicar que o ser humano está no seu estado mais frágil e vulnerável quando se encontra nu e que esta seria uma forma da mãe a ver sem a 'capa' durona e fria e então falar mais abertamente com ela. A minha familiar ficou de pé atrás mas, e como já referi, o homem tinha um dom da palavra tão extraordinário e, para piorar, ela era tão inexperiente que acabou por se convencer de que era o melhor e mais acertado a fazer. Pagou pela consulta - já agora, um balúrdio - e foi embora.


Rapidamente chegou o dia da nova consulta. Foi até ao local habitual e foi de imediato atendida. O mesmo procedimento da consulta anterior com a diferença de que, muito relutantemente, se despira tal como lhe fora pedido e deitou-se na maca com os olhos fechados. Desta vez, em vez de centrar as massagens apenas na zona da cabeça, estende-se para o resto do corpo: pernas, peito, zona do abdómen,... A minha familiar diz que se sentia extremamente desconfortável mas, mais uma vez, não abriu a boca. Disse-lhe que o que a mãe tanto lhe queria dizer é que se arrependia da forma que as duas sempre se relacionaram uma com a outra e que gostava que tudo tivesse sido diferente. De seguida, começa a murmurar algo que ela não conseguiu perceber. De repente, ouve um ligeiro som e sente uma figura em pé junto à maca. Curiosa, abre lentamente um olho e fica totalmente perplexa quando vê o 'médium', supostamente paraplégico, fora da cadeira de rodas, em pé, junto à maca. Preparava-se para falar, quando sente uma mão a acariciá-la intimamente. Ela conta que ficara sem ar, sem palavras, aterrorizada. O homem porcamente beija-lhe o pescoço e é aí que ela começa a gritar de medo e desespero. O mesmo tenta agarrá-la, dizendo-lhe que tudo faz parte do procedimento e que provavelmente estava a ser possuído por um espírito intruso. De repente, alguém bate à porta, entrando depois. Era  a recepcionista que trocara um olhar com o 'médium'. Desesperada, a minha familiar, veste-se à pressa - frisa que a sorte dela foi ter levado roupa confortável e que nem calçar se calçou - e saiu a correr sem olhar para trás. O nojo e a vergonha impediram que não contasse nada a ninguém durante 2 semanas. Quando finalmente o fez e contou à família - que prontamente levou o caso a quem compete - o médium tinha desaparecido, o 'gabinete' encontrava-se fechado e rumores diziam que o mesmo tinha fugido para o país de origem. A partir daí, ficou a conhecer-se vários testemunhos a quem tinha acontecido a mesma coisa - ou até pior, pois realmente acreditavam que aquele era o procedimento e as coisas foram avante. Infelizmente, nenhuma das vítimas fez queixa, umas por vergonha do que lhes acontecera, outras por medo de represálias por terem 'ido ao bruxo'.
Entristece-me imenso contar esta história mas, sinto que é também uma forma de alertar toda a gente para diversos e variados perigos que andam por aí; alertar que nem toda a gente é sincera e bem intencionada; e alertar para que todos fiquem atentos a qualquer sinal que lhes pareça anormal. Protejam-se!
Peço desculpa pelo texto enorme, tentei ser o mais breve possível.
Um bem haja!


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