#O Demônio de Salomão e o Animal Estranho

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#O Demônio de Salomão e o Animal Estranho https://youtu.be/fpOZ6SM9FLg?si=rOYIe8Xq0V8NnB0_ O rei Salomão era conhecido por sua sabedoria e riquezas. Ele também era um grande mago, e tinha poder sobre os demônios. Um dia, Salomão decidiu construir um templo para o Senhor. Ele sabia que seria uma tarefa árdua, pois as pedras para a construção eram muito grandes e pesadas. Então, Salomão invocou um demônio poderoso. O demônio era capaz de cortar pedras com facilidade, e logo começou a trabalhar na construção do templo. O demônio trabalhava dia e noite, e em pouco tempo o templo estava quase pronto. Salomão estava muito satisfeito com seu trabalho, e o demônio foi recompensado com a liberdade. Anos depois, um grupo de exploradores estava viajando pelo deserto quando se deparou com um estranho animal. O animal era grande, com um corpo coberto de escamas. Ele tinha uma boca enorme, cheia de dentes afiados. Os exploradores ficaram curiosos com o animal, e decidiram segui-lo. O ani

O lado obscuro dos contos de fadas



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O Lado Obscuro dos Contos de Fadas – Nem tudo é o que parece
O que acontece quando aqueles contos “bonitinhos” e “meiguinhos” que começam com “Once upon a time” (Era uma vez) e terminam com “viveram felizes para sempre” têm em sua origem muito próxima do “dark side” (lado negro), com sexo e muito sangue. Coisas muito sérias como pedofilia, incesto, mutilação e canibalismo eram bem naturais naquela época, então, abram suas mentes, e se preparem para nunca mais se lembrarem da Cinderela, Bela Adormecida e Branca de Neve do mesmo jeito.
Os contos de fadas e histórias infantis são peças importantes do gênero Fantasia. Mas…no começo, os contos ainda não eram de fadas. As histórias originais pouco lembram as histórias que conhecemos hoje e, em sua maioria, apresentavam enredos assustadores que dificilmente fariam sucesso nos tempos atuais. Estas histórias vieram das tradições orais de culturas diversas, do folclore mesmo, sem nome definido. Eles carregam a moral, ritos, anseios e orientações gerais da cultura que os gera. Essas histórias da mitologia européia eram contadas de pai para filho e traziam consigo preocupações da vida cotidiana (e nada nobre) como morte, fome, abandono e abusos sexuais onde os personagens principais, em geral, eram crianças ou jovens, servindo de alerta (drástico) para que os pequenos camponeses tomassem cuidado. Esses contos começaram a ser formalmente registrados em prosa na Idade Média, quando a sociedade começou criar uma distinção social entre crianças e adultos.
Hoje, respeitamos e conhecemos o significado da palavra infância é porque, há algum tempo, alguns escritores, como o francês Charles Perrault, no século XVII, adaptaram alguns contos para que eles pudessem ser mais bem aceitos pela sociedade. Suas histórias mais conhecidas são “Le Petit Chaperon rouge” (Chapeuzinho Vermelho), “La Belle au bois dormant” (A Bela Adormecida), “Le Maître chat ou le Chat botté” (O Gato de Botas), “Cendrillon ou la petite pantoufle de verre” (Cinderela), “La Barbe bleue” (Barba Azul) e “Le Petit Poucet” (O Pequeno Polegar). Posteriormente, os Irmãos Grimm e o dinamarquês Hans Christian Andersen deram segmento à proposta de Charles Perrault, com narrativas mais suaves, cujos desfechos culminavam em uma “moral da história”.Publicados no ano de 1812, os primeiros contos dos irmãos Grimm levavam o nome de “Histórias das Crianças e do Lar”, totalizando 51 histórias. Aos poucos, os contos desta obra foram se popularizando ao redor do mundo, sendo reinventados em várias versões e conquistando povos de culturas e idiomas diferentes. Porém, a maior importância dos irmãos Grimm para a literatura foi a coleta dos contos, que acabou impulsionando outros estudiosos a realizarem o mesmo processo em seus países. Na maioria dos textos dos irmãos, sempre são encontrados personagens como dragões, lobos, monstros, bruxas, entre outras criações folclóricas da população. Provavelmente, histórias trágicas que foram passadas pelo povo aos Grimm, acabaram sendo alteradas para ganharem finais felizes e se tornarem mais leves para a leitura de crianças e adolescentes. Outro aspecto encontrado em várias histórias é a presença das mulheres como agentes que modificam o enredo para o bem ou para o mal. Alguns dos contos dos irmãos são: “Die Bremer Stadtmusikanten“ (Os músicos de Bremen); “Das tapfere Schneiderlein” (O alfaiatezinho valente); “Hansel e Gretel” (Joao e Maria); “Rapunzel” e tantos outros. O primeiro volume dos contos, publicado em 20 de dezembro de 1812, continha 86 histórias. O segundo volume de 70 histórias veio em seguida, em 1814. Para a segunda edição, dois volumes foram publicados em 1819 e um terceiro em 1822, totalizando 170 contos. A terceira edição foi publicada em 1837; quarta edição, 1840; quinta edição, 1843; sexta edição, 1850; sétima edição, 1857. Histórias foram adicionadas e também subtraídas entre uma edição e outra, até a sétima possuir 211 contos.Os escritos começaram a ser publicados na Dinamarca em 1829. Mas foi entre 1835 e 1842, que Hans Christian Andersen lançou seis volumes de contos, livros com histórias infantis traduzidos para diversos idiomas. Ele continuou escrevendo seus contos infantis até 1872, chegando à marca de 156 histórias. No começo, escrevia contos baseados na tradição popular, especialmente no que ele ouvia durante a infância, mas depois desenvolveu histórias no mundo das fadas ou que traziam elementos da natureza. Alguns dos contos de HC Andersen são: “The Emperor’s New Clothes” (A Roupa nova do Rei), “The Little Mermaid” (A Pequena sereia), “The Snow Queen” (A Rainha da Neve) e “The Ugly Duckling” (O Patinho Feio).
Veja como eram, originalmente, algumas das histórias:
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Chapeuzinho Vermelho: A história atual todos nós conhecemos: Chapeuzinho Vermelho, lobo mau, vovozinha e lenhador… Mas, na história original o lenhador não existe, na verdade a Chapeuzinho e sua vovó são devoradas e pronto, fim, nada de final feliz aqui. Em outra versão ainda mais antiga, a Chapeuzinho faz um strip tease pro Lobo (que às vezes era representado por um lobisomem ou um ogro) para assim poder fugir enquanto ele esta “distraído”. Mas não parou aí, existe ainda uma versão mais bizarra da história, onde o Lobo estripa a Vovó e obriga a Chapeuzinho a jantá-la com ele. A Chapeuzinho, que não é besta, diz que precisa ir ao banheiro (que naquela época ficava do lado de fora das casas) e fugia. Percebam que, em todas as versões que citei o Lobo sempre se dá bem no final, de uma forma ou de outra.
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Branca de neve: Na história original da Branca de Neve, a “madrasta malvada” que em algumas versões não é madrasta e sim sua mãe original, não cai de um penhasco como é mostrado no final do filme da Disney. Ela na verdade é forçada a vestir sapatos de ferro em brasa e dançar até cair morta. Um outro ponto importante e estranho, nessa história é a idade da Branca de Neve. Na versão dos Irmãos Grimm ela tem apenas sete anos, ou seja, príncipes pedófilos eram normais naquela época. E ao invés de dar um “beijo de amor”, o Principie carrega o corpo morto ou adormecido, da Branca de Neve para seu palácio, para que assim ela estivesse sempre com ele (seria um tipo de necrofilia?). Depois de algum tempo, um de seus servos, cansado de ter que carregar um caixão de um lado pro outro, resolve descontar suas frustrações dando uma baita surra na Branca de Neve. Um dos golpes desferidos no estômago faz com que ela vomite a maçã envenenada e assim volte à vida. Mas de todas as mudanças feitas através dos anos, a mais sangrenta foi em relação ao coração da Branca de Neve. Nas histórias mais antigas a rainha não pedia ao caçador para trazer só ele. Ela queria também outros órgãos principais como pulmão, fígado, etc. Fora isso ela também queria um jarro com seu sangue (acho que o caçador precisou mais que um cervo pra resolver isso). Vocês devem estar perguntando: “pra que tudo isso?”. Simples, ela queria jantar a branca de neve! Terrível!!
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João e Maria: Esse conto por si só já é assustador, afinal, um pai que larga os filhos na floresta para morrer de fome não é lá o tipo de coisa que se lê para crianças! Na versão largamente conhecida de João e Maria, ouvimos sobre duas crianças que se perdem na floresta e encontram uma casa feita de doces e guloseimas que pertence a uma bruxa. Elas então são aprisionadas enquanto a bruxa se prepara para comê-las. Eles conseguem escapar e atiram-na no fogo, salvando-se. Numa versão francesa mais antiga (chamada As Crianças Perdidas), ao invés de uma bruxa, há um demônio, que também é enganado pelas crianças. Contudo, ele não cai na cilada e está prestes a colocá-los na guilhotina. Aproveitando uma saída do demônio, as crianças fingem não saberem como entrar no instrumento e pedem para a esposa do demônio mostrar como se faz. Nesse momento, elas cortam seu pescoço e fogem levando o dinheiro e a carroça do pobre casal de demônios.
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Rainha da Neve: Na história “A Rainha da Neve”, de Hans Christian Andersen, os trolls são malvados e fazem um espelho que distorce as imagens. O espelho se quebra e pequenas farpas atravessam os olhos e o coração de Kai, irmão de Gerda (sim, a história original gira em torno de uma garota e um garoto). A malvada rainha da neve aparece, faz com que Kai se esqueça da irmã e o leva com ela. Gerda procura pelo irmão, uma moita nasce de suas lágrimas, e investiga todos os cadáveres enterrados no chão, mas nenhum deles é de Kai, ou seja, ele ainda está vivo! Com a ajuda de uma garota ladra, eles retiram as farpas de Kai, combatem a bruxa e voltam para casa. Diferente da versão da Disney que nos apresenta Elsa, uma garota com o poder de transformar as coisas em gelo. Quando ela quase mata Anna, sua irmã menor, trolls fazem um feitiço para que Anna não se lembre do poder da irmã. Os pais das duas morrem e Elsa evita o contato com Anna, com medo de não controlar seus poderes. Quando sua capacidade se torna pública, Elsa se refugia em um castelo, mas Anna está decidida a buscá-la de volta, com a ajuda de um vendedor de gelo e de um boneco de neve. Bem diferente!?
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Cinderela: Esse é um dos contos de fadas mais antigos já registrados, e com a maior quantidade de variações também – cerca de 700. Algumas versões envolvendo um peixe gigante no lugar da fada madrinha datam de 850 DC! Em outras histórias, a fada madrinha é na verdade uma árvore que nasce sobre o túmulo da mãe da Cinderela. Uma das modificações mais brutais ocorre no momento em que as irmãs malvadas tentam calçar os sapatos de cristal para enganar o príncipe. Numa versão bem bizarra da história, uma delas corta fora seus dedos do pé para vestir o sapatinho e assim enganar o príncipe. Mas ela é desmascarada pelos pássaros amigos da Cinderela, que mostram ao príncipe o sangue escorrendo pelos sapatinhos, e depois, como vingança, arrancam os olhos das duas irmãs que terminam suas vidas cegas e mancas. Há ainda outra versão, que é tão diferente que alguns nem a consideram como uma versão e sim um tipo de origens da Cinderela, onde a jovem era filha de um rei viúvo que jurou nunca mais se casar, a não ser que encontre uma mulher tão bela quanto a falecida esposa, que tivesse os cabelos cor de ouro, e que conseguisse calçar os mesmos sapatos da finada (sempre isto!?). Acaba que sua filha (Cinderela) preenche todos os requisitos, e assim, nada mais lógico que ele se casar com a própria filha. Ela, por sua vez, na tentativa de fugir do casamento com seu próprio pai velho, barrigudo e incestuoso, foge pelo mar num armário de madeira. No final ela consegue fugir, mas acaba do outro lado do mundo trabalhando como escrava na casa das irmãs malvadas, e daí pra frente começa a historia que vocês conhece

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