Garotada, ontem foi sexta-feira 13. Para comemorar a data, vamos voltar a explorar um assunto que incomoda muita gente: Shadow People,
ou no bom e velho Português, Pessoas sombras. Eles já apareceram aqui
no post “30 outros mistérios assustadores e curiosos”. Dessa vez, decidi
caçar relatos de pessoas que tiveram supostos contatos com essas
estranhas e bizarras criaturas. Confira:
O que são?
As pessoas sombra – também
conhecidos como: fantasmas da sombra, vultos, seres da sombra, homens da
sombra, ou povo da sombra – seriam entidades sobrenaturais em sua
maioria com forma humanoide que, segundo relatos, são vistos em sua
maior parte pela visão periférica durante o estado de vigília ( estado
entre estar acordado e dormindo). São considerados na cultura paranormal
como algum tipo de espíritos maliciosos ou malignos. Diversos
princípios científicos podem ser usados para tentar explicar o fenômeno
das pessoas sombra, desde ilusões óticas, alucinações trazidas sobre
circunstâncias psicológicas, paralisia do sono, ou até mesmo pelo
fenômeno conhecido como pareidolia. O fato é que existem vários
relatos ao redor do mundo de pessoas
que afirmam terem visto ou tido
algum tipo de contato com tais criaturas principalmente durante o estado
de vigília. E os relatos não são apenas de agora, como relatado
anteriormente, vem desde épocas remotas, sendo os primeiros casos
relatados em manuscritos encontrados em abadias do século IV. Estudiosos
acreditam que eles sejam uma espécie de Yurei na visão do Japoneses,
eram os Sucubus descritos na Idade Média e os Qarinah dos contos árabes…
e tem até aqueles que digam que eles são os Ceifadores, os anjos da
morte. Um dos maiores nomes no estudo desse tema é Rosemary Ellen
Guiley. Rosemary investiga fenômenos paranormais dessa natureza há
anos. Diz Rosemary que as sombras tem um comportamento comum: se movem
rapidamente rodeando o observador ou permanecem estáticas ao seu lado,
causando na maioria das vezes um sentimento de temor e/ou paralisia.
Dentre os vários tipos de pessoas sombra já relatados, os mais comuns
entre eles são conhecidos como Hooded Figure (Figura Encapuzada), e o
Hat Man (Homem de Chapéu).
Algumas teorias foram levantadas sobre quem ou o que poderia ser essas entidades, sendo as mais aceitas as seguintes:
1. Fantasmas ou espíritos desencarnados atormentados;
Não sabemos exatamente quando essa
cultura começou no Mundo mas ela é unanime: em qualquer civilização, a
luz representa o bem e a escuridão o mal. Deve ser por isso que as
pessoas sombras são associadas a espíritos ou fantasmas atormentados:
pessoas que durante a vida terrena fizeram muito mal ao seu semelhante
ou ficaram com assuntos pendentes.
2.Entidades não-humanas, como demônios ou anjos;
Anjos e demônios, são segundo a crença
judaica-cristã, entidade não-humana, anteriores à nós. Segundo a lenda, a
principio, anjos e demônios eram a mesma coisa. Apesar de serem seres
de luz, eram dotados de alguns sentimentos bastante conhecidos por nós,
como o orgulho. Quando Deus decidiu criar os humanos e conceder o
livre-arbítrio, certos anjos consideraram uma afronta a sua
superioridade. Esses foram para o lado negro da força e liderados por
Lúcifer, confrontaram as tropas divinas. Após a derrota foram castigados
a viver em uma dimensão de trevas, conhecida por nós como Inferno.
A demonologia e a Ars Goetia de Salomão
explicam quem são os principais demônios e qual os seus poderes. Muitos
deles podem se transformar em sombras para se camuflar do olhar humano.
Logo, apareceu a associação com os shadow people.
3. Aliens, formas de vida com base estrutural diferente;
Você já viu um ET? Provavelmente não.
Então como você pode saber como é um? Ele pode parecer com um pote de
manteiga, como você vai saber? E além disso, o universo é infinitamente
gigantesco, podem existir diversas espécies por aí, de várias formas,
inconcebíveis até para nossa imaginação. Apesar da improbabilidade de
qualquer uma delas nos encontrar, nada garante que isso não tenha
ocorrido. As pessoas sombras poderiam ser uma espécie não-orgânica que
vivem no nosso universo e resolveram aportar por aqui.
4. Viajantes do tempo no hiperespaço;
Ninguém sabe no que resultaria uma
viagem humana por dimensões extra do espaço. Sabe-se, porém, que se
conseguíssemos acessar essas dimensões ( isso se elas existirem),
poderíamos viajar tanto para pontos distantes do universo em segundos,
como viajar pelo próprio tempo.
As pessoas sombras poderiam ser reflexos da passagens dos viajantes por nossa época. Um efeito colateral do uso do hiperespaço.
5. Criaturas de um universo de 2 dimensões que por algum motivo desconhecido invadem o universo tri-dimensional.
Do mesmo pensamento que diz que podem
existir universos quadridimensionais de espaço, há também a
possibilidade da existência de universo bidimensionais de espaço. Não dá
para imaginar a bizarrice que seria, mas as pessoas sombras podem ser
uma explicação: como são sombras, são apenas a ausência completa de luz,
sem volume, ou seja, comprimento e largura. Criaturas bidimensionais
seriam assim. A ausência de luz neles poderia ser devido a distorção do
espaço onde ocorre a passagem.
Os investigadores também ressaltam que
supostamente essas criaturas são mais visíveis na completa escuridão. A
luz, de algum modo, tornaria-os invisíveis aos nossos olhos, embora
algumas fotográfias tenham captado as supostas entidades em plena luz do
dia.
Um pouco sobre as pessoas sombras
No
começo, eles só aparecem com o canto do olho, furtivamente correndo
para fora de vista. Quando você gira para olhar diretamente para eles,
eles se vão. Será que você realmente tem a capacidade de vê-los?
Agitando a sua cabeça, você assume que
era alguma anomalia peculiar de sua visão, no entanto o sentimento ainda
perdura de que alguém continua a assistir-lhe. Por semanas, meses ou
anos, os movimentos rápidos dentre a escuridão surgem em sua visão
periférica e durante seu estado de vígilia e são ignorados. Você usa a
sua “válvula de segurança”, pensa “não é nada demais, é coisa da minha
cabeça”, até que finalmente acontece o mais sinistro encontro sem aviso
prévio. Você vê a sombra diretamente na frente de você: cara a cara com a
escuridão, que fará seu organismo paralisar de tanto terror.
Às vezes ela aparece como a silhueta de uma pessoa simples, do sexo
masculino, mas geralmente sem quaisquer características de gênero. A
maioria relata que há um “chapéu” nesses seres de sombra, outros que
estão encapuzados. Testemunhos dizem que são sólidos, em contrapartida,
outros dizem que são como fumaça. Alguns são vistos apenas da cintura
para cima. Outros têm claramente pernas. Ficam na espreita, nos cantos,
através das paredes, em armários ou atrás de aparelhos de televisão,
arbustos, e edifícios. Às vezes, eles simplesmente desaparecem nas
trevas, como se entrassem na escuridão. E sim, eles aparecem em
espelhos.
A pergunta que é feita por muitos é :
“Qual é o propósito?” Uma coisa é certa, as personalidades e intenções
de pessoas de sombra são tão variadas como qualquer uma das sete bilhões
de pessoas que povoam este planeta. Enquanto um número de testemunhas
acreditam que as pessoas sombra agem como guardiões benevolentes
assistindo e guiando-nos, há muitas testemunhas que não tem dúvidas do
potencial maligno de cortar a alma destes seres.
O post traz relatos de pessoas que dizem ter vivenciado o contato com esses seres. Leia e tire suas conclusões.
Relatos e testemunhos do encontro com pessoas sombras
São inúmeros os fóruns e sites que falam a respeito do tema. Por toda
a Internet, existem milhares de relatos de pessoas que tiveram contanto
com essas sinistras entidades. O que compreendi, lendo muitos desses
relatos é que a maioria não fala nada por ter medo de ser taxada de
“louca”. Dessa maneira, terminam se escondendo atrás de um perfil fake e
vindo desabafar na Internet. Separei 10 relatos bastante “cabulosos”
sobre os encontros com as Pessoas Sombra. Veja:
10. Nickname: Steve, Sexta-feira 13 de 1998, email enviado para “Shadow People Fórum”
Olá,
Conheci o seu site, li histórias que outras pessoas enviaram – muito
assustador, de fato. Resolvi relatar o estranho acontecimento que
ocorreu comigo recentemente. Se você tiverem idéia de algo, por favor,
me ajude.
Eu morava em uma cidade chamada Bolton, perto de Manchester, no norte
da Inglaterra. Isso cerca de 8 anos atrás, quando eu tinha dezesseis
anos. Geralmente muitas coisas estranhas acontecem comigo. Desde deja vu
até fenômenos elétricos inexplicáveis eu já presenciei […]
Pois bem, certa noite eu estava com um amigo meu assistindo TV –
estava sentado, na única cadeira perto da TV, e tinha que virar o rosto
para o meu amigo, deitado no sofá, para conversar. Ao fazer isso obtinha
uma visão completa da sala e, em particular da divisória de vidro que
separa a sala principal da sala de jantar. A divisória de vidro é em uma
parede entre as salas na altura do meu peito, 1,50cm, e é toda de vidro
manchado, impedindo uma visão clara: ao lado dessa divisória há uma
porta para o corredor, que é completamente de vidro, porém, de outro
material, mais resistente. As luzes estavam apagadas, de forma que
apenas luz de TV refletia nas formas do vidro.
Estava passando um programa muito
polêmico e lembro que me virei para falar com meu amigo – olhei para
ele, mas minha visão foi além, abrangendo toda a sala. Nesse instante
foi que observei: atrás da porta de vidro tinha alguém de pé. O temor
tomou conta do meu ser. Enquanto olhava, paralisado, “aquilo” deslizou
passando a porta e passando por detrás da divisória e sumindo na
escuridão da sala de jantar.
Pensei: “Estou ficando maluco?”. Virei
novamente para TV, sem dizer nada. Suava frio, já meu amigo, assistia
tranquilamente o programa. Me convenci que era minha imaginação. Temia
olhar para trás novamente. E não o fiz, até que ocorreu uma
interferência no sinal da TV. Os resmungos do meu amigo me fizeram olhar
em sua direção novamente. E lá estava “ele”. Desta vez, vi claramente,
atrás da partição. Eu estava prestes a voltar meus olhos novamente ao
televisor e começar a rezar. Nesse meio tempo, meu amigo curioso,
resolveu olhar o que eu tanto observava e ficou absolutamente
aterrorizado. Percebi então que não era fruto da minha imaginação, ambos
estávamos vendo aquela entidade sinistra.
Fugimos apavorados da casa pulando a janela da sala. Ficamos lá fora
até os pais do meu amigo chegar. Falamos que podia haver um ladrão na
casa. Eles verificaram cada porta e janela: tudo trancado, exceto a
janela da sala, por onde fugimos. Rimos bastante e eu fiz de tudo para
esquecer. E esqueci. Pelo menos em partes.
—————–
Mês atrás estava chegando em casa após a faculdade. Entre em casa,
desligue o alarme, larguei meu material em cima da mesa e subi para o
quarto para telefonar à um amigo. Após 5 minutos no telefone, percebi
que alguém havia chegada em casa, pensei que era o meu irmão. Olhei pela
visão periférica, ele ficou fora da porta do quarto. Fiquei muito
irritado com ele ouvindo, então disse-lhe para sair… mas ele continuou
ali, parado. Incomodado com a presença, levantei da cama e fui em
direção da porta para fechá-la. Ele não estava mais ali. Comecei a
analisar a situação. Uma hora dessas meu irmão ainda deveria estar na
faculdade. Nenhuma das duas portas estavam abertas, ficaram trancadas
como eu deixei. Não ouvi nenhum movimento. Procurei pela casa toda,
nada. Não tinha ninguém em casa. E tudo estava trancado.
Quatro dias depois eu estava em casa sozinho e as lâmpadas do meu
quarto haviam queimado após uma tempestade. A única luz que consegui foi
a do quarto da frente. Com iluminação reduzida, tive que me ajoelhar
frente ao armário para procurar uma roupa para ir dormir. De repente, um
frio absurdo tomou o local. Comecei a me sentir mal. As luzes do quarto
vizinho começaram a piscar. Ficava hora na sombra, hora na claridade.
Senti que estava sendo observado. Olhei para trás e vi “aquilo”
deslizando no meio da escuridão. Sai “voando”, atropelando tudo que
encontrava pelo caminho, cambaleando pela escadaria, até chegar na
porta. Não consigo mais dormi direito. As luzes ficam acesas o dia todo.
Vocês podem me dar alguma explicação sobre isso?
Steve
9. Nickname: WarWolf, 4 novembro de 1999, destinado a Paranormal.about.com
Quando era jovem, tinha cerca de 10 anos
de idade, lembro-me de um acontecimento que nunca mais sairia da minha
mente. Uma noite, estava dormindo no meu quarto quando acordei sem
razão. Sentei na minha cama e comecei a olhar ao redor. Gelei quando vi,
na frente da minha janela, uma sombra negra me observando. Ele não
tinha rosto, era simplesmente preto. Estava tão assustada que não
conseguia me mexer. Quando tomei controle do meu corpo novamente me
escondi debaixo da minha cobertores e fiquei lá até o amanhecer.
No dia seguinte eu disse à minha mãe
sobre isso. Ela colocou uma cortina na minha janela porque, pensava eu,
que a criatura tinha entrado pela janela. Fiquei mais tranquilo.
Mas naquela mesma noite, minha mãe me
disse que a sombra foi visita-la. Quando acordou a noite, lá estava ela,
observando frente a janela do seu quarto. Ela rapidamente levantou-se e
acendeu as luzes, e ela sumiu segundos antes na escuridão. Então ela
fechou a cortinas, e deixou por isso mesmo. Claro, permaneceu com as
luzes acessas.
Daquele dia em diante, toda noite ela me lembrava de fechar todas as cortinas da casa.
Poucos anos depois, meu irmão teve a
mesma experiência. Ele tinha 8 anos de idade e ficou traumatizado. Até
hoje não consegue dormir sozinho. Eu não sei por que isso nos visitou ou
qual era o seu objetivo. Meu conselho as pessoas e para fechar suas
cortinas à noite e ter um interruptor bem próximo a cama.
8. Nickname: ? (O Nome foi Omitido por solicitação), 26 de dezembro de 2000, destinado a Shadowpeople.org
Olá! Gostaria de dizer como estou
aliviado de finalmente encontrar alguma referência a Pessoas
Sombra. Pesquisa na net há uns anos tentando encontrar alguém que já
teve uma experiência semelhante com essas figuras negras, mas até agora
não tinha encontrado qualquer coisa remotamente similar. A única coisa
que encontrava era sobre “velhas bruxas”, mas que simplesmente não se
encaixavam. É reconfortante descobrir que o aparecimento de figuras
sombrias é muito comum. A seguir conto a minha memória do evento.
Eu sei que provavelmente poderia ser
reduzida um pouco, mas este é o jeito que lembro e assim que
contarei. Primeiro eu preciso explicar que, quando criança eu era
sonambulo. Digo isso agora para explicar a reação do meu irmão, que nós
veremos mais a frente. Também quero dizer que quando andava dormindo
quando criança, as vezes, acordava durante o processo. A última vez que
me lembro de entrar em estado de sonambulismo, eu tinha cerca de 12
anos, e quando esse evento ocorreu, já tinha 16 anos. Agora vamos
começar com a história.
Era cerca de 1981, quando minha família
comprou essa casa em Greenville, Carolina do Sul. Morava na casa, eu,
meus pais e meus irmãos, um mais velho e outro mais novo, e minha
tia. Imediatamente depois da mudança, tanto minha tia quanto eu
começamos a ter sensações estranhas sobre a casa, mas ninguém mais
parecia compartilhar desses esquisitos sentimentos. Algo não parecia
certo. Era como se alguém estivesse sempre observando. Sempre.
Não demorou muito para minha tia começar
a reclamar sobre coisas que estavam sendo trocadas de lugar no quarto
dela. Depois de certo tempo, o sumiço de objetos e o reaparecimento em
locais pouco prováveis, além de um par de experiências assustadoras já
eram bastante comuns.
O grande evento que estou prestes a
descrever aconteceu no quarto que dividia com meu irmão mais velho – 4
anos mais velho que eu. Lembro-me naquela noite fui acordado por meu
irmão. Eu podia ouvi-lo dizer-me para voltar na cama, pois estava
caminhando pelo quarto dormindo. Aqui é onde ele difere do que eu disse
antes. Quando caminhava dormindo e era acordado ou acordava, nada
ocorria, mas dessa vez, lutava para despertar e, aparentemente, fiquei
sem o controle do meu corpo. Quando ouvi sua voz, sabia que ele estava
na cama, e por mais estranho
que pareça, eu me ouvia falar, mas não era
eu quem falava, a sensação era que apenas observava. Com a insistência
do meu irmão, que passou do sussurro para um tom autoritário, fui
ficando mais desperto aos poucos. Assim que o tom autoritário passou
para reclamações quase alcançando a intensidades dos gritos, acordei. E,
o que eu vi me atormentou pelo resto da vida. Na minha frente, uma
figura sombria estava pairando e uma espécie de extensão do seu corpo
esfumaçado me segurava. Continuava a responder os questionamentos do meu
irmão, embora não era eu quem respondia. Tentei gritar, mas não tinha
mais o controle da minha boca, que no momento, respondia aos incomodas
ofensas do meu irmão. A entidade tinha a silhueta de um homem. Lembro-me
de pensar estava sonhando. Meu corpo voltou para cama. Sentia-me fraco e
adormeci. Acordei algum tempo depois e para minha surpresa, ele ainda
estava lá, no pé da cama. Disse a mim mesmo outra vez que eu deveria
estar sonhando e eu fui dormir.
Na manhã seguinte, eu não pensei muito
sobre isso. Lembrei-me, mas pensei que tudo tinha sido um sonho. Eu não
ia falar isso para ninguém. Mas assim que o meu irmão chegou na mesa do
café me perguntou se eu me lembrava da noite anterior. Disse a ele que
me lembrava dele me dizendo para voltar na cama, e que poderia jurar que
vi uma figura negra na minha frente. Nesse momento meu irmão ficou
pálido. Revelou que foi dormir após o ocorrido e tempo depois acordou
pensando que eu estava caminhando pelo quarto novamente. Mas o que viu
foi uma figura negra pairando sobre a minha cama. Escondeu-se embaixo do
cobertor e foi rezar e quando saiu não havia mais nada. Pensou que
fosse um sonho e foi dormir.
O engraçado é que isso não foi o que
mais me incomodou. Fiquei mesmo preocupado foi com o fato de que o meu
irmão também não fazia a menor idéia do que estava falando. Ele também
se sentia como se estivesse observando outra pessoa falando pela boca
dele. Até hoje não sabemos ao certo o que conversamos aquela noite.
Lembro-me de alguns trechos das ordens do meu irmão mandando ir para
cama, mas não me lembro de nada que disse. Ele se lembra de alguns
trechos aonde eu dizia que tinha algo a fazer e que ele não podia
impedir. Até hoje isso me incomoda. Mas parece que não vou encontrar a
resposta tão cedo.
7. Nickname: ? (O nome foi omitido por solicitação) , 13 de setembro de 2001, destinado Shadowpeople.org
Bem eu tenho uma história para você! E
acreditem, é verdade, embora eu não posso dar os nomes das pessoas
envolvidas “naquela noite”. Posso dizer-lhe que os nós três trabalhamos
para um departamento de polícia.
Isso aconteceu cerca de três
anos atrás, final de maio, início de junho, nós (eu e dois outros
oficiais) estávamos fazendo ronda de rotina em um edifício. Todos nós
estávamos no terceiro andar (omitirei o nome do edifício para evitar
incomodo dos curiosos) sendo que eu e um policial estávamos na ala oeste
e o outro policial estava na ala leste. Nós havíamos acabado a ronda na
nossa parte e decidimos sentar e esperar o outro oficial que acabar a
sua e retornar ao ponto de encontro. Pouco tempo depois o oficial que
esperávamos chegou e ele não estava normal. Gritava para nós para irmos
atrás dele. Olhamos ele correndo e pensamos que havia ficado louco pelo
comportamento. Quando percebemos, ele já estava correndo do lado de fora
do prédio. Pelo walkie, entramos em contato e ele repetiu para sairmos
dali, só não dizia o porquê. Achamos que era uma brincadeira boba, ele
tinha esse costume.
Eu e o meu colega decidimos que íamos
descer para o porão e dar uma pausa para comer algo. Então nós partimos
para os elevadores da parte Sul, quando algo ou alguém acendeu a luz
atrás de nós. Viramos e vimos uma sombra correr pelos corredores. Era
uma sombra, translucida. Parecia querer correr o mais rápido possível
para sombra. Em seguida, recebemos um comunicado no walkie: era o nosso
parceiro dizendo que tinha ligado as luzes do prédio.
Na área estávamos havia sete portas e
todas estavam trancadas. Não ouvimos nenhuma porta sendo aberta ou sendo
fechada. Nenhum passo. Fizemos uma verificação rápida da área. Nada. Na
troca de turno, decidimos perguntar ao outro policial o que ele havia
visto. Ele disse: “Depende no que você acredita. Do meu ponto de vista,
aquilo era uma “sombra” atravessando o salão. Pode parecer loucura mas
foi isso que eu vi”.
A partir daí passamos a investigar para ver se encontrávamos outros casos de encontros e encontramos aqui.
6. Nickname: Anônimo , data desconhecida, destinado a Paranormal-fr.net/fórum
Divido com vocês a história mais
aterrorizante que presenciei ao longo da minha vida. Quando era menor,
tinha uns 14 anos, estava na escola, tendo um dia muito chato. Lembro
que era uma sexta-feira. A primeira aula começou péssima. O professor se
ausentou por motivo de doença. As aulas posteriores eram destinadas
para treino de tênis. Eu não estava com vontade de jogar, fiquei na
biblioteca e não fiz nada o tempo todo. Entediado, resolvi dar uma volta
pela Escola. Ela era bem grande, havia sido fundada há mais de 130
anos, meus pais e avós estudaram lá.
No meu caminho me deparei com uma sala
que estava sempre trancada desde que vim estudar ali. Ninguém falava na
sobre aquela sala. Era a única com uma porta totalmente diferente das
demais, muito velha por sinal. Lembro-me que quando perguntei ao meu
professor de Matemática o que guardavam dentro daquela sala, ele
respondeu rispidamente: “Você deveria se preocupar mais com suas notas e
menos com aquela sala”.
Pela primeira vez estava entreaberta, o
esfregão do faxineiro estava entre o vão, impedindo a porta de bater.
Não podia perder essa oportunidade. Curioso, entrei. Aparentemente, não
havia nada demais, tirando o cheiro de mofo e a poeira na sob uma
mobília antiguíssima. Passeava pelo reino dos ácaros encantado e
desconfiado com a estranheza daquela sala. Pelo raio de luz que
atravessava as aberturas das cortinas mal colocadas, pude observar que
tinha algo errado com a ultima carteira da fileira central. Tinha algo
escrito nela que não era visível por causa da penumbra. Ao me aproximar,
consegui ler uma mensagem entalhada na madeira, que dizia: “As sombras
observam”. Aproximei-me ainda mais e reparei que embaixo estava escrito
com letras minúsculas, “isso também me intriga”. Olhando para o lado,
notei que a carteira vizinha também tinha sido entalhada com mensagens.
Mas não tive tempo de ler, o faxineiro furioso e aos berros voltara, mas
não dava de entender o que ele dizia por causa da máscara. Pegou-me
pelo braço, levou direto para o diretor.
Depois de uma sessão de sermões e
explicações infundadas do porquê aquela sala era proibida, voltei para
casa. “Por que protegiam tanto aquela sala?” pensava. A explicação de
que “era um local muito antigo e repleto de bactérias” não havia me
convencido. Tinha que saber. O pior é que não demorou muito para eu
descobrir.
Naquela mesma noite, após o longo
jantar, pedi a uma das nossas empregadas que preparassem minha cama,
pois estava muito cansado e mesmo sendo ainda muito cedo, iria dormir.
Encostei a cabeça no travesseiro e cai no sono. Acordei de madrugada,
com frio. Minha coberta estava à uns “milhares” de pés da minha cama,
próxima a porta do quarto. Pensei que alguém havia entrado no quarto e
retirado à coberta, só não encontrava motivo para qualquer um dos
empregados fazerem isso e certamente, meus pais é que não teriam feito.
Irritado, levantei molenga, me arrastando praticamente, até a porta do
quarto. Peguei o cobertor do chão, bati para retirar qualquer poeira ou
inseto que poderia estar repousando nele. Ao voltar para cama, senti um
frio de congelar a espinha e o resto do corpo igualmente: percebi que
ela estava rodeada de Sombras, que pairavam de um lado para o outro.
Larguei a coberta e corri o mais rápido que pude para os aposentos dos
meus pais. Estava trancado. Dei uns pontapés na porta, sem muito
sucesso. Marie, nossa empregada mais velha veio ao meu socorro. Disse a
ela o que acontecera e ela sorriu e disse: “Foi um sonho, querido.
Vamos!”. Chegando na porta do quarto foi a vez de Marie gritar e se
desesperar: as sombras continuavam lá, em volta da cama.
Todo mundo acordou, acenderam as luzes e
não havia mais nada. Meus pais, muito céticos, deram também seus
sermões e perguntaram o que eu andara lendo. Marie disse que também viu e
eles disseram “para não encorajar as bobagens do menino”.
Passei a dormir com um abajur acesso.
Mesmo assim, com certa insegurança. Marie não resistiu por muito tempo e
pediu demissão, indo morar com uma de suas irmãs.
Anos mais tarde, com 17 anos, soube do
porquê que a sala tinha sido lacrada: tanto as crianças como os
professores que lecionavam naquela classe, passaram a ter o que
classificaram como “alucinações” e o diretor da época, mandou trancar a
sala porque imaginou que houvesse um vazamento de gás ou a presença de
algum produto químico alucinógeno no ambiente. Temendo perder os alunos,
manteve segredo. Obviamente, todos desconfiavam e no fim, a maioria
sabia do que ocorrera e ficava em silencio temendo perder o emprego. Uma
vez por mês, o faxineiro abria a sala e limpava.
Foi a partir desse acontecimento que
comecei a me interessar pelo sobrenatural. Mesmo sabendo que não fui o
único a ver essas coisas, ainda é difícil compartilhar isso com outras
pessoas. Tentei investigar para descobrir alguém que havia estudado
naquela classe na época dos eventos sombrios, mas não obtive sucesso.
Espero que mais vítimas se manisfestem para que um dia esses eventos
possam se tornar públicos.
5. Nickname: Rudnight , 15 de setembro, 2011, publicado em PortugalParanormal.com
Como de costume deitei-me na cama para
dormir e cobri a cabeça com o lençol. Alguns minutos depois notei uma
sombra negra com uma silhueta humana a se debruçar sobre mim na cama, no
susto tentei levantar mas aquilo segurou meus braços e tentou me
prender na cama forçando meus pulsos no colchão mas na força eu venci e
empurrei ele para trás. Foi aí que o lençol saiu do meu rosto e vi que
ele havia desaparecido.
Já é a Segunda vez que isso me acontece e
sempre tenta me imobiliza, eu não lembro bem como foi da primeira vez
já faz muito tempo. E muito parecido com aquela sombra do desenho “caverna do dragão” aquela que acompanha o Vingador, só não possui assas nem rosto a forma e Humana e muito escura.
Não sei se sonhei mas depois de
empurra-lo não lembro de ter acordado minhas sensações físicas não
aparentava que tivesse acabado de acordar foi muito estranho. Quando eu
sonho com esse tipo de coisa eu oro para Deus e sempre acordo, mas eu
percebo que é sonho logo que acordo, por isso estou cismado […] pra
consta tenho um primo que a namorada dele viu uma sombra negra parada
próximo as costas dele, disse que até o cachorro que estava ali perto
viu e começou a latir.
Alguém já viu algo parecido ?
4. Nickname: Anônimo, data desconhecida, Creepypasta, 4chan
Lembra quando você era jovem, embalada
com cobertores acima do seu queixo olhando de relance aquele canto
escuro da sala … você jura que viu algo se mexer. Mas só havia
escuridão, então, de nenhuma maneira, você conseguia ver o que estava
lá. Olhando por um longo tempo, você percebe uma silhueta. É quase
humano, quase.
Lembra da sua mãe costumava dizer-lhe que monstros não eram reais?
Ela mentiu ou não sabia da verdade.
Essas coisas escondidas na mais profunda
escuridão são reais. Eles são perigosos. Mas eles só atacam quando você
sabe que eles estão vivos, que estão ali. Opa, talvez eu não devesse
ter contado.
Meu primeiro encontro com eles ocorreu
quando eu tinha três ou quatro anos. Nós vivemos em um lugar alto, um
apartamento com uma vista deslumbrante das montanhas e da cidade abaixo
de nós. Minha melhor amiga na época, Michelle, vivia no apartamento ao
lado, e nós passávamos mais tempo juntos do que separados.
Naquele dia, ela entrou em meu quarto entusiasmada com as novas
bonecas. “Temos que brincar com as minhas novas bonecas!”, Ela
gritou. Eu recusei. Gostava mesmo era de dinossauros e insetos. Michelle
indignada foi embora. Pouco tempo depois avistei uma sombra no meu
campo periférico. Gritei com toda infantilidade do mundo que não queria
brincar achando que era Michelle. Mas não era… observei uma silhueta, na
escuridão da sala, parecia me encarar. Essa é a minha primeira
lembrança da minha maldição.
Conforme os anos foram passando,
comecei a acreditar que o Povo de Sombra eram meus amigos, ou até mesmo
meus protetores, como anjos da guarda. Mas, então, as noites tornaram-se
aterradoras. Comecei a ver as pessoas de sombra nitidamente nas trevas
do meu quarto. Um deles me arremessou longe quando resolvi partir para
briga. Outros, contudo, apenas andava pelas trevas, de um canto escuro
para o outro, sem muito proposito.
Tempo depois comecei a escutar ruídos.
Eram como o vento acariciando as folhas das árvores até que se tornaram
sussurros. E quanto mais audível ficava, menos compreendia. Era uma
língua que eu não conseguia entender, palavras que produziam sons
incomuns, diferentes das nossas. E eles perceberam que eu escutava e
cada vez mais, eles surgiam e se amontoavam na escuridão aonde a luz não
atingia. Era uma multidão berrando uma língua incompreensível. Não
podia mais apagar as luzes.
Corria para cama de meus pais e sacudia-os até acordá-los. Claro,
eles não acreditavam, tentando convencer-me que era apenas um sonho ou a
minha imaginação.
Mas eu sabia que era o povo de
Sombra. Eles me acompanham até hoje com seus sussurros. Acho que eles
querem me levar para escuridão. Muitos de vocês já viram eles, mas negam
a sua existência e talvez, por isso, eles sumam, não sei explicar.
Talvez seja procurem por um tipo especifico de pessoa. Nada é claro.
Siga o meu conselho, fique atento as sombras. Há muito mais nelas do que
você imagina. Acredite, você nunca está sozinho.
3. Lenda de Croatan, História Norte-Americana
Você já assistiu o filme “Mistério da Rua 7″?
É porque essa lenda vai explicar bastante coisa sobre o filme que não é
nenhum pouco auto-explicativo. O filme fala sobre o povo sombra, se
você assistiu sabe do que estou falando e relaciona com a lenda de
Croatan, com toda a razão.
A lenda de Croatoan começa com as
tentativas de se estabelecer uma colônia em terras americanas. Os
ingleses precisavam fundar assentamentos se quisessem manter a posse
sobre essas terras. Mas pense o quanto isso era difícil, se hoje tudo em
matéria de informação e viagens é uma coisa rápida, nesse séculos as
viagens demoravam meses. E para voltar a um determinado local poderia se
levar meses, anos, e imagine se houvesse uma guerra ou piratas
atrapalhando.
Os ingleses, para demarcar território,
mandaram colonos para o Novo Mundo. Esse primeiro assentamento inglês
era composto apenas por homens. Nada de mulheres ou crianças. Eles
ficaram lá por algum tempo, mas devido à falta de condições e depois de
enfrentar vários invernos rigorosos, eles resolveram voltar para a
Inglaterra, abandonando o local. O capitão Francis Drake , que estava
passando pelo Novo Mundo, deu uma carona para eles em seu navio.
Mas os ingleses não desistiram. Em 26 de
abril de 1587 dois barcos partiram, um com colonos e outro com
suprimentos. Dessa vez, eles levaram mulheres e crianças porque eles
realmente queriam estabelecer uma colônia permanente. Eles chegaram lá e
reconstruíram as casas que foram deixadas pelos antigos colonos e que
já estavam tomadas pelo mato.
Nesse meio tempo, no dia 18 de agosto
1588, nasce a neta do governador, Virginia Dare , a primeira criança
filha de colonizadores a nascer em solo americano.
Após alguns dias, mais precisamente no dia 27 de agosto 1588, o
governador John White voltou à Inglaterra a pedido dos colonos, pois
eles queriam que ele intercedesse pela colônia, buscando ajuda e
suprimentos. Mesmo relutante, talvez em abandonar a filha e neta, ele
partiu.
Mas quando chegou na Grã Bretanha eles
não podiam mais voltar, os ingleses tinham sido atacados pela “Armada
Invencível” do rei Felipe II da Espanha e a guerra impediu qualquer
tentativa de voltar ao Novo Mundo.
Muitos anos depois – ele retornou em
1.590 – a única coisa que ele encontrou foi a cidade vazia, totalmente
tomada pelo mato e coisas espalhadas pelo chão. Roupas, objetos, até
mesmo suprimentos largados por todos os cantos. Apenas objetos, nenhuma
pessoa. Nem corpos, nem marcas, nem vestígios, nem sangue. Nada. Somente
uma palavra escrita em um tronco de árvore, “Croatoan”.
O estranho desaparecimento e a palavra
Croatoan deram origem à muitas e muitas lendas. No imaginário
norte-americano eles foram todos abduzidos ou levados por alguma coisa e
com certeza seria uma coisa maligna. Durante o tempo em que eles
permaneceram no lugar (antes de John White partir), diz no livro que é
constituído por parte da transcrição de White escrito por Richard
Hakluyt, que eles ouviram muitas coisas estranha. Durante a noite,
vozes, gritos, seres pareciam circular a colônia no meio da escuridão.
Alguns trechos dos diários contam histórias, no mínimo, fantásticas
sobre períodos em que eles tinham que ficar recolhidos em um aposento
das suas residências rezando para que “aquilo” fossem embora e os
deixassem em paz. Provavelmente nisso que foi baseado o filme do “Mistério da Rua 7″. Na Carolina do Norte essa lenda dura até hoje.
Sobre a palavra CROATOAN, a principio
foi levantado a hipótese de ser um sistema de coordenadas usadas pelos
Colonos da época. CRO significaria que eles teriam mudado para 50 milhas
dali. Mas o que significaria o resto da palavra? Então surgiu outra
hipótese, uma mais sombria. CROATOAN era o nome dado a um dos Demônios
Indígenas mais temidos. Falam que o nativos sequer se aproximavam do
lugar da construção da colônia por medo da entidade. CROATOAN, o
demônio, se assemelha muito as pessoas sombras. Ele vivia na escuridão,
espreitando os nativos e quem mais se aproximasse do local. Quando as
luzes não podiam alcança-lo, raptavam aqueles que adentravam na
escuridão e os levava para o seu reino. A semelhança entre o
comportamento do CROATOAN e a das pessoas sombras são muito parecidas,
quem sabe, este seja um ataque histórico evidenciando a origem desses
seres.
2. Nickname: M.S.F. , data desconhecida, enviada para Paranormal.about.com
Tomei consciência das sombras logo após
se mudar para minha casa em Nova Jersey. Playground dos meus filhos
estava no porão e elas ficavam constantemente reclamando que havia
“sombras” lá embaixo. Meu caçula também disse que uns pairavam perto do
teto.
Nos últimos anos, instalei minha oficina
no porão e os vi com certa frequência. Chegou a um ponto aonde eu até
tentei falar com eles usando a minha mente, não que eles já responderam
de volta.
Eles eram negros e esfumaçados. Ficam o
tempo todo no porão, principalmente nos cantos das paredes, aonde é mais
escuro. Ocasionalmente aparecem no primeiro andar, na cozinha, perto
da porta dos fundos, por onde a escuridão se alastra. Tornou-se natural a
convivência com esses seres.
Mesmo quando não conseguimos vê-los,
sabíamos que estavam presentes. Alguns deles ser uma presença maligna,
ficávamos mal quando apareciam e eles pareciam nos encarar. Outros eram
neutros, pareciam apenas vagar pela escuridão, sem saber o que faziam.
Poucos anos depois nos mudamos, eu disse
que eles não eram bem-vindos na nova casa. Ainda assim, tivemos a
sensação desconfortável da presença deles. Nenhuma medida que tomamos os
fez ir embora. Era como algo que grudava em você e não saia mais. Nem
reza, nem água benta ou qualquer tipo de feitiçaria afastou-os. Todavia,
sem sabermos o porquê, um dia, eles sumiram.
Somente uma vez, durante todo esse
tempo, consegui ver o que presumo ser a verdadeira forma
deles. Aconteceu em uma fração de segundo. Eu estava andando da sala
para a cozinha. A luz da cozinha estava iluminando tudo, inclusive os
cantos. Entrando na cozinha vi um vulto num movimento muito rápido.
Fiquei surpreso. Pensei que alguém tinha entrado em casa. Tudo aconteceu
muito rápido. Devagar, fui investigar o local para onde o vulto foi.
Ele se moveu rapidamente e para fugir teve que atravessar um raio de
luz. Era um ser pequeno e atarracado com uma silhueta de uma
pessoa. Tinha uma cabeça, sem qualquer expressão, olhos, boca e nariz.
Também aparentava não ter ombros e braços. A cor daquilo que o cobria
(ou pelo menos parecia que cobria, poderia ser apenas uma extensão desse
ser ) era um preto absoluto. Desapareceu muito rápido, na primeira
fresta escura que encontrou.
Semanas após o encontro nossa casa pegou fogo. Mesmo nas ruínas, era
possível sentir a presença deles. Aquela sensação ruim que emanavam.
1. Nickname: Anônimo, data desconhecida, Creepypasta
Essa história pode soar muito estranha e
com certeza é. Dias antes de ocorrer aquilo, estava me sentido cansado,
como se minha vida estivesse escorrendo por uma torneira aberta. Não
tinha disposição e um pressentimento ruim me assolava durante boa parte
do dia.
Lembro que era uma noite chuvosa. O
vento assobiava lá fora. Resolvi ir dormir. Gosto de dormir na completa
escuridão, como sempre faço. Mas algo estava errado naquela noite. Minha
intuição golpeava minha mente com a mensagem “Não apague a luz”.
Pensando na sandice que isso parecia, não dei a mínima e apaguei. Deitei
na cama e fui dormir. E quando acordei, tive uma das piores
experiências da minha vida.
Acordei no meio da escuridão, o que era
normal. Porém a normalidade iria acabar logo. Ao procurar o interruptor
da luz, tateando a parede, percebi que alguma coisa estava errada. Muito
errada. Em primeiro lugar, a superfície lisa, tão conhecida do meu
quarto dera espaço para algo grudento, que eu não conseguia distinguir.
Não havia, interruptor, muito menos quarto. Estava preso na escuridão.
Com o tempo meus olhos se habituaram ao
escuro, pude enxergar algumas coisas. Reconheci o meu quarto…. ou
melhor, algo que parecia muito o meu quarto, mas não era. Havia objetos a
mais e desenhos por toda a parede. Tinham coisa encrustadas nela,
coisas que pareciam plantas, outras que pareciam animais estranhos. Saí
dali e vi a minha casa, completamente modificada. Tudo era escuro e frio
e aqueles símbolos estavam pela casa inteira, assim como aquelas
estranhas formas impregnadas pelas paredes. A escuridão limitava meus
movimentos mas não podia tatear as paredes. Estava perdido.
Chegando a sala, notei que não estava
mais sozinho. Haviam seres de silhuetas humanas lá. Não saberia explicar
o que eram nem se tentasse, pois mesmo na escuridão total, eram
bizarros, inconcebíveis para minha mente. Eram tão assustadores que um
medo estrondoso tomou conta, um medo que nunca sentira na minha vida.
Falavam uma língua que mais parecia um choro de um enfermo. Fiquei
apavorado. Tentei correr mais levei um golpe forte, na nuca. Começaram a
me arrastar e eu tentava me segurar nos móveis da sala. Não adiantava,
era muito fraco perto deles. Fui arrastado para cozinha, mas no caminho,
um luz intensa foi abrindo rapidamente a escuridão e tudo sumiu.
Levantei no chão da cozinha. Olhei a sala toda bagunçada. Teria sido um
sonho? Por muito tempo pensei que sim, até descobrir um artigo chamado
“Shadowlands” em um site paranormal, aonde pessoas relatavam história
semelhantes a minha. Explicavam os estudiosos
desses fenômenos paranormais que a Shadowland é um lugar, uma dimensão
do meio, entre o plano dos vivos e dos mortos, habitado pelas pessoas
sombras.
Ainda hoje tenho problemas para dormir. Fico pensando: e se eu não tivesse retornado? Por que eu fui para aquele lugar? E se acontecer de novo e eu acordar lá? Espero que nenhum de vocês tenham que passar por essa experiência.
Credo-em-cruz-ave-maria !
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