O tempo, e as condições climáticas do Umbral seguem um ritmo
equivalente ao local terrestre onde se encontra. Quando é noite sobre
uma cidade, é noite em sua equivalência no Umbral. A névoa densa que
cobre toda atmosfera dificulta a penetração da luz solar e da lua. A
impressão que se tem é que o dia é formado por um longo e sombrio fim
de tarde. À noite não é possível ver as estrelas e a lua aparece com a
cor avermelhada entre grossas nuvens. Sua maior concentração
populacional está junto as regiões mais populosas do globo. Encontramos
cidades de todos os portes, grupos de nômades e espíritos solitários
que habitam pântanos, florestas e abismos.
É descrito por quem já esteve lá como sendo um ambiente depressivo,
angustiante, de vegetação feia, ambientes sujos, fedorentos, de clima e
ar pesado e sufocante. Para alguns espíritos é uma região terrível e
horripilante. Para outros é o local onde optaram viver. A vegetação
varia de acordo com a região do Umbral. Muitas vezes constituída por
pouca variedade de plantas. As árvores são normalmente de baixa
estatura, com troncos grossos e retorcidos, de pouca folhagem.
Existem também áreas desertas, locais rochosos, e lugares de vegetação rasteira composta de ervas e capim.
É possível encontrar alguns tipos de animais e aves desprovidos de
beleza. No Umbral se encontram montanhas, vales, rios, grutas, cavernas,
penhascos, planícies, regiões de pântano e todas as formas que podem
ser encontradas na Terra. Como os espíritos sempre se agrupam por
afinidade (igual a todos nós aqui na Terra), ou seja, se unem de acordo
com seu nível vibracional, existem inúmeras cidades habitadas por
espíritos semelhantes. Algumas cidades se apresentam mais organizadas e
limpas do que outras.
Todas possuem espíritos lideres que são chamados de diversos nomes:
- Chefes, governadores, mestres, presidentes, imperadores, reis etc.
São espíritos inteligentes mas que usam sua inteligência para a prática
consciente do mal. São estudiosos de magia, conhecem muito bem a
natureza e adoram o poder, quase sempre odeiam o bem e os bons que podem
por em risco sua posição de liderança.
Há grupos de pessoas nas cidades que trabalham para os chefes.
Acreditam ter liberdade e muitas vezes gostam de servirem seu chefe na
ansiedade pelo poder e status. Consideram-se livres, mas na verdade não
o são, ao menor erro ou na tentativa de fugir são duramente punidos.
Existem os espíritos escravos que vivem nas cidades realizando trabalho
e mantendo sua estrutura sem receberem nada em troca além da
possibilidade de lá morarem. São duramente castigados quando
desobedecem e vivem cercados pelo medo imposto pelo chefe da cidade.
As cidades possuem construções semelhantes às que encontramos nas cidades da Terra:
As maiores construções são de propriedade do chefe e de seus
protegidos. Sempre existem locais grandiosos para festas, e local para
realização de julgamentos dos que lá habitam. Em cada cidade existem
leis diferentes especificadas pelos seus lideres. Lá também encontramos
bibliotecas recheadas de livros dedicados a tudo que de mal e negativo
possa existir. Muitos livros e revistas publicados na Terra são
encontrado lá, principalmente os de conteúdo pornográfico.
Pode-se se perguntar:
— Porque é permitido que existam estes chefes e esta estrutura negativa de tanto sofrimento?
Deus nos permite tudo, ele nos deu o livre arbítrio. O homem tem total
liberdade para fazer tudo de ruim ou tudo de bom. Quando faz ou
constrói algo de ruim acaba se prejudicando com isso e aos poucos, com o
passar de anos ou de séculos vai aprendendo que o único caminho para a
libertação do sofrimento e da felicidade plena é a prática do bem. A
vida na Terra e no Umbral funcionam como grandes escolas onde aprendemos
no amor ou na dor.
Ninguém vai para o Umbral por castigo.
A pessoa vai para o lugar que melhor se adapta à sua vibração
espiritual. Quando deseja melhorar existe quem ajude. Quando não deseja
melhorar fica no lugar em que escolheu. Todos que sofrem no Umbral um
dia são resgatados por espíritos do bem e levados para tratamento para
que melhorem e possam viver em planos de vibrações superiores. Existem
muitos que ficam no Umbral por livre e espontânea vontade se
aproveitando do poder e dos benefícios que acreditam ter em seus mundos.
Além das cidades encontramos o que é chamado de Núcleos:
Não constitui uma cidade organizada como conhecemos, mas se trata de um
agrupamento de espíritos semelhantes. Os grupamentos maiores e mais
conhecidos são os dos suicidas. Estes núcleos são encontrados nas
regiões montanhosas, nos abismos e vales. Por serem espíritos
perturbados são considerados inúteis pelos habitantes do Umbral e por
isto não são aceitos e nem levados para as cidades em volta.
Os vales dos suicidas são muito visitados por espíritos bons e ruins:
Os bons tentam resgatar aqueles que desejam sair dali por terem se
arrependido com sinceridade do que fizeram. Os espíritos ruins fazem
suas visitas para se divertirem, para zombarem ou para maltratarem
inimigos que lá se encontram em desespero. Não é difícil imaginar um
local com centenas de milhares de pessoas que cometeram suicídio, todas
ali unidas, sem entender o que está acontecendo, já que não estão
mortas como desejariam estar.
Existem os núcleos de drogados onde também existem pequenas cidades:
Existem algumas poucas cidades de drogados de porte grande no Umbral.
Realizam-se grandes festas e são cidades movimentadas. Existem relatos
psicografados sobre uma região de drogados chamada de Vale das Bonecas e
cidades como a de Tongo que é liderada por um Rei. Para todo tipo de
vício da carne existem cidades e núcleos de viciados. Por exemplo,
existem cidades de alcoólatras ou de compulsivos sexuais. Todos os
viciados costumam visitar o planeta Terra em bandos para sugarem as
energias prazerosas dos vivos que possuem os mesmos vícios.
É comum a existência de núcleos de marginais.
Locais onde estão reunidos assaltantes, assassinos, ladrões,
traficantes e outros tipos de criminosos em sintonia mútua. Nas regiões
fora das cidades e longe dos núcleos encontramos andarilhos
solitários, espíritos considerados inúteis até pelos povos de cidades e
núcleos do Umbral. Grandes tempestades de chuva e raios ocorrem em
todo Umbral. Tem importante função de limpar os excessos de energias
negativas acumuladas no solo e no ar, tornando o ambiente menos
insuportável aos seus habitantes.
As cidades, tribos e vilarejos do Umbral normalmente possuem chefes ou lideres:
São pessoas inteligentes com capacidade de liderança que costumam
controlar, dominar e explorar as almas que nestas cidades residem. Como
se pode ver não é muito diferente da vida aqui na Terra, onde temos
exploradores e explorados. Exercem seu controle a partir do medo, das
mentiras, da escravidão, de regras rígidas e violência. Algumas sabem
que estão no Umbral e sabem que trabalham pelo mal das pessoas. Seu
reinado não dura muito tempo já que espíritos superiores trabalham para
convencer sobre o mal que faz a si mesmo fazendo o mal aos outros. É
comum que estes “chefes” desapareçam inesperadamente destas cidades por
terem sido resgatados por bons Samaritanos em suas missões. Em pouco
tempo uma nova liderança acaba assumindo o posto de chefe nestas
cidades.
As regiões umbralinas são as que mais se parecem com a Terra:
Os espíritos, por estarem ainda muito atrelados à vida material, por
lhe faltarem informação e conhecimento, acabam vivendo suas vidas como
se realmente estivessem vivos. As necessidades básicas do corpo acabam
se manifestando nestes espíritos. Sofrem por sentirem dores, sono,
fome, sede, desejos diversos.
No Umbral encontramos grupos de pessoas que se consideram justiceiras.
Coletam espíritos desorientados em hospitais, cemitérios, e no próprio
umbral. Pessoas que fizeram muito mal a outras durante a vida ou em
outras vidas, e pessoas que fizeram poucos amigos e por isto não tem
quem as possa ajudar. Estes espíritos sedentos de vingança e de justiça
feita pelas próprias mãos conseguem aprisionar e escravizar as pessoas
que capturam.
Acreditam que as pessoas que estão no Umbral só estão lá por merecimento:
E isto não deixa de ser verdade. Mas no lugar de ajudar estas pessoas,
eles a maltratam por vingança e ódio pelo mal que cometeram enquanto
estavam vivas. Somente quando estas pessoas se arrependem dos erros que
cometem na Terra e esquecem os sentimentos negativos que ainda nutrem é
que os espíritos mais elevados conseguem se aproximar para seu
resgate.
Postos de Socorro:
Os postos de socorro se encontram espalhados pelas regiões sombrias do
Umbral. Este local de ajuda, semelhante a um complexo hospitalar,
normalmente é vinculado a uma colônia de nível superior. Nele
encontramos espíritos missionários vindos de regiões mais elevadas que
trabalham na ajuda aos espíritos que vivem nas cidades e regiões do
Umbral e que estão à procura de tratamento ou orientação.
Quando o espírito ajudado desperta para a necessidade de melhorar,
crescer e evoluir é levado para uma colônia onde será tratado e passará
seu tempo estudando e realizando tarefas úteis para seu próximo.
Quando se sentem incomodados e mergulhados em sentimentos como o ódio,
vingança, revolta acabam retornando espontaneamente para os lugares de
onde saíram. Continuamos sempre com nosso livre arbítrio.
Os postos de socorro não são cidades, mas alguns deles possuem grande
dimensão, se assemelhando a uma pequena cidade no meio do Umbral.
Muitos ficam nas regiões periféricas do Umbral. Alguns se encontram
dentro das cidades do Umbral. Vistos à distância são pontos de luz e de
beleza no meio da paisagem triste, escura, fria, nebulosa que compõe
as paisagens naturais do Umbral. Os postos de socorro são locais
bonitos, iluminados, com grandes jardins, em meio a um cenário
desolador e triste. Os postos de socorro são constantemente procurados
por pessoas desesperadas e perdidas no Umbral querendo abrigo e ajuda.
Também é um local alvo de espíritos maldosos que desejam continuar
mantendo o controle e o poder sobre as pessoas que moram nas regiões do
Umbral. Com isto realizam constantes ataques às instalações dos
postos. Todos os postos possuem sofisticados sistemas de segurança que
monitoram as regiões ao redor do posto. Sensores detectam a presença de
vibrações a um raio de 3 km do posto. Sistemas de defesa que emitem
descargas elétricas são utilizados para afastar os atacantes. Os
choques gerados pela força os fazem recuar, já que lhe fazem sentir
dores insuportáveis.
Os espíritos que vivem no Umbral ainda estão ligados ao mundo material.
Muitos sequer compreendem que estão mortos e isto lhes gera grande
agonia e sofrimento. Por acreditarem estar vivos continuam sentindo
seus corpos e suas necessidades físicas. Sentem dor, sentem fome,
sentem sede, sono etc. Muitos sofrem de doenças, ferimentos, mutilações
ocorridas na morte ou em situações sinistras vividas no Umbral. A
visão interna de um posto de socorro lembra um grande hospital. Os
espíritos atendidos lembram monstros de um filme de terror. Se parecem
realmente com mortos-vivos.
Sofrem movidos pelos sentimentos humanos que ainda cultivam:
O ódio, a vingança, egoísmo e outros sentimentos negativos. Vinculados à
matéria, ainda sofrem como se possuíssem um corpo. E isto acaba se
refletindo em sua aparência monstruosa, que só pode ser modificada a
partir da sua conscientização sobre sua realidade. As enfermarias dos
postos estão sempre repletos de espíritos necessitados de orientação,
alimento, limpeza e cuidados. É como ver mortos-vivos agonizando por
ajuda em seus leitos.
Equipes chamadas de Samaritanos realizam incursões no Umbral em busca
de espíritos que procuram ajuda. Ao retornarem com dezenas de espíritos
que mais parecem farrapos humanos são recebidos pelas equipes de
socorro que iniciam o trabalho de acolhimento, alimentação, limpeza e
orientação destes espíritos. Ao serem internados podem se recuperar
para serem enviados para colônias no plano mais elevado, fora do
Umbral. Também é comum que espíritos cheguem às muralhas dos postos à
procura de ajuda e ali são socorridos.
Também existem postos de socorro na Terra:
São destinados a socorrer e orientar espíritos recém-desencarnados.
Pessoas que acabam de morrer costumam ficar totalmente desorientadas.
Muitas não sabem que estão mortas. É fácil imaginar o sentimento
horrível e a loucura que uma pessoa nesta situação pode passar. Estes
postos estão localizados no mundo invisível exatamente no mesmo local
onde estão hospitais, cemitérios, sanatórios, presídios, igrejas,
centros espíritas etc. São nestes locais onde se pode encontrar o
espírito de pessoas que acabam de desencarnar ou que estão procurando
algum tipo de ajuda.
Os Samaritanos
Os samaritanos, que também são chamados de missionários, socorristas e
emissários, são trabalhadores dos postos de socorro que saem em
caravanas pelo Umbral e pela crosta do Planeta Terra à procura de
pessoas e socorrem os que pedem auxílio. Se vestem com capas e gorros de
cor bege ou marrom-claro e botas altas. Desta forma peregrinam pelo
Umbral sem serem percebidos. Muitas vezes são invisíveis aos sentidos de
espíritos de baixa vibração. Existem relatos onde os samaritanos
contam com a ajuda de cavalos para percorrer distâncias maiores e cães
que são utilizados como proteção.
Outros relatos falam sobre a existência de veículos especiais chamados de Aeróbus*.
Raras são as excursões em que não ocorrem ataques aos samaritanos. São
atacados por espíritos maldosos que podem se transfigurar em criaturas
horrendas com o intuito de intimidar e amedrontar as caravanas. Os que
atacam jogam pedras, paus, lama, matéria podre e alguns chegam a
construir armas que não fazem qualquer efeito aos samaritanos. Para
defesa utiliza-se ainda redes de proteção e armas que emitem
eletricidade. Ao serem atingidos por este tipo de raio o espírito entra
em um processo semelhante ao da morte, pois lhe faz relembrar todo
sofrimento que passou em sua mais recente desencarnação. Com medo,
muitos espíritos só tentam intimidar, e muitas vezes se afastam em
desespero.
Existem situações em que os Samaritanos precisam resgatar pessoas dentro das populosas cidades do Umbral.
A forma como fazem isto depende do tipo de cidade. Existem casos em que
pedem autorização aos lideres da região. Em outros a pessoa a ser
resgatada não é de interesse dos moradores da cidade e neste caso não
existe problema algum em entrar e levar estas pessoas. Existem ainda
situações em que precisam utilizar disfarces ou entrarem sem serem
vistos pelos habitantes do local. Em situações de perigo podem mudar de
vibração, se tornando invisíveis. Desta forma não podem ser capturados
pelos espíritos trevosos do Umbral. Muitos habitantes do Umbral sabem
quem são e o que podem fazer e mantêm um ar de respeito quando estão
presentes.
Ao resgatarem algumas dezenas de espíritos, os samaritanos retornam ao seu posto de socorro.
São verdadeiros farrapos humanos, alguns seminus, outros com suas
roupas em trapos e o corpo imundo e ferido. No posto os espíritos são
tratados e orientados. O tratamento pode levar alguns dias ou alguns
meses. Continuam livres e podem optar por retornar ao Umbral ou seguir
para uma Colônia, onde terminarão seu tratamento e passarão a
frequentar aulas e cursos para que se informem sobre sua atual situação
após a morte. Um espírito só pode ser ajudado pelos samaritanos quando
deseja com sinceridade ser ajudado. Não se pode ajudar ninguém à
força. Não se perde tempo resgatando espíritos revoltados, pois se não
querem mudar, não poderão mudar à força. Sua revolta ainda poderá
atrapalhar os trabalhos e a recuperação de outros espíritos dentro dos
postos e hospitais.
Existem
casos em que os espíritos se encontram em níveis tão baixos de
vibração que não conseguem ver e se comunicar com os samaritanos.
Desta forma não podem ser ajudados. Relatos mostram que em determinados
casos os samaritanos podem convencer o espírito a ter vontade de
melhorar, de ser socorrido e ajudado. É possível mostrar a estes
espíritos imagens das colônias e da felicidade e paz que poderá ter.
Este trabalho de convencimento pode passar pelo uso da força. É o caso
de fazer o espírito se recordar do sofrimento, dor e angústia que
passou no passado, fazendo o mesmo desejar sair daquela situação.
São muitos os espíritos que, mesmo em estado deplorável no Umbral, preferem continuar na vida em que estão.
Isto não é muito diferente do que existem aqui na Terra. Uma parcela
dos moradores de rua, mendigos, idosos e crianças continuam nas ruas
por opção. Não suportam os abrigos, a limpeza, a organização, a
necessidade de obedecer a alguém. Preferem viver livres de qualquer
lei, norma, organização, junto da miséria. Infelizmente só se pode
ajudar alguém quando este alguém quer realmente ser ajudado.
Amparadores Espirituais:
Primeira parte da matéria, publicada na Revista Sexto Sentido N. 21 - Maio de 2001
Em entrevista especial à Revista Sexto Sentido, o professor Wagner
Borges, especialista em projeção astral, fala de modo claro e objetivo
sobre os Amparadores Espirituais - seres que auxiliam as pessoas na
hora da morte - fornecendo detalhes impressionantes sobre a transição a
que chamamos morte e as dimensões do outro lado da vida. Nós sabemos
que você faz parte de um grupo de Amparadores Espirituais no plano
astral, que ajudam as pessoas na hora da morte.
— Quem são esses Amparadores e exatamente de que maneira eles, ou vocês agem?
- Os amparadores são um grupo de espíritos formado principalmente por
orientais. São egípcios, chineses, tibetanos, pessoas que já lidaram com
algo parecido aqui na Terra, em outras épocas, que desencarnaram e
estão em um nível excelente. Quando o corpo espiritual se desprende do
físico durante o sono ou na morte, ambos estão conectados por um campo
energético, que é a aura. Nessa aura estão os chacras e os filamentos
energéticos que saem desses chacras se juntam para formar uma ligação - a
ligação do espírito com o corpo através do conhecido cordão de prata.
Na hora do desprendimento definitivo ou morte, seres espirituais
bondosos e evoluídos aparecem e desconectam esses filamentos para
desprender o espírito, da mesma forma que um parteiro ajuda no
nascimento de um bebê e no desligamento da ligação que é o cordão
umbilical. Os seres desligam o cordão de prata e sobra um coto de
cordão, só que não é no umbigo, mas na cabeça do corpo espiritual.
Nesse momento, normalmente a pessoa apaga, como um mecanismo da
consciência. Então ela é puxada para um vórtice, como se fosse uma
passagem entre dimensões - por isso as pessoas que têm experiências de
quase-morte falam sobre passar por um túnel de luz, que é uma abertura
entre dimensões.
Então, os Amparadores puxam a pessoa para fora do corpo e a ajudam a
atravessar o buraco energético, fazendo com que ela saia na dimensão
seguinte, que as pessoas chamam de plano espiritual ou plano astral.
Normalmente, ela desperta algumas horas ou dias depois num hospital
espiritual. Esses hospitais foram construídos por seres avançados, que
elaboram formas mentais e as plasmam com o pensamento.
São construções energéticas que, para os espíritos naquela freqüência,
são tão sólidos quanto os objetos desta nossa dimensão terrestre. Os
espíritos mais sutis atravessam esses ambientes porque são mais
rarefeitos, mas naquela dimensão, para quem está lá, os objetos são tão
densos quanto os daqui são para nós. A pessoa se vê num ambiente
propício para a recepção de recém-desencarnados, onde o que sobrou do
cordão de prata é então rompido. A pessoa acorda num hospital
extrafísico após a morte, não porque esteja doente, mas para romper
essa conexão. Esses hospitais são locais de transição. Dali ela passa
para a dimensão correspondente ao seu nível.
Nossos pensamentos e emoções se plasmam energeticamente em nossa aura,
em nosso corpo espiritual. Assim, nós somos a somatória do que
pensamos, sentimos e fazemos durante a vida. A cada noite, quando nos
desprendemos para fora do corpo físico, o corpo espiritual carrega a
vibração de tudo que ocorreu naquele dia. Na hora da morte, a vibração
do corpo espiritual é a soma de tudo que você pensou, sentiu e fez
durante uma vida inteira. Pode-se dizer que cada pessoa que desencarna
carrega um campo vital contendo tudo o que ela é como resultado de tudo
o que desenvolveu e fez em vida. Quem tem uma vibração ‘x’ no corpo
espiritual, após a morte é atraída para o plano extrafísico de uma
dimensão ‘x’, compatível com a vibração que ela porta.
O plano espiritual se divide em subdimensões:
Muitos as dividem em sete níveis, outros em três. Os que dividem em
três fazem da seguinte maneira: plano astral denso, plano astral médio e
plano astral superior. No denso estariam as pessoas complicadas, seria
o chamado umbral, o Inferno. O plano astral superior seria o Paraíso
do Espiritismo. E o plano astral médio seria onde se encontram as
pessoas mais ou menos, ou seja, iguais a nós, mais ou menos boas, mais
ou menos complicadas. Em outras palavras, a maioria.
— E o lugar que os espíritas chamam de Umbral?
- A palavra umbral significa muro, e é a divisória entre o plano terrestre e o plano astral mais avançado.
Uma divisória vibracional, onde quem tem o corpo espiritual denso não
atravessa, como uma peneira vibracional. Eu costumo dizer que Inferno e
Paraíso são portáteis: você carrega dentro. Se está bem, o Paraíso está
dentro de você. Se sai do corpo nessa condição, você é atraído por uma
vibração semelhante a que existe em seu interior.
- A passagem para o Paraíso está dentro de nós.
- E o Inferno é a mesma coisa, é um estado íntimo.
Veja uma pessoa cheia de auto-culpa e compare com aquela imagem
clássica do diabo colocando alguém dentro da caldeira e espetando. A
auto-culpa espeta mais do que qualquer diabo, porque nem é preciso o
Inferno vir de fora: ele já está dentro e o diabo é você mesmo.
O Umbral é uma região muito pesada porque reflete o estado íntimo de
quem lá está. Você encontra lugares que lembram abismos, cavernas
escuras, tudo exteriorizado do subconsciente dos espíritos, como formas
mentais. Quando você olha no fundo desses abismos vê que está cheio de
espíritos, mas eles não voam, são densos. Você encontra favelas no
plano espiritual, cidades medievais. Os espíritos vivem presos a formas
mentais das quais, muitas vezes, é difícil escapar. São esses que os
seres evoluídos buscam ajudar nessas dimensões.
— E como eles fazem isso?
- Normalmente, resgatam os sofredores usando médiuns ou projetores
astrais fora do corpo, utilizando a energia do cordão de prata para se
tornarem mais densos e puxar as pessoas. É por isso que, desde os 15
anos, fui levado muitas vezes a esses ambientes para dar passes nos
espíritos, fora do corpo. Você dá um passe e isso muda o padrão
vibracional do corpo espiritual da pessoa.
Tão logo isso acontece, os espíritos mais avançados, que não tinham
acesso, conseguem pegar a pessoa e levar para um hospital extrafísico.
Aí começa um tratamento energético, puramente de luz, para desintoxicar
os chacras extrafísicos do corpo energético, e tratamento psicológico
para fazer a pessoa encarar sua situação, conseguir se entender e sair
daquele problema. E também é trabalho, terapia para que a pessoa saia
daquilo sem ter auto-culpa, porque a auto-culpa segura a pessoa no
passado. Ela precisa entender que Deus não condena ninguém.
Eu já passei por lugares desse Umbral em que era tudo escuro, e eu
sentia que passava por cima de pessoas que se arrastavam. A única luz
que tinha ali era a minha, um ser humano. E algumas pessoas se
seguravam em mim e falavam, "Anjo, me tira daqui!". Eles achavam que eu
era anjo porque tinha alguma luz.
— E você não tinha como tirar essas pessoas de lá?
- Não, porque tinha ido tirar uma pessoa determinada. Eu estava
direcionado para pegar uma e puxar. E também, vários daqueles que estão
ali sofrendo e pedindo ajuda, se forem tirados daquele ambiente e
levados para um lugar melhor, basta que se recuperem um pouquinho e já
começam a aprontar. Esse pessoal precisa ralar um pouco para perceber
que não se pode fazer ao outro aquilo que você não quer que façam com
você. Não é uma punição divina, é causa e efeito. O que você fez para o
outro fica marcado em você.
Eu cresci no Rio, na Baixada Fluminense. Vários amigos meus morreram
por causa de droga, outros porque se tornaram policiais e morreram em
tiroteio com bandidos, cumprindo o dever, e outros se tornaram
marginais. Um desses rapazes virou policial e fez parte de um grupo de
extermínio de bandidos. Eu já tinha me mudado para São Paulo, e ele
inclusive já não mora mais no Rio - deixou a polícia, nem sei onde
está. Eu despertei fora do corpo no Rio de Janeiro, na rua do bairro
onde cresci, e comecei a ouvir uma gritaria.
Lá na ponta da rua começou a aparecer uma energia alaranjada, pesada, e
de repente chega o rapaz correndo. Ele estava fora do corpo perseguido
por um grupo de doze espíritos, com pedaços de pau nas mãos - tudo
plasmado: facões, etc. Gritavam. "Pega, pega esse miserável!". E o
sujeito estava projetado fora do corpo, ou seja, fora do corpo ele é
perseguido pelos sujeitos que ele matou.
Eles passaram correndo perto de mim e, quando ele passou, eu vi que
estava cheio de buracos de bala, plasmado no corpo espiritual. Aí eu
entendi uma coisa que o espírito André Luiz sempre falou nos seus
livros: cada coisa que você faz para o outro fica marcada em você
espiritualmente. Cada bala que ele tinha enfiado em alguém, a marca
estava nele, porque a forma mental do ato ficou grudada nele. Se
durante o sono ele já está assim, imagine na hora em que desencarnar.
Ele vai ficar nesse plano astral denso por um bom tempo.
Lembra um pouco o filme Ghost.
- Muitas coisas ali são reais, e também o Sexto Sentido. Ou aquele
filme Amor Além da Vida, com Robin Williams - aquela parte de formas
mentais plasmadas. É a riqueza do filme. Aquela parte do Umbral, em que
ele vai buscar a mulher suicida, é baseada na Divina Comédia do Dante
Alighieri. Dante foi um grande projetor. Como vivia no século XIV, em
Florença, Itália, ele não podia falar abertamente porque iria para a
fogueira.
Aí ele camuflou os relatos. Todas as pessoas que se projetam e já foram
nesses planos pesados sabem que o Dante era um viajante astral, porque
já viram coisas parecidas. É uma outra realidade, que a humanidade não
conhece. Mas uma coisa é certa: não vale a pena fazer o mal. Não é que
Deus vai punir ou o Diabo vai pegar, mas você carrega de dentro de si
tudo aquilo para fora e forma o ambiente. Todo algoz se transforma em
vítima. O que Jesus ensinou sobre tentar fazer o bem, tentar ajudar os
outros na medida do possível não foi à toa. Aquilo não tem nada de
religioso - é código de vida.
— Você já presenciou alguns desencarnes?
- Sim. Eu já vi pessoas morrerem e servi como elemento de ajuda no
desprendimento. Outro dia tive uma experiência. Vi um barco bem
primitivo, cheio de africanos, que estava fugindo de alguma coisa. O
barco virou e todos morreram afogados. Eu vi os espíritos saírem do
corpo e, na hora, apareceu uma mulher hindu, desencarnada, que estendia
as mãos e projetava luz, puxando os espíritos e enfiando-os dentro de
um vórtice de energia. Eu já sabia que eles seriam recebidos do lado de
lá. Mentalmente ela me disse que os seres humanos são cegos e não
estão vendo esse amor, que os leva para o outro lado na hora certa. Que
todo mundo recebe assistência.
— Quem define a vinda desse ser, que chega para ajudar? Ele sabe o que vai acontecer com antecedência?
- Ela já sabe que vai acontecer. O processo de reencarnação não é
aleatório. Existe uma organização extrafísica, com seres mais avançados
que coordenam os processos daqueles que estão submetidos à roda
reencarnatória. Vou dar um exemplo: quando você era pequeno, você não
escolheu o colégio em que estudou - seu pai e sua mãe o levaram para lá.
Depois, você cresceu e pôde escolher seu caminho.
Quando uma consciência ainda não sabe o que é melhor para ela, seres
mais avançados coordenam o processo até ela alcançar a maturidade para
decidir o caminho. Então, esses seres fazem com que ela reencarne em
países e situações adequados para aquela determinada alma aprender o
que precisa. Às vezes, você vem para uma vida para aprender uma única
característica que está faltando.
Nós temos livre-arbítrio e podemos, por exemplo, encurtar o tempo. O
suicida é um exemplo disso. Ele vem com uma carga vital e acaba se
suicidando. Vamos chamar a vida na Terra de ano letivo: o corpo é o
uniforme, o planeta é a escola. Você é enviado para uma série, cada
vida é uma série. Ao longo da vida certas coisas vão acontecer e não
são livre-arbítrio, mas experiências que esses professores preparam
para que a pessoa aprenda algo.
Mas existe o livre-arbítrio. Dentro da sala de aula, o aluno não
escolhe o currículo que vai estudar, mas, por exemplo, pode escolher
fazer amizade com o colega ao lado ou não. Ele pode estudar mais ou
menos. Pode quebrar a carteira ou não. A postura do aluno dentro da
sala de aula é livre arbítrio - o currículo que o aluno vai estudar é
programado. Como o aluno reage a esse currículo é livre arbítrio.
—
E os ciclos familiares? Dizem que ficamos reencarnando junto com as
mesmas pessoas de um determinado ciclo até as pendências entre todas
serem resolvidas.
- Depende - isso também é relativo. Existem milhares que reencarnam ao
longo dos séculos e acabam se encontrando ao longo das vidas, mas têm
muitas pessoas que ainda estamos conhecendo, que não vêm de uma vida
passada. Alguns se perguntam: se há reencarnação, por que a população
da Terra continua aumentando? Porque vêm pessoas de outros planetas
para cá. Existem milhares de humanidades semelhantes à nossa,
espalhadas pela galáxia, na mesma evolução que nós. Existem milhares de
outras bem superiores, e milhares bem inferiores.
— O que ocorre quando existe uma grande catástrofe, como terremotos?
- É uma espécie de carma coletivo. As pessoas são atraídas para o
lugar. Por exemplo, se precisa passar pela experiência de morrer em um
terremoto, você não vai nascer no Brasil, mas na Califórnia, nas
Filipinas, no Japão, em países sujeitos aos terremotos. O pessoal que
programa isso do lado de lá vai encaixar a pessoa num lugar em que ela
passe por aquela experiência. Isso já é direcionado.
Quando ocorre a tragédia coletiva, o pessoal do lado de lá já sabe com
antecedência e todos se preparam bem antes. Do mesmo jeito que existem
bancos de sangue nos hospitais, existem bancos de energia do lado de
lá. Como esses espíritos são sutis e as pessoas que estão
desencarnando, muitas delas, estão em condições bastante densas, vários
meses antes eles começam a extrair energia de médiuns, de pessoas
bondosas, de grupos ocultistas, espíritas, iogues.
Eles captam essas energias sem ninguém saber e vão guardando dentro de
aparelhos extrafísícos. Quando ocorre a tragédia, eles usam essa
energia para romper os cordões de prata, porque são energias de seres
humanos para seres humanos, mais compatíveis. Eu já vi isso do lado de
lá. Esses seres espirituais que ajudam - os chamados amparadores, guias
espirituais ou benfeitores - são pessoas, seres humanos desencarnados.
Entre eles você vai encontrar desde gente quase igual a nós, do mesmo
nível, pessoas bacanas, até aquele ser super-avançado que nem mais
parece gente como nós, mas uma criatura totalmente de luz.
— E como alguém é recrutado para essa função?
- Na verdade, nós somos agentes interdimensionais e já fazíamos parte
dessa equipe do lado de lá. Apenas reencarnamos para servir de suporte
aos outros. A maioria dos sensitivos que conheço é dessa turma, e é por
isso que a comunicação que tenho com eles é natural. Eu não acho que
eles são superiores a mim, eles são meus colegas. Agora, é claro que vai
ter um colega mais ou menos igual, um mais complicado e um mais
avançado, como qualquer grupo de amigos. Você vai ter um amigo que é
gênio, um amigo que é chato e um que é igual a você. Espíritos são
apenas seres humanos extrafísicos, eles não são divindades. Por exemplo,
eu não faço preces para espíritos. Quando ergo a mente em
agradecimento, penso num Todo, numa Consciência Cósmica, e se eu tiver
de pensar em alguém, penso em alguém como Buda ou Jesus, não como foco
religioso, mas como foco de inspiração, de exemplo.
— Você tem um mentor?
- Tenho vários mentores. Existem sempre dois ou três que me acompanham
há mais tempo. Um deles se chama Vyasa, um hindu, e é quem eu chamo de
mentor de muitas coisas que escrevo. Esse é muito presente. Tem outro
que aparece como um chinês. E, dependendo da atividade do momento, um ou
outro é mais presente.
Tecnicamente falando, guia espiritual é qualquer um que ajude você em
algum caminho. Até o ser humano ao seu lado pode ser seu guia, se ele
abre caminho para você. Mas, por melhores que sejam os guias, nenhum
deles pode caminhar por nós. O que eles podem fazer é apontar caminhos,
sugerir idéias. E os guias também não tiram obstáculos do caminho,
porque esses obstáculos nos fazem crescer. Isso equivale a uma prova na
qual o professor não pode dar as respostas ao aluno.
O guia, que é um professor, um mestre extrafísico, não pode dar
resposta de alguns dramas, porque você aprende mais na crise. Se o guia
eliminasse a prova, a pessoa não desenvolveria aquela qualidade. A
função do guia, então, é tentar inspirar, para que você agüente o
tranco da prova, para que sua paciência seja grande, para que seu amor
não decaia, para que sua luz continue acesa, mesmo que tudo esteja em
trevas à sua volta.
— E quando o guia vê, por exemplo, que uma pessoa vai cometer suicídio?
- Ele tenta o máximo possível jogar ondas mentais para ajudá-la. Só que
a pessoa costuma estar tão fechada em suas próprias formas mentais,
que fica impermeável. É a mesma coisa que tentar conversar com um
bêbado. Ele não escuta. Eu costumo dizer que muitas pessoas estão
embriagadas emocionalmente: elas não bebem álcool, mas bebem emoções
pesadas, tão pesadas que a capacidade de discernimento desaparece.
A pessoa é impermeável a tudo de bom que alguém tenta dizer para ela
aqui mesmo, na Terra; imagine do lado de lá. Aí entram as leis de causa
e efeito: a cada um segundo os seus pensamentos, os seus sentimentos e
os seus atos. É a lei mais justa que conheço, na qual cada um recebe,
lá na frente, aquilo que fez.
Nós vamos semeando a pista em que iremos andar; alguns jogam pregos, e
daqui a pouco começam a furar o pé nos pregos que jogaram. Mas existem
pessoas que jogam flores. Isso é causa e efeito, é carma, não tem nada a
ver com punição. O umbral não é criação divina, é criação humana,
porque esse plano é plasmado a partir das coisas trevosas que estão
dentro de nós. Foi o ser humano trevoso que criou o plano astral
pesado, da mesma forma que o ser humano avançado criou o plano astral
avançado.
—
Existem idosos que desencarnam e seu espírito se manifesta para
pessoas 20, 30 anos depois com a mesma aparência envelhecida. Outros
parecem mais jovens. Por que?
- O corpo físico não reflete nosso estado íntimo. Por exemplo, eu posso
estar mal, mas disfarçar e ficar rindo, e você não vai saber que estou
mal. O corpo físico, o rosto, é uma máscara que não reflete o que
pensamos, por isso, podemos enganar uns aos outros.
Quando você sai do corpo, o corpo espiritual reflete o que você pensa,
de modo que não dá para enganar o seu estado íntimo. Até aqui, no plano
físico, às vezes você vê um ancião e ele tem viço na expressão; outras
vezes você vê um jovem e ele está apagado. Quando a pessoa deixa o
corpo, o espírito que estava dentro dele, independente da idade, pode
remoçar, porque seu estado íntimo é jovem e o corpo espiritual plasma
uma imagem remoçada. Aquele que estava mal pode aparecer envelhecido,
carregado.
— Se a pessoa deixa o corpo com uma doença, ela pode continuar com a doença no astral?
— Pode continuar até se desprender do condicionamento da doença. Por
exemplo, muitos cegos passaram tantos anos sem enxergar que acham que
não conseguem ver. Então, às vezes é feito um trabalho psicológico para a
pessoa perceber que não está cega e que aquilo é um condicionamento.
Uma vez eu vi um desencarnado que voava numa cadeira de rodas. Ele não
saía da cadeira porque passou 50 anos sentado em uma. Essa cadeira não
era mais física, virou psíquica, era o apoio dele. O homem desencarnou e
carregou a forma mental da cadeira de rodas. Depois de um tempo ele
vai se descondicionar e passar a voar normalmente, mas às vezes a morte
não quebra um condicionamento.
—
Mesmo depois do espírito ter passado por um hospital extrafísico, onde
seu cordão astral é rompido, ele passa por um tratamento para se
adaptar à nova realidade de sua existência sem corpo?
- Muitas vezes. O tratamento nos hospitais é energético, mas quem pode
mudar sua consciência? Pode-se tentar mudar a energia, deixar a pessoa
mais leve, mas ela mesma pode fazer esse processo ficar arrastado,
lento. Sem falar daqueles que não aceitam ter morrido, devido a vários
fatores.
A pessoa se vê num corpo espiritual que reflete a aparência do físico;
ela olha para si mesma e pensa que não morreu, porque está com o mesmo
corpo, ou porque Jesus não apareceu como tinha sido prometido, ou
porque achava que depois da morte ia ficar dormindo até o dia do Juízo
Final. E, se perguntam a ela por que ninguém a vê, ela diz que estão
todos cegos.
A pessoa arranja mil e um motivos para não admitir o que aconteceu.
Imagine as pessoas que negam a morte a vida inteira, quando morrem elas
não vão querer discutir isso e arranjam uma camuflagem psicológica,
distorcendo a realidade. Uns falam que é um pesadelo, que vão acordar e
descobrir que tudo aquilo não é verdade. Ou que os espíritos à sua
volta são demônios, que estão torturando. A pessoa fica num estado de
confusão e, às vezes, demora para melhorar.Toda pessoa que está bem por
dentro tem um processo muito mais rápido do lado de lá. E uma coisa com
a qual as pessoas não podem se enganar: uma excelente pessoa pode
morrer violentamente, atropelada, ou assassinada. O fato do corpo dela
ter ficado em picadinhos embaixo de um carro não significa que ela
esteja mal.
Um segundo depois ela pode estar bem do lado de lá.
E o fato de alguém morrer na cama, dormindo, não garante que ela vá
estar bem do outro lado. Tem muito pilantra que morre dormindo. As
pessoas se iludem com a aparência do cadáver. O gênero de morte não
determina a qualidade da consciência, porque o que determina essa
qualidade não é a morte e sim o que se fez em vida.
— Existem pessoas que, antes de deixar o corpo, começam a ver parentes já falecidos?
- Isso porque eles geralmente vêm ajudar, vêm puxar a pessoa para fora.
Ainda mais alguém de idade, que já está adoentado, com os sentidos
físicos amortecidos. Essa pessoa está tendo um adiantamento e, dias
antes, já começa a ver o pessoal. Eu acho legal a pessoa se desprender
consciente do processo, porque ela carrega essa certeza dentro dela e,
nas próximas vidas, nasce encarando a questão da morte como algo
natural.
Uma dica que eu dou para o leitor:
- Se a pessoa porventura estiver saindo do corpo na hora da morte, e
estiver consciente, ele vai ver seres a sua volta. Se vir algum vórtice
energético, ela deve entrar, porque irá fazer uma passagem de dimensões
tranqüila.
- Se ela não vir ninguém, porque, às vezes, devido à diferença
vibracional nessa hora, o cordão de prata ainda não se rompeu; os seres
estão ali, mas a pessoa não está vendo.
Um conselho que eu dou é estender as mãos para a frente e projetar luz
no centro da testa. O que acontece? O padrão dimensional do corpo
espiritual dela muda e ela vê todo mundo ao redor.
— E o que acontece depois que alguém desencarna, passa por um hospital e já se encontra adaptada a sua dimensão?
Nessas dimensões existem cidades extrafísicas plasmadas por seres
avançados, nas quais vivem comunidades de espíritos. Quando a pessoa
sai do corpo, vê o ambiente imediato, o quarto, a cama. A próxima
dimensão é o umbral, o plano astral mais pesado. Passando por ele,
estão os hospitais extrafísicos e, a seguir, as cidades astrais. A
pessoa não precisa passar por uma dimensão inferior para chegar à
outra, porque é uma questão de sintonia. Não é um deslocamento
espacial, mas um deslocamento de consciência.
Essas cidades, que existem sobre os lugares físicos, lembram os
ambientes imediatos de onde a pessoa saiu. Por exemplo, uma cidade
extrafísica por cima de São Paulo reflete uma realidade igual à de São
Paulo. Os espíritos mantêm uma realidade igual paralela para que a
pessoa se sinta ambientada logo que desencarna.
Nessas cidades espirituais não existem problemas de dinheiro ou
violência - é como se fosse a humanidade legal, projetada do lado de
lá. É um ambiente humano, com nível igual ao nosso aqui, só que
projetado do lado de lá. Então, as pessoas têm atividades de trabalho,
lazer, como aqui, mas tudo simplificado e aprofundado. Ou seja, é o
plano físico perfeito.
Depois dessas cidades extrafísicas, em que a pessoa recupera a
lembrança de vidas passadas, reaprende a voar, retoma ao seu nível, ela
passa para outra freqüência, mais compatível com seu estado interno.
São os chamados lugares de estudo e aprendizado. Todo mundo que está
ali sabe que teve outras vidas, lembra de tudo, sabe mexer com energia e
já ajuda os outros.
Nesses ambientes você ainda vê a divisão homem e mulher. Espírito não tem sexo, mas eles mantêm a identidade.Fonte:
- Semeando e Colhendo” – Hercílio Maes (Ed. Freitas Bastos)
- Nosso Lar” – André Luiz (Espírito) / Psicografado por Francisco Cândido Xavier (Ed. FEB);
- Três Arco-Íris / Uma Colônia de Luz” – Josué (Espírito) / Psicografado por Eurípedes Kühl (Ed. Petit);
- Violetas na Janela” – Patrícia (Espírito) / Psicografado por Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho (Ed. Petit);
- Obreiros da Vida Eterna” – André Luiz (Espírito) / Psicografado por Francisco Cândido Xavier (Ed. FEB)
- Vivendo no Mundo dos Espíritos” – Patrícia (Espírito) / Psicografado por Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho (Ed. Petit);
- Após a morte do corpo físico, a alma se encontra tal qual vive
intrinsecamente.” (Do livro “Nosso Lar” / Cap. 16 - André Luiz / Chico
Xavier;
- Os sofrimentos que torturam mais dolorosamente os Espíritos, do que
todos os outros sofrimentos físicos, são os das angústias morais.” (O
livro dos Espíritos – Questão 255;
- Umbral, situado entre a Terra e o Céu, dolorosa região de sombras,
erguida e cultivada pela mente humana, em geral rebelde e ociosa,
desvairada e enfermiça.” (Do livro “Ação e Reação” - André Luiz / Chico
Xavier;
- O estado de tribulação é pertinente ao espírito e não ao lugar. Esses
lugares não são infelizes, de vez que infortunados são os irmãos que
os povoam...” (Do livro “E a Vida Continua” - André Luiz / Chico
Xavier;
- Se milhões de raios luminosos formam um astro brilhante, é natural
que milhões de pequeninos desesperos integrem um inferno perfeito.
Herdeiros do Poder Criador, geraremos forças afins conosco, onde
estivermos.” (Do livro “Libertação” - André Luiz / Chico Xavier)
Comentários
Postar um comentário
O BLOG É FEITO DE RELATOS ENVIADO PELOS OS LEITORES ,NÃO SABEMOS FAZER NENHUM TIPO DE RITUAL ,
SOMOS APENAS BLOGUEIROS
Significado dos sonhos-sonho-famosos-misterios-ultimas noticias-atualidade-significado-star-fofoca-babado dos famosos-te conto tv-EntertainmentTelevision-program Fofocas-supercelebridade--reality showcorbetura-Você Sabia?-interpretação de sonhos-Fatos Desconhecidos-Fatos Desconhecidos-voce sabia-lendas urbanas-NOTICIAS - #BABADOS #ATUALIDADES
CURIOSIDADES -MISTÉRIOS - ULTIMAS NOTICIASfamosos-signos datas-eusonhei-babado -dos- famososEntertainmentTelevision-significado de sonhos-significado sonhos -significado dos sonhos -sonhos significado -livro dos sonhos - dicionário dos sonhos -significado dos nomes - signos e datas -sonhar com ,sonhar ganhando dinheiro ,dicionario dos sonhos-sonho,sonhar que ganha dinheiro, todos os sohos
==========================
#sonho #famosos #misterios #ultimas noticias #atualidade #significado #star #fofoca #babado dos famosos #te conto tv
NOTICIAS - #BABADOS #ATUALIDADESCURIOSIDADES -MISTÉRIOS - ULTIMAS NOTICIAS
significado de sonhos valbeijo
---
Você já se perguntou o que significam seus sonhos? Já teve um encontro sobrenatural? Quer saber mais sobre mistérios e esoterismo?
Então, este blog é para você!
Aqui, você encontrará artigos e relatos sobre:
Significados dos sonhos:
Descubra o que os seus sonhos estão tentando lhe dizer.
Relatos sobrenaturais:
Compartilhe suas experiências com fantasmas, OVNIs e outros fenômenos misteriosos.
Mistérios:
Descubra as histórias por trás de eventos e lugares inexplicáveis.
Esoterismo:
Aprenda sobre as diferentes tradições e práticas espirituais.
Acesse o blog hoje mesmo e descubra um mundo de possibilidades!
#significadosdossonhos #relatosobrenatural #mistérios #esoterismo