Desvendando O Caibalion: As Leis Herméticas e o Pensamento Divino

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Desvendando O Caibalion: As Leis Herméticas e o Pensamento Divino https://youtu.be/xgSXvN9bcMw?si=5xPl2HP8b6FKe4IY https://youtu.be/QK8hKOb4hrk?si=n-6a-yZVdHqlqfAT Este é um mergulho inicial em **O Caibalion**, um livro fascinante que considero uma verdadeira revelação, quase como se revelasse o próprio **pensamento de Deus**. Compartilho com vocês as minhas percepções superficiais sobre as **sete leis herméticas**, pois sei que este é um estudo profundo que exige tempo e dedicação para ser compreendido em sua totalidade. --- O Caibalion, Leis Herméticas, Espiritualidade, Filosofia, Autoconhecimento, Desenvolvimento Pessoal, Pensamento de Deus, Consciência, Universo. **Hashtags:** #OCaibalion #LeisHermeticas #Espiritualidade #FilosofiaHermetica #Autoconhecimento #DespertarDaConsciencia #UniversoMental #LeiDaAtracao #TransformacaoPessoal #SabedoriaAntiga --- Este livro é, sem dúvida, um convite à **alquimia pessoal**. É uma obra que se revela gradualmente à medida ...

Ponto cego




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Ponto cego
categoria: Autoconhecimento
08/07/2009 - por Miriam Cristina


Nosso olhar é limitado, pois existe um “ponto cego”, isto é “um fenômeno da visão que nos impede de enxergar determinados objetos, há uma mancha no campo visual em que os objetos não são vistos. Apesar de o olho ser o órgão responsável pela visão, possui uma zona de não visão”.

Em nossas vidas, a “não visão”, se apresenta sob os mais diferentes tipos de “cegueiras”, sejam elas mentais ou espirituais, são aqueles pontos que não conseguimos ver em nós, que nos impede de enxergar realmente quem somos, temos uma visão distorcida, pois como não podemos enxergar o todo, ficamos com uma visão parcial de quem somos, o que nos leva muitas vezes a tristeza, a relacionamentos insatisfatórios, a comportamentos destrutivos, a insatisfação conosco, a depressão.

Mas é possível ultrapassar esse “ponto” cego “? Segundo um adágio popular, o” olhar é a janela da “alma”, isto é ele reflete o que carregamos dentro de nós, nossos sentimentos e paixões aqui entendidas, como a ira, a inveja, ódio, etc., isto é dizer que o olhar reflete o que vai dentro de nós, ao mesmo tempo em que ele exterioriza o que vai dentro, ele também interioriza o que está fora de si.



Podemos concordar em parte, e dizer que ele o olhar, é também a “porta da alma”, poder-se-ia por analogia dizer, que aquilo que entra pela janela é o ladrão, pois o dono da casa entra pela porta, assim eles podem entrar através dos nossos 05 sentidos (olfato, paladar, tato, visão e audição), ou 06 se considerarmos a mente como mais um deles, são “ladrões”, pois entram por vias laterais, e não pela a porta principal e nos roubam o “olhar correto”.

Mas o que seria essa porta de entrada? A porta seria aquele ponto que liga nosso mental ao espiritual, ou seja, é o elo de ligação do homem entre a terra e o céu, o ponto de equilíbrio, a fonte de onde emana nossa natureza sagrada. Está presente, em todas as religiões, filosofias espirituais, no ocultismo e na yoga, é muito conhecido por terceira visão, o olho que tudo vê, ou mais precisamente o “olho espiritual”. Onde ela se localiza? No chacra frontal, isto é fica no meio do cérebro, na altura dos olhos. Quem seria o dono da casa? O dono da casa é nossa “alma”, nossa essência.



Para Descartes, esta “porta”, isto é a ligação da alma ao corpo, é a glândula pineal, isto é, a epífise, conhecida como a glândula secreta, onde se encontra a sede da alma. Descartes separou, a alma e corpo, para ele a essência da alma é pensar, a do corpo é ser um objeto no espaço. E no entanto, o pensamento está preso a esse fragmento de extensão. A alma age sobre o corpo e este age sobre ela.

Através de práticas como meditação, yoga, orações, filosofia, religião, astrologia, tarô, etc. vamos desenvolvendo nossa percepção, abrindo portais, refinando nossa alma, ampliando nosso estado de consciência, estas podem nos levar a ver o “mundo exterior” com mais clareza e, deixar entrar em nosso “mundo interior” aquilo que realmente é relevante e verdadeiro, e não o que é falso e superficial, que só ocupa nosso tempo e energia, e as vezes destrói nossa maiores esperanças.



Dizer ponto cego é dizer que, talvez essa imperfeição, esse fenômeno que ocorre em nossa visão, seja somente um pretexto, para que o homem busque o olhar correto, isto é retorne a fonte, volte a origem, através da porta da alma. Por que nossa visão pode ser cega, mas nossa alma não.

Miriam Cristina
Filósofa
miriamzarst@yahoo.com.br

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